terça-feira, 30 de agosto de 2011

Comprar o material escolar

Escolher e comprar o material escolar pode ser uma verdadeira aventura. No comércio local, os preços disparam. Nas grandes superfícies, as tentações são muitas. O preferível, creio, é mesmo levar um catálogo para casa, confrontá-lo com a lista do material pedido pela escola (isto depois de ver o que se pode aproveitar ou reutilizar do ano passado). Por último, ir à loja com a lista na mão e não comprar mais nada para além do que está na lista!

Ana Soares

domingo, 28 de agosto de 2011

Não é possível avançar em direcção ao futuro sem tropeçar no passado.

                                                             David Machado, Deixem Falar as Pedras

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Salvem os ricos! Ajudem os milionários...


Bom fim-de-semana!
B

A escola ideal em saldo

Escrevi A Escola Ideal a pensar nos pais. São sugestões de como escolher a escola, quando é possível fazê-lo, de como é importante, mesmo quando a escola é pública, de ir, ver, falar com a direcção da mesma, revelar que são pais preocupados com o que se passa, que querem estar envolvidos.
Na altura, vendeu bem, mas não o suficiente para uma segunda edição. Entretanto, a editora foi comprada pela Leya e a editora-pessoa responsável pelo projecto saiu e criou a sua própria chancela e nunca mais soube do livro. Até ontem, quando recebi a newsletter da Wook e descobri que está em saldo, a 4,90 euros! Baratinho e sem ter perdido a actualidade, em tempos em que os pais continuam à procura da melhor escola, desta vez, da melhor escola pública, mesmo que o estabelecimento de ensino da sua área de residência esteja às moscas.
BW

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A minha sala de aula é uma trincheira

É o livro da semana no Educare.pt

Crianças da UE têm os seus nomes no espaço!

O tempo está mau para ir à praia, por isso, os pais e as crianças, entre os nove e os 11 anos, podem dedicar-se às artes visuais.
"A Comissão Europeia está a realizar um concurso de desenho para crianças em Portugal, a decorrer de 1 de Setembro a 15 de Novembro de 2011. O vencedor verá o seu nome ser atribuído ao Satélite do Programa Galileo que será lançado para o espaço.
Este empolgante concurso de desenho está a ser organizado pela Comissão Europeia e está aberto a crianças com idades compreendidas entre os 9 e os 11 anos, residentes em Portugal.
Para participar, cada criança deverá enviar um trabalho baseado no tema Espaço e Aeronáutica, que pode ser uma imagem da Terra juntamente com outros planetas e satélites ou o lançamento para o espaço do Satélite Galileo. As crianças são convidadas a libertar a sua imaginação e utilizar qualquer desenho, pintura, material de pintar e técnicas que preferirem. Em seguida, as imagens deverão ser digitalizadas ou fotografadas e carregadas na página Web do concurso.
O vencedor será seleccionado por um Painel de Júri Nacional.
O vencedor será anunciado numa cerimónia de atribuição de prémios, na qual a criança será presenteada com um certificado e um troféu a representar o satélite real que será baptizado com o seu nome."

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Não basta ser bela, é preciso ler

A Itália quer misses com o mínimo de cultura. Têm de ler jornais e ter lido três livros, pelo menos, num ano. Há uma mudança no paradigma, dizem, necessário em tempos de crise...
Há uma espécie de saudosismo por outros tempos que atravessa toda a Europa.
BW

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A minha sala de aula é uma trincheira (III)

Paulo Guinote foi um dos professores com quem conversei para o projecto A minha sala de aula é uma trincheira, ajudou-me a passar algumas madrugadas de trabalho neste livro, através de trocas de emails, de conversas; deu-me os contactos de alguns professores que, numa primeira fase deste projecto, me ajudaram a reflectir sobre o que se passa nas escolas, que partilharam as suas reflexões. Paulo Guinote foi dos poucos que já leu o livro, editado pela Esfera dos Livros. Pedi-lhe para escrever o prefácio e agradeço não só por tê-lo feito, mas por todo o apoio. Obrigada.

«Este livro de Bárbara Wong sobre algumas ideias feitas acerca dos professores, lança sobre eles, sobre o exercício da docência e sobre o quotidiano das escolas e salas de aula, um conjunto de olhares que vai oscilando entre os que partem de dentro do grupo profissional a que pertenço (…) e aqueles que sobre ele são construídos a partir de fora, seja a partir dos seus alunos, seja das suas famílias. E alguns desses olhares que são lançados sobre os professores e as suas práticas
revelam‑se desapiedados, desconfortam, não raras vezes perturbam na sua crueza, mesmo quando lhes reconhecemos os traços, mesmo quando seria mais fácil dar a entender que não.»

Paulo Guinote

Entre os que leram, em primeira mão, os professores foram os que tiveram este mesmo sentimento que Guinote expressa.
BW

Avaliação dos professores

Rondas negociais começam hoje. Excelente trabalho de Andreia Sanches, que explica o que está em cima da mesa. No PÚBLICO

sábado, 20 de agosto de 2011

A minha sala de aula é uma trincheira (II)

Aqui deixo um trecho do que escrevi na Introdução do livro A minha sala de aula é uma trincheira, da Esfera dos Livros
"À medida que o projecto foi tomando forma, foi crescendo em torno dos preconceitos que existem relativamente à classe profissional dos professores. Sobre os mitos (ou não) que existem sobre uma profissão a que tudo se exige: que ensine, que eduque, que corrija, que forme, que contribua para uma sociedade melhor, mais rica e mais desenvolvida.
De repente, os professores têm o peso do mundo sobre os ombros e, ao mesmo tempo, são o bode expiatório de todos os males da sociedade. Não há comentador, opinador ou editorialista que não saiba o que se deve fazer no mundo da Educação e que não saiba o que fazer com os professores.
Este livro não procura desculpabilizá-los ou demiti-los das suas funções. Como em todas as profissões, há bons e maus profissionais. Antes é um olhar, que procura ser imparcial, próprio de quem é jornalista, sobre uma área da sociedade que é essencial."

BW

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A minha sala de aula é uma trincheira - 10 mitos sobre os professores (I)

Está na Internet, por isso, é público.
Há praticamente dois anos que a Esfera dos Livros me convidou para escrever sobre o estado da Educação em Portugal. Logo na primeira reunião com os editores, o director da Esfera perguntou-me: "Os alunos portugueses merecem os professores que têm?". Este foi o meu ponto de partida.
A partir daqui, o projecto foi crescendo em torno do que se diz dos professores e listei dez mitos. Ao longo de dez capítulos procuro (ou não) desmistificá-los. Aliás, não me cabe a mim fazê-lo, mas a quem ler as inúmeras histórias que reuni - a partir da imprensa e em conversas com professores, pais e alunos, de todo o país.
A minha sala de aula é uma trincheira - 10 mitos sobre os professores já está disponível na Internet na WOOKe na Bertrand.
Está nas livrarias a partir de oito de Setembro.
BW

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Os pais sabem onde querem ter os filhos...

... as escolas é que nem sempre conseguem responder aos pedidos. Por muito que quisessem. Afinal, é melhor construir turmas com os meninos que saem dos colégios, do que com os meninos do bairro, no fim da rua.

Menos alunos no ensino superior

Este ano, as inscrições baixaram no ensino superior. Pela primeira vez desde 2007. Porquê? Duas das justificações imediatas podem ser os péssimos resultados nos exames e a necessidade de recurso à segunda época de exames. Mas acho que há outras causas: é caro ter um filho no ensino superior. Para quê estudar se, no final, não há saídas profissionais? A crise leva a que as famílias e os filhos, em particular, pensem duas vezes e tentem entrar já no mercado de trabalho? Os especialistas continuam a insistir que é nas alturas de crise que vale mais a pena investir na formação. O que é que vai ser deste país, cujos jovens, preferem trabalhos mal remunerados, em vez de apostarem na sua educação?
BW

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Na educação, o que faz a diferença?

"Para muitos, não é a escola que faz a diferença, é o nível de escolaridade dos pais dos alunos que sustenta a diferença entre a maior ou a menor probabilidade de sucesso educativo. Mas não será bem assim. O que hoje sabemos da investigação científica neste particular domínio é que, para além do papel preponderante do capital familiar no sucesso dos alunos, há outros factores que fazem a diferença, desde a escola à qualidade e competência dos seus professores, a organização do sistema de ensino, o papel da comunidade e das relações sociais de proximidade e, não menos importante, a capacidade de todos poderem gerar expectativas elevadas e oportunidades sociais que as realizem."


David Justino, Difícil é Educá-los, p. 88, 89

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Bufett e os rendimentos dos ricos

O recado do multimilionário Warren E. Buffet aos políticos norte-americanos, aplica-se também aos portugueses, e europeus em geral. Bufett conclui que a classe média é mais taxada do que os ricos. "Parem de mimar os super-ricos", apela.
BW

domingo, 14 de agosto de 2011

Crianças e jovens dormem metade do que precisam...

... diz o PÚBLICO de hoje, com base num estudo feito a partir de inquéritos realizados em várias escolas, que comprovam taxas de sonolência em mais de metade dos estudantes. Não dormir horas suficientes, já se sabe, contribui para o cansaço e insucesso escolar. Vamos ver e a culpa dos maus resultados nos exames nacionais foi dos estudantes dormirem pouco. Por consequência, culpa dos pais que não têm mão neles e não os mandam para a cama cedo (na verdade, muitos nem sabem onde é que eles andam...).
BW

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

"Sabe ele o seu português?"

Carlos Reis escreve hoje no PÚBLICO sobre formação inicial dos professores de Língua Portuguesa e Português, dos programas, da TLEBS, da avaliação dos professores...
A páginas tantas pergunta:
"Com o devido respeito, formulo uma pergunta que talvez pareça provocatória: os professores de Português sabem português com a profundidade que se exige a quem ensina? Estudaram devidamente o idioma, a sua história, os seus cambiantes socioletais e as suas variações geolinguísticas? Dominam a gramática da língua e a sua terminologia? Conhecem os escritores que têm feito do português um grande idioma de cultura? Leram Sá de Miranda, Herculano, Camilo, Cesário Verde, Machado de Assis, Carlos de Oliveira, Agustina ou Luandino Vieira? Distinguem-nos dos pífios escritores da moda “consagrados” em livros escolares pouco criteriosos? Dispõem de instrumentos e de disposição para indagações linguísticas e literárias que vão além das banais ferramentas da Internet? As perguntas são embaraçosas, mas têm que ser feitas, mesmo sabendo-se que há exceções ao que temo seja a regra."
BW

Samantha Fox hoje em Vila Real...

... Assim como os Europe! Vai ser um regresso (decadente) aos anos de 1980!
Não consigo imaginar a Samantha Fox com 50 anos a cantar Touch me...



Friday



Esta menina teve de sair da escola e passar a aprender em casa (ensino doméstico) por ser vítima de bullying. Os colegas da escola gozavam com ela, começou a ouvir "bocas" e imitações com voz anasalada. A cantora já se habituou e é prática, numa entrevista a uma cadeia de televisão disse: Mesmo que tivesse de doar todos os meus orgãos seria odiada na mesma...
Às vezes é mesmo assim, não interessa o que fizermos, haverá sempre alguém que nos odeia...
BW

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Estrumpfes forever

A Estrumpfina chama-se agora Smurfina...
Smurfina!?! Que parolo!
Já não vivem nos seus cogumelos e vão para Nova Iorque? Por favor!!!
Smurfs para nós e para os brasileiros...
É a globalização ou será o acordo ortográfico?
E o que dizer às crianças que andámos a enganar estes anos todos? "Ó mãe, tens a certeza que era Estrumpfina?!..." O descrédito!
Por tudo isto, lá em casa, ninguém vai ver este filme, ninguém!
BW

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Londres




Ontem, gostei de ouvir Helena Roseta e Teresa Caeiro na SicNotícias, sobre Israel, Londres e exames nacionais



Helena Roseta faz uma leitura interessante sobre o porquê do vandalismo, o G2 do Guardian faz hoje a mesma leitura: é a pressão do consumismo, é a falta de acesso ao consumo...
BW

Plágio diário: o seu a seu dono

Pedro Tadeu, subdirector do Diário de Notícias, ontem queixava-se do plágio que as televisões fazem aos trabalhos que os jornalistas da imprensa escrita realizam.
Dizia:

"Vi, domingo passado, o Telejornal. Em destaque esteve o tema das nomeações políticas. Uma peça de largos minutos detalhava os números. Foram feitas, pelo Executivo de Passos Coelho, 450 nomeações, 73 das quais entregues a membros do PSD e do CDS. A peça alertava para o facto de todas as nomeações ainda não serem conhecidas e comparava estes números com o dos anteriores executivos. Resumindo e concluindo: a RTP repetia um trabalho de quatro páginas publicado nesse dia pelo Diário de Notícias.
Quase tudo o que vemos nos noticiários televisivos é tirado, copiado, reciclado ou transformado da imprensa. É uma normalidade a que, aparentemente, ninguém dá importância. A RTP, que não estou aqui a acusar, limitou-se a praticar o que é aceite por todos."


No dia seguinte, o PÚBLICO trazia uma entrevista a Macário Correia que foi aproveitada por todas as televisões, sem nunca citarem o jornal.
Assim que comecei a trabalhar, tive logo essa experiência, a de ver um trabalho meu lido, repito, lido, na televisão. O mesmo voltou a acontecer vezes sem conta... Acreditem que é revoltante ouvir parágrafos inteiros, escritos por mim, lidos (nem sempre com a melhor dicção) por "jornalistas" televisivas, aquelas que chegam aos serviços lindas e carregam os tripés dos camaras com um ar muito profissional, as que nos perguntam, depois do ministro falar: "disse alguma coisa nova? Desculpa lá, mas eu não acompanho a área..."
Eu aprendi a citar sempre, mesmo a concorrência directa. Se eu não consigo falar com a pessoa x, que disse y ao DN, e é mesmo importante, cito-o. Qual é o problema?
Também não é fácil ver o Sociedade Civil, na RTP2 pegar em temas que eu escrevi e pespegá-los em tardