quinta-feira, 30 de abril de 2009
Eça no Indie II
http://diario.iol.pt/cinema/singularidades-de-uma-rapariga-loura-maniel-de-oliveira-indielisboa/1060572-4059.html
Aumentar a escolaridade obrigatória, diminuir o número de alunos por turma
profs de Português e Matemática só com 3 turmas;
turmas só com 22 alunos.
Esta são as principais novidades da proposta de projecto-lei do Bloco que é hoje discutida na Assembleia da República.
Adivinha-se um debate acesso.
José Luandino Vieira - livros na prisão

Depois, pareceu-me que gostaram mesmo. Este pequeno romance, escrito na prisão (outra prisão para além daquela de que Luandino nos fala nesta entrevista ao Público), faz um retrato dos musseques, bairros de Luanda, com personagens, adultos e crianças, que conquistaram a simpatia dos jovens leitores.

Esta foto de um musseque não é minha. Pode ser vista neste blogue sobre Luanda. Vale a pena espreitar para conhecer Luanda.
Maria do Carmo Vieira em livro
Eugénio de Andrade, Caeiro, Pessoa, Guerra Junqueiro, Camões... A autora critica as "orientações institucionais" que continuam a "menorizar os nossos alunos, a atrofiar as suas capacidades e a negar-lhes a cultura a que têm direito, tornando-os vítimas de um ensino que os coloca ignorantes e indefesos perante uma sociedade exigente e desumanizada". Maria do Carmo Vieira defende: "Se cultivarmos nas crianças e desde tenra idade o gosto e o prazer de ouvir cantar e contar histórias, elas tornar-se-ão gradualmente fiéis amantes da leitura."
BW
quarta-feira, 29 de abril de 2009
A Ronda do Soldadinho
É preciso situar esta letra de José Mário Branco, aqui cantada pelo Grupo Vozes na Luta (só o nome da banda diz tudo!). Gosto muito mais da versão simplificada de Isabel Silvestre, no álbum A Portuguesa, basicamente porque deixa cair as estrofes onde se incita à luta contra o capitalismo! Não gosto nada do que fizeram com a música no Youtube, mas aqui fica...
Secção da Alegria II - sonhos a custo zero nas bibliotecas
Nestes espaços, que se desejam feitos à sua altura e medida, com a cor e vida das crianças, elas devem poder criar laços. Entre elas e os livros em primeiro lugar, mas entre elas e os outros, pais, irmãos, amigos. A ida à livraria, em lugar da ida a um fun centre, pode ser um momento de intimidade e festa.
Bibliotecas
Também em muitas bibliotecas já se acabou o tormento do silêncio para os mais pequenos. Naquelas que possuem uma secção da alegria, os meninos podem rir de uma história, podem recontá-la aos amigos, podem apropriar-se dela. Têm almofadas, cor e desenhos nas paredes.
As bibliotecas terão a vida que nós lhes dermos ao levar lá os nossos filhos, sobrinhos, alunos, amigos…
Fica o convite.
Procurar a biblioteca do bairro, pode ser uma aventura com um final feliz. Aqui, a custo zero, há muito sonhos à venda.
Fica a sugestão.
Ana Soares
Para a pesquisa de bibliotecas municipais:
http://www.universia.pt/conteudos/bibliotecas/bibliotecas_municipais.jsp
http://catalogolx.cm-lisboa.pt/#focus
Eça no Indie 2009

terça-feira, 28 de abril de 2009
Marta Neto - Exposição na Biblioteca Municipal D. Dinis

Secção da alegria
Sinais
http://tsf.sapo.pt/podcast/files/sin_20090127.mp3
Ana Soares
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Bimby em livro
domingo, 26 de abril de 2009
Novo romance de Pepetela - agenda e sugestões


sábado, 25 de abril de 2009
25 de Abril, sempre!
O aviso tinha como base a experiência do comunismo, mas também podia ser aplicado ao salazarismo.
Por isso, é importante que os mais novos saibam que o 25 de Abril de 1974 não é mais um feriado, mas é o dia que marca uma nova era. A de podermos expressar as nossas opiniões, discuti-las e partilhá-las. A liberdade é um direito que abre as portas a todos os outros. E os mais pequenos têm que saber isso, para crescer no respeito pela liberdade dos outros.
Não convido a descer a Avenida – embora a participação em actos públicos também seja uma experiência pedagógica -, mas a ler sobre o tema!

Vinte cinco a sete vozes, de Alice Vieira, publicado pela Caminho, é um trabalho de casa de uma estudante sobre o 25 de Abril, com base no testemunho, em discurso directo, de sete pessoas.
BW
Romance do 25 de Abril

João Pedro Mésseder escreveu Romance do 25 de Abril em prosa rimada e versificada. É a história de um menino chamado Portugal "que fora camponês e operário e em soldado se tornara" e que sofreu e lutou para realizar o sonho da liberdade. O texto bonito, embora um pouco maniqueista, pode ser uma primeira abordagem para pais e filhos fazerem à ditadura e ao 25 de Abril. Alex Gozblau ilustra este livro da editora Caminho.
BW
sexta-feira, 24 de abril de 2009
25 de Abril nas escolas.

No 11º ano, a obra Felizmente Há Luar!, de Sttau Monteiro, proporciona esta reflexão.
Este ano, na escola, descobrimos o grupo Petrus Castrus e integrei na minha planificação de aulas sobre a referida peça de teatro uma reflexão sobre algumas das músicas desta banda dos anos 60/70.
"falta saber qual é o futuro que vence
falta saber qual é e a quem pertence"
Ouvindo, lendo e interpretando alguns dos seus poemas, vimos como aquela juventude via e sentia o regime que tanto os oprimia, descobrimos os sonhos que tinham e as batalhas que travaram. Falámos dos sonhos que hoje, 35 anos depois, faltam a alguns.
Deixo como sugestão o CD Mestre, editado pela Valentim de Carvalho
Ana Soares
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Escolaridade obrigatória
E para quando um sistema eficiente e interessante, que cative todos os alunos, que os faça ir até ao fim? Sem a ameaça de perda da qualidade do ensino?
Qualidade e quantidade “não são inconciliáveis”, responde a ministra Maria de Lurdes Rodrigues. Embora admita que “o objectivo exige muito da sociedade portuguesa, da escola, dos professores e das famílias” porque ter todos os alunos na escola, durante mais anos, trará o problema da diversidade...
Com esta medida, suspeito que o ensino privado de qualidade sai a ganhar. Os alunos que até agora saiam no final do 3.º ciclo para a escola pública, mais precisamente para os antigos liceus, vão pensar duas vezes. Afinal, os bons professores estão a pedir a reforma antecipada e a escola pública passará a acolher todos, incluindo os que não querem lá andar. Não sei se os pais estão dispostos a arriscar.
BW
Alargamento da Escolaridade Obrigatória e do Plano Nacional de Leitura
Dia Mundial do Livro cheio de novidades na educação.
Alargamento do Ensino Obrigatório
Destacamos a aprovação pelo Conselho de Ministros da proposta para alargamento da escolaridade obrigatória de nove para doze anos (para todos os alunos que a partir do próximo ano frequentem o ensino) e a universalidade da educação pré-escolar para as crianças a partir dos cinco anos de idade.
Esta última é muito bem vinda, uma medida urgente para bem das famílias, economia, taxa de natalidade, enfim...
Quanto à primeira, é claro que é discutível, não o alargamento em si, mas o que ele pode representar.
Se tivessemos a certeza que todos teriam a oportunidade de serem jaguares é claro que a questão ganharia consenso! Implicitamente, a Srª Ministra comparou a "produção" de alunos e carros, quando, respondendo a algumas críticas, referiu que qualidade não é inimiga da qualidade, palavras que ouvi há que ouvi há pouco e que vos sugiro que oiçam também.
Leia mais aqui e oiça aqui.
Plano nacional de Leitura no pré-escolar
Hoje, na sessão de abertura da Conferência Nacional de Educação de Infância, a Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, anunciou que o Plano Nacional de Leitura vai ser alargado ao pré-escolar já no próximo ano lectivo.
Leia mais aqui.
Dia Mundial do Livro - Saramago e J. Luís Peixoto
José Saramago lança hoje um livro, denominado Caderno, onde surgem compilados os textos que publicou no seu blogue entre Setembro de 2008 e Março de 2009. Na esteira dos Cadernos de Lanzarote, encontramos nesta obra a espontaneidade das reflexões de Saramago. Apesar dos posts estarem disponíveis on-line (ver link na nossa lista de sugestões), nada se compara a lê-los em papel. Estes posts compilados são, sem dúvida, uma excelente prenda para o Dia Mundial do Livro. A não perder!
O quarto romance.
José Luís Peixoto verá reeditado o seu primeiro romance, Morreste-me, em Junho e , no Outono, prevê-se a publicação de um novo romance.
Aguardaremos ansiosos por este novo título, até lá sugerimo-vos Cal. Este é uma excelente escolha, principalmente para os que não conhecem ainda a sua obra, pois este volume reúne vários contos, alguns poemas e textos dramáticos, pelo que é uma boa introdução ao universo deste jovem, mas já amplamente reconhecido, escritor.
Ana Soares
Dia Mundial do Livro - crianças

Reúne este livro, a meu ver e dos mais pequenos cá de casa, várias virtudes: tem gigantes, um rei maluco (quer fazer uma biblioteca, imaginem lá!), traças perigosas (que querem comer os livros), um morcego guardião da biblioteca e uma fada que devora livros num sentido mágico, como só as fadas conseguem fazer! Juntamos a isto umas ilustrações bem divertidas e um texto com a qualidade com que Luísa Ducla Soares habitualmente nos surpreende e temos como resultado final um livro de sucesso. Vale a pena procurar nas bibliotecas e livrarias.
Feliz Dia do Livro para os mais pequenos!
Ana Soares
Luísa Ducla Soares, A Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas, Livros Horizonte
De pequenino...
Para mim, o paraíso era a produção do programa ir lá a casa, enchê-la de estantes anti-pó, cheias de todos os livros que estão nas nossas listas de desejos e de compras!
Livros para nós, adultos, e para eles, crianças, se faz favor!
Dos livros em esponja, plastificados, com uma única imagem aos com 200 páginas, cheias de letras e sem bonecos. Esta será a evolução natural dos nossos filhos como leitores. Por isso, o Dia Mundial do Livro é uma ocasião tão boa como qualquer outra para oferecer um livro aos mais pequenos e para partilhar com eles a leitura.
BW
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Rainha do surf ou fada do lar?

O cartaz da Triumph é óptimo para introduzirmos os mais pequenos em conceitos como a igualdade de direitos e a partilha de tarefas domésticas.
A mulher quer-se em casa, a engomar, submissa e feliz?
Infelizmente, este não é um conceito do passado. No âmbito do International Social Survey Program, foi feito um inquérito a 18 mil casais entre os 25 e os 65 anos, em 34 países europeus. Os dados revelam que Portugal fica acima da média europeia em termos de horas de trabalho das mulheres. Elas trabalham cerca de três horas diárias em tarefas domésticas, não remuneradas. Ao passo que eles dedicam apenas seis horas semanais à casa.
Há mais uma série de estudos que desembocam nas mesmas conclusões: elas trabalham fora e dentro de casa; eles não.
O cartaz pode servir ainda para falarmos sobre a exploração publicitária do corpo feminino, mas pode ficar para outro dia!
BW
terça-feira, 21 de abril de 2009
A Madeira é um jardim
António Mota e Elsa Navarro na Livraria Papa-Livros
Educar para a Ecologia II
Neste link, que nos pode encorajar, surgem compilados vários pequenos "episódios" com animais que, de uma forma bem divertida, nos ajudam a mudar comportamentos.
Apesar de não ser em português, é óptimo para explorarmos com os nossos alunos, filhos, afilhados, amigos.
Vá lá, espreitem e tragam os vossos miúdos a visitar o nosso blogue.
Ana Soares
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Aos sábados em Coimbra
http://www.museudaciencia.pt/index.php?iAction=Actividades&iArea=14&iId=84
Educação para a Sexualidade - Família e Escola
Aqui fica a partilha.
Ana Soares
sábado, 18 de abril de 2009
McEwan e a essência do ser humano
BW
McEwan e as mudanças climáticas
BW
Ian McEwan em discurso directo

Sobre a solidão:
"A solidão é um luxo, é uma grande invenção moderna."
Razão vs. emoção:
"Não podemos confiar em alguém que seja só racional."
"Os cientistas começaram a invadir o território dos novelistas, também eles se interessam pela emoção."
"Somos profundamente supersticiosos mas inventamos tecnologia. Vivemos na era de ouro da ciência e tecnologia."
Razão vs. fé:
"A fé sempre foi uma virtude humana positiva. Com o 11 de Setembro vimos homens cheios de fé a fazer coisas horríveis. Descobri que a fé tem um lado obscuro."
"Se queremos saber algo sobre a fotossíntese não vamos à Igreja, porque não é esse o território da ciência."
Sobre o processo de escrita:
"É difícil escrever com as lentes da felicidade, essa celebra-se na poesia. A novela [como género literário] é sobre a essência humana e nós somos fascinados pelos mal-entendidos."
"Escrever não é um processo racional, quando começo nunca sei o que estou a começar."
"A novela é uma forma maior da bisbilhotice."
"Gosto do realismo da ficção, não estou interessado no mágico [na literatura fantástica]."
BW
Consenso partidário
A lei foi discutida, discutida e acabou por ser aprovada por Democratas e Republicanos. Houve consenso em torno de um problema flagrante - o estado da educação nos EUA - e os partidos uniram-se. Era bom que em Portugal se fizessem pactos em torno de questões essenciais como a Educação, a Saúde e a Justiça. Se assim fosse, professores e alunos não se queixariam, de quatro em quatro anos, com as novas reformas e mudanças impostas por cada novo ministro da Educação. Se houvesse maior consenso provavelmente os resultados académicos dos estudantes portugueses seriam melhores.
BW
PS1: O princípio da lei dos EUA é bom, o modo como se chega a ele é que pode ser mais polémico: há exames anuais para todos os anos; as escolas públicas que não conseguem atingir os objectivos deixam de ser financiadas ou podem mesmo fechar. Os sindicatos dos professores norte-americanos continuam a criticar a lei.
PS2: Spellings foi o único membro do gabinete de Bush que aceitou ser entrevistada por Jon Stewart.
The Daily Show With Jon Stewart | M - Th 11p / 10c | |||
Margaret Spellings | ||||
thedailyshow.com | ||||
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Mas não só!
The Colbert Report | Mon - Thurs 11:30pm / 10:30c | |||
Margaret Spellings | ||||
colbertnation.com | ||||
|
Educar é ensinar a ver
Palavras de Rubem Alves que, do outro lado do mar, pode ser visitado em
http://www.rubemalves.com.br/
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Conversas sobre sexualidade

Feita a pensar nos pais, apresenta capítulos para as diferentes idades e a começar nos "nossos filhos ainda bebés" (sim, porque a educação para a sexualidade começa aqui) e a terminar na segunda etapa da adolescência (15-18 anos). Enquanto os filhos lêem "Para onde foi o Zezinho" ou o livro da Lynda Mandara, os pais podem ler estas conversas.
Ana Soares
Educação e felicidade
O dilema é de uma mãe de cinco filhos, num encontro promovido pelo Fórum para a Liberdade de Educação (http://www.liberdade-educacao.org/), ontem, na Gulbenkian, em Lisboa.
E a mãe propõe: não seria importante criar uma disciplina onde os miúdos aprendessem a ser felizes, a ter valores de cidadania, a ganhar auto-estima, a aprender a aprender?
A resposta sai da boca de Marçal Grilo. A resposta sai da boca de Marçal Grilo. O ex-ministro da Educação não lhe diz que já existem várias disciplinas que prevêem tudo isso e que certamente os seus filhos frequentarão, como Educação Cívica, Estudo Acompanhado ou Área Projecto. Em vez disso, Marçal Grilo diz uma única frase: “A felicidade está relacionada com a auto-estima e esta com os resultados”.
Com os bons resultados, acrescentaria.
Bárbara Wong
Educar para a Ecologia - Letras e Ciências de mãos dadas

quinta-feira, 16 de abril de 2009
Monumentos e estrelas
E no próximo sábado há palestras e observações nocturnas do céu em vários monumentos do país. Mosteiro dos Jerónimos, Panteão Nacional, Mosteiro de Alcobaça e Castelo de Silves acolhem astrónomos amadores e profissionais, por ocasião do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, subordinado este ano ao tema "Património e Ciência".
A organização do Ano Internacional de Astronomia (http://www.astronomia2009.org/) é da responsabilidade da Sociedade Portuguesa de Astronomia, com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), da Fundação Calouste Gulbenkian, do Ciência Viva e da European Astronomical Society (EAS).
Estejam atentos a outras iniciativas!
"Vê lá na Lynda Madaras!"
"Uauuu! Estou a crescer!" são dois livros de Lynda Madaras, editados pela Sinais de Fogo Juvenil. Dois porque um é para ele e outro para ela, "a partir dos oito anos", está escrito na capa.
http://www.kidsreads.com/reviews/1557045658.asp
Úteis para eles acompanharem de perto todas as transformações dos seus corpos e das suas cabeças, e para esclarecerem todas as dúvidas.
Úteis para nós que já nos esquecemos (ou não) de como ultrapassamos aquelas etapas e nos dá uma luz de como os vamos ajudar a fazê-lo, de preferência, sem dramas.
Bárbara Wong
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Ian McEwan e os mal-entendidos

Para quem viveu a culpa e os mal-entendidos com Expiação, para quem chorou com os desencontros e os mal-entendidos Na Praia de Chesil, esta é uma boa notícia: Ian McEwan vai estar em Lisboa!!!
É já no próximo sábado, dia 18, às 16h00, na sala Luís de Freitas Branco, no Centro Cultural de Belém.
O vencedor do prémio Booker com o romance Amesterdão vai estar à conversa com a jornalista Clara Ferreira Alves e o mote será o seu último livro. Chama-se Por Ti e é um libreto para uma ópera de Michael Berkeley, editado pela Gradiva. E o tema da conversa é a importância dos mal-entendidos nas relações pessoais. A não perder!
Bárbara Wong
Para onde foi o Zezinho?

Desde pequenos que sabem de onde vêm os bebés, como são concebidos, etc, etc.
Sem grandes pormenores. Os suficientes que os livros deixam antever. Para onde foi o Zezinho?..., de Nicholas Allan, da Gailivro, foi uma grande ajuda. O Zezinho é um espermatozóide e prepara-se para uma grande competição, ele é óptimo nadador, excelente, mas não é lá grande coisa a Matemática... É uma aventura divertida, o que permite falar de tudo com grande naturalidade.
http://www.babette-cole.com/
Mas sem dúvida que, depois de tantos anos, o Zezinho continua a ser o preferido e o mais revisitado.
Contudo, a educação sexual não fica resolvida com uns livros de histórias. É preciso disponibilidade para responder às perguntas, mesmo às mais embaraçosas, com o mesmo ar com que falamos de todas as outras coisas.
Desconstruir os pequenos preconceitos que trazem da escola, fruto da conversa com os outros, da mesma idade. Desmontar o ar comprometido com que falam das coisas, como se fosse uma vergonha ou um pecado. Ser cúmplice na gargalhada ou na piadola que dizem e aproveitar para conversar sobre o assunto... Todas as alturas são as ideais, mas qb, nada de exageros, nada de projectarmos os nossos mais secretos receios!
Sim, as relações amorosas e sexuais são normais e naturais, dizemos. Mas não é uma banalidade, é algo muito especial, unico, acrescentamos e isso estão já a descobrir, mas só vão compreender verdadeiramente quando forem MUUUIIIITOOO mais velhos (lá para os 30... vá, 25 anos), concluímos, perante os seus olhares divertidos.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Bom regresso às aulas
Leia aqui o regresso às aulas do Público.
A Crise de livros

Aqui um estranho problema afecta um mundo onde os livros são feitos numa cozinha e as letras nascem em árvores. Este é o mundo onde, um dia, a crise chega às livrarias e bibliotecas. Não existem livros novos! A bibliotecária informa os utentes: “Lamento, mas não podemos ajudá-lo, trata-se de uma verdadeira crise!”.
Para além da história, este livro prima pela originalidade das ilustrações.
As Cozinheiras de Livros de Margarida Botelho,Editorial Presença
Ana Soares
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Ainda a crise da língua portuguesa - Pinto Monteiro e as lições de pontuação na Assembleia da República
As “lições de pontuação” foram semelhantes às que os professores tantas vezes propõem aos seus alunos: “Tirem lá a vírgula entre o sujeito e o predicado”, ouvimos Pinto Monteiro ensinar.
Para além destes erros de pontuação, que nos parecem imperdoáveis, também nos choca a sugestão da utilização da palavra “empoderamento” numa lei portuguesa. Apesar de até considerarmos a língua como um organismo vivo e dinâmico, consideramos que a referida adaptação da expressão empowerment da língua inglesa é totalmente desnecessária !
Ana Soares
Para ouvir mais clique aqui.
Novos Programas de Língua Portuguesa - Ensino Básico
Os Novos Programas podem ser consultados aqui.
Do blogue ao livro - A Educação Do Meu Umbigo, de Paulo Guinote
Editado pela Porto Editora, apresenta-se como mais uma forma de lermos e pensarmos a educação no nosso país. O lançamento decorrerá em Lisboa e no Porto:
- Biblioteca Nacional - Lisboa, 18 de Abril de 2009
Apresentação a cargo de José Manuel Fernandes, Público
- Espaço Professor Porto Editora - Porto - Porto, 29 de Abril de 2009
domingo, 12 de abril de 2009
"Ó gente"
O silêncio finalmente chega à sala de aula da Escola Municipal Marília Dirceu Ensino Fundamental. A "gente" tem pouco mais de oito anos e está atenta o tempo suficiente para ouvir a frase:
"A tia trouxe hoje os desenhos dos símbolos da Páscoa." Assim que a "tia" - é assim que os alunos chamam às professoras primárias, no Brasil - começa a mostrar os símbolos: "Tem vela... Uva... Trigo...", as vozinhas recomeçam e a professora continua: "Flor... Ovo... Peixe..." E eles cada vez mais interessados, a partilhar experiências com os colegas do lado: "Minha mãe comprou um ovo enorme!" E a professora começa a levantar um pouco a voz: "Sino... Coelho..." E o burburinho transforma-se em excitação. "Ó gente!..."
Seja professor ou tio - e este é um nome carinhoso, de alguma familiaridade, mas também de respeito -, os problemas são os mesmos.
Como dizia o ex-ministro da Educação, citando uma docente: "O difícil é mantê-los sentados". Mas não só.
Bárbara Wong
sábado, 11 de abril de 2009
A Crise também chegou à língua portuguesa...e ao Magalhães
Filipe Santos Costa
No semanário Expresso, 7 de Mar de 2009
http://aeiou.expresso.pt/magalhaes_tem_tantos_erros_que_e_dificil_contarlos=f501729
Sem palavras.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Quando os alunos querem estudar mais
Até aqui nada de novo. Em Portugal é assim desde o 10.º.
No entanto, as privadas têm liberdade para continuar a oferecer todas as disciplinas. Os alunos que quiserem continuar a ter as cadeiras que não precisam terão de recorrer a explicações ou mudar de escola, para outra pública ou para uma privada.
Os professores queixam-se que o objectivo é poupar. Mas são as queixas dos alunos que surpreendem:
¨Se eu quiser fazer todas as matérias, terei que ir buscar outra escola¨,
"O conteúdo é muito superficial",
"O ensino público ficou mais fraco",
"Sinto que estou a ser prejudicado".
Eu não quero ser má língua, mas não consigo imaginar os alunos portugueses a emitir estas opiniões.
Bárbara Wong
Siglas
As siglas são amigas dos jornalistas (e não só), são boas para quem tem falta de espaço para escrever. Quantos caracteres tem Federação Nacional dos Professores ou Federação Nacional dos Sindicatos da Educação? Não poupamos em escrever Fenprof ou FNE?
Por aqui é igual. Há siglas para os órgaos do Governo, para projectos, para tudo, com a única diferença: Eu nao percebo nenhuma!
Bárbara Wong
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Estatuto da Carreira Docente (ECD)
Leia mais aqui.
Oi?! (II)
Mas não resisto a dar umas pistas que, na verdade, não vão ajudar ninguém.
I
"Onde servem o pequeno-almoço?"
"Oi?"
"O pequeno-almoço?", de vogais abertas e o volume mais alto.
"É portuguesa? Que gracinha! O café da manhã é naquela porta amarela, ali, ó!"
II
Na mesa ao lado:
"Pó pô pó?"
"Pó pô!"
Esclarecidos? Leiam e tentem perceber...
Agora a tradução:
"Posso pôr pó (de café ou de cacau, numa xícara e não numa chávena)?"
"Pode pôr!"
Bárbara Wong
Acordo Ortográfico
Bárbara Wong
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Processos de avaliação individual de professores poderão ser de acesso livre - a polémica
Ana Soares
Leia os pormenores aqui, no Público. Saiba a opinião dos sindicatos aqui.
Os mesmos problemas - A crise na imprensa
Ainda há espaço para os jornais em formato papel?
As novas gerações já não lêem. Os écrãs estão por todo o lado; os olhos, as cabeças e os dedos estão formatados para ver e carregar em teclas e não para folhear, concluíamos, durante um jantar, um grupo de jornalistas brasileiros e portugueses.
"Sem jornais em papel, a democracia corre riscos e fica a perder", dizia, citando uma entrevista de um analista norte-americano, à Visão, a semana passada.
"As pessoas deixam de ter uma visão abrangente do mundo porque vão à Internet só pesquisar o que querem e não lêem outras matérias(1)", acrescentava uma jornalista brasileira.
"Não abrem horizontes", reforçava eu.
Então, um jornalista brasileiro contou que, um dia, na sua redacção, pediu a um estagiário, recém-licenciado, um trabalho sobre a Internet e a capacidade que esta tem em chegar a todo o lado. Deu-lhe um exemplo: "A semana passada, a Orquestra Sinfónica tocou para 40 mil pessoas. No mesmo dia, um tipo pôs um video no YouTube e, em dois dias, foi visto por quatro milhões.".
Passado pouco tempo, o estagiário voltou e perguntou: "Paulo, o que é uma orquestra sinfónica?".
A incredulidade e indignação tomou a mesa. A seguir poderiamos ter falado da falta da qualidade do ensino, da distribuição de culpas entre os pais e os professores que... não lêem jornais! Ou talvez não!
(1) matérias: notícias, entrevistas, reportagens. Que mania que nós temos de complicar!
Bárbara Wong
terça-feira, 7 de abril de 2009
Férias da Páscoa – Homem Aranha e Pokemons

Os miúdos estão de férias da Páscoa. Cá por casa, de manhã, eu trabalho enquanto os miúdos vêem televisão. Tiram a barriga da miséria! O ritmo do dia-a-dia não deixa muito tempo para a televisão. O mais crescido já aprendeu a fazer zapping. Quer apanhar o Homem Aranha num canal e os PoKemons noutro. Abro a excepção. Se os “apanhar”, pode ver. Depois, volta ao 2. A regra é esta, sem mim ao pé, só pode ver este canal. Há quem ache que é ridícula esta minha posição e que eles têm de ver tudo. Que eles sabem distinguir o bem do mal, o que é real do que é fantasia. Discordo. Tenho ouvido histórias que mostram o contrário, que mostram como com 5 anos se podem montar planos maquiavélicos inspirados em desenhos animados, que se pode achar que os adultos são uns ditadores e que é necessário rebelarem-se.
Por isso, cá em casa os miúdos fazem o papel deles e pedem para ver tudo e mais alguma coisa. Eu faço o meu e imponho os limites.
Educar é também impor limites.
Ana Soares
Ainda Ecos da Conferência Internacional - A língua portuguesa em crise
Pacheco Pereira na Conferência Internacional da Língua Portuguesa
“O ensino do português encontra-se hoje fortemente condicionado, se é que não é ameaçado, por uma espécie de doxa anti-humanista que, persistindo como persiste, terá um efeito devastador no nosso futuro próximo, conforme já se vai percebendo pela forma como os nossos jovens escrevem, falam e lêem. Pior: poucos lêem. Ninguém (…) contesta, por certo, a bondade de uma política de investimento na investigação científica, nas tecnologias puras e duras e nas chamadas ciências exactas; errado será se esse investimento trouxer consigo a míope desqualificação de áreas do saber que directa ou indirectamente concorrem para que o ensino da língua materna recolha os ensinamentos com que se renova e aprofunda.”
Carlos Reis, Actas da Conferência Internacional da Língua Portuguesa, p.9
A língua portuguesa vive tempos de crise. Esta dura realidade toca, em primeiro lugar, as escolas - básicas, secundárias e universidades.
A sociedade contemporânea vive no encanto das tecnologias. As humanidades, de uma maneira geral, e o amor e rigor na utilização da língua materna estão a ser substituídos pelo fascínio da comunicação virtual – chats, internet, e-mails – onde velocidade e qualidade nem sempre andam de mãos dadas. As grandes descobertas e áreas de valorização são as das ciências exactas, experimentais, as tecnologias, cujo valor, todavia, não questionamos.
Aquilo que questionamos é o facto de sermos diariamente bombardeados com publicidade, rodapés de telejornais, jornais onde proliferam erros linguísticos dos mais variados subtipos. Temos como exemplo o jornal que assumidamente recorre à expressão “Oje” como título. É ainda exemplo no domínio da comunicação social o número um do jornal “Sol” com um erro sintáctico. E isto para não falar dos erros que todos nós já encontrámos em impressos, folhetos e outros papéis que tais.
Escolas e professores estão a remar contra a maré.
Ana Soares
Ecos da Conferência Internacional da Língua Portuguesa

Depois, com o programa, desilusão. Internacional? A internacionalidade resumia-se, aparentemente, à presença de um orador brasileiro.
Depois, ao longo dos três dias da conferência, criei a intuição de que algo ia acontecer. As palavras dos oradores foram certeiras, não deixaram dúvidas quanto ao que havia por fazer.
2008 foi um tempo de espera: parecia que teríamos novos programas, mais carga horária, nova vitalidade para a língua portuguesa nas escolas.
Fevereiro de 2009: chegou-me às mãos o livro de actas. Reli as comunicações. Ainda tão actual. Ainda tão interessante. Ainda tanto por fazer.
As recomendações que resultaram desta conferência podem ser lidas em
http://sitio.dgidc.min-edu.pt/linguaportuguesa/Documents/RecomendacoesCIEP.pdf
Ana Soares
segunda-feira, 6 de abril de 2009
"Oi?"
Numa loja, um diálogo entre uma vendedora brasileira e um jornalista português:
"Como se chama ela?". "Maria". "Oi?". "Maria". "É melhor eu escrever...". "Máriá". "Ah!...".
Adivinharam. Estou no Brasil. Sim, a trabalhar.
Bárbara Wong
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Os títulos dos livros são como os nomes das pessoas - Orhan Pamuk

"Os títulos dos livros são como os nomes das pessoas e levam-nos a distinguir um livro dos milhões de outros a que aquele se assemelha. Já as capas dos livros são como os rostos das pessoas ou nos recordam uma felicidade que já experimentámos , ou prometem-nos um mundo de delícias que ainda não explorámos. É por isso que contemplamos as capas dos livros tão apaixonadamente como fazemos no caso dos rostos."
Ana Soares
Socorro, temos um adolescente em casa!

Ana Soares
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Secção da alegria III - Livrarias e bibliotecas
Nestes espaços, que se desejam feitos à sua altura e medida, com a cor e vida das crianças, elas devem poder criar laços. Entre elas e os livros em primeiro lugar, mas entre elas e os outros, pais, irmãos, amigos. A ida à livraria, em lugar da ida a um fun centre, pode ser um momento de intimidade e festa.
Bibliotecas
Também em muitas bibliotecas já se acabou o tormento do silêncio para os mais pequenos. Naquelas que possuem uma secção da alegria, os meninos podem rir de uma história, podem recontá-la aos amigos, podem apropriar-se dela. Têm almofadas, cor e desenhos nas paredes. Terão a vida que nós lhes dermos ao levar lá os nossos filhos, sobrinhos, alunos, amigos…
• Têm almofadas

Bibliotecas Municipais da Guarda
• Têm ateliês e horas do conto, dinamizadas por profissionais

Bibliotecas Muncipais da Moita
Para a pesquisa de bibliotecas municipais: http://www.universia.pt/conteudos/bibliotecas/bibliotecas_municipais.jsp http://catalogolx.cm-lisboa.pt/#focus
Fica o convite.
Procurar a biblioteca do bairro, pode ser uma aventura com um final feliz. Aqui, a custo zero, há muito sonhos à venda.
Ana Soares
Abraços e beijos antes de dormir

Bárbara Wong
A emoção de caçar um urso

A nossa lenga-lenga não era tão divertida como a do autor, mas o efeito era o mesmo!
O suspense de nos encontrarmos face a face com o urso; a correria de regresso a casa era imensa até nos afundarmos debaixo dos cobertores e rirmos com a aquela aventura, imediatamente antes de adormecer!
Bárbara Wong
The Very Hungry Catterpiller

http://www.picturebookart.org/Home
http://www.npr.org/programs/watc/features/2007/jul/ericcarle_slideshow/index.html
Bárbara Wong
Naouri vs Ballenato
Em Educar os Filhos: Uma Urgência nos Dias que Correm, da editora Livros D’Hoje, o pediatra francês, já reformado, Aldo Naouri defende que os pais devem falar com os filhos com “firmeza e ternura”, devem ser autoritários para criar filhos democratas. Em seu entender, as crianças não têm direitos, só deveres e os pais jamais devem pedir desculpa aos filhos, nem mesmo quando erram.
A entrevista conduzida por mim pode ser lida em http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1370779&idCanal=62.
Fui acusada, por alguns leitores, de ser parcial, de parecer não concordar com o autor. Como jornalista não tinha de concordar, nem de discordar, mas de colocar todas as questões que esclarecessem os leitores.
Mas ao ouvir Naouri confesso que pensei algumas vezes: “Que má mãe que eu sou!”. Nos dias seguintes ouvi outras mães com o mesmo desabafo: “Eu quando erro, peço sempre desculpa!”, “Senti-me uma mãe horrível!”.
Não há receitas ideais e, por isso, é bom ler o espanhol Guillermo Ballenato, em Educar Sem Gritar, da editora Esfera dos Livros. Ballenato abre todas as portas, apresenta as várias alternativas de educação, dando espaço às famílias para pensar e desenhar o seu próprio estilo educativo. No entanto, Naouri e Ballenato têm um ponto em comum: as regras são essenciais, bem como a autoridade. Se queremos filhos saudáveis, jamais deveremos prescindir de ambas.
Bárbara Wong
Dia Mundial do Livro Infantil
A 1ª Livraria Portuguesa especializada em literatura infantil.
"Era uma vez três
uma palavra, uma imagem e outra vez..."
É desta forma original que chegamos ao site do bichinho de conto.
http://www.obichinhodeconto.pt/
Aqui, para além de visitar a galeria e, futuramente, podermos visitar a editora, temos acesso à livraria "Histórias com Bicho", especializada em literatura infantil.
Instalada num edifício que foi já uma escola primária, encontramos uma casa cheia de livros, actividades, ateliers, conversas com pais, escritores, enfim...uma casa com os livros cheios de vida e movimento.
A partir de amanhã, dia 3, e até ao final do Mês de Maio, apresenta ainda na "Sala de Papel" uma exposição de ilustração de Margarida Botelho, "As Cozinheiras de Livros". A não perder!
Quem somos?
Jornalista e editora no jornal PÚBLICO.
Prémio A Família e a Comunicação Social, em 2005.
Autora dos livros A Escola Ideal: Como escolher a escola do seu filho dos 0 aos 18 anos, publicado pela Sebenta, em 2008; e de A minha sala de aula é uma trincheira, editado pela Esfera dos Livros, em 2011.
Mãe de um rapaz e de uma rapariga adolescentes.
É feliz quando lê, conversa sobre trivialidades (ou nem por isso), faz projectos e viaja. É muito feliz quando está com a família e os amigos, de preferência debaixo de um toldo às riscas azul forte e branco, com o marulhar como ruído de fundo.
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Marta Neto
Quem somos?
Mãe de um rapaz e de uma rapariga.
Apaixonada por livros mágicos, ilustrações de sonho, pela praia, poesia , literatura infantil, pelo tempo com a família e amigos.
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EDUCAR EM PORTUGUÊS É:
Livros, sistema educativo e reformas, português.
Pais e filhos. Escolas.
Tempos livres, exposições e espectáculos.
Em suma, educar no sentido lato e completo de quem quer dar a conhecer o mundo aos filhos, alunos, sobrinhos, afilhados. Um mundo feito de diferenças, respeito, beleza, dificuldades. O mundo em que vivemos e o mundo com que sonhamos.
Tudo isto em português.
Tudo isto com rigor.
Uns dias com cor, outros com emoção. Mas sempre com a seriedade de quem conhece por dentro o ensino em Portugal, como profissionais, como mães, como observadoras.
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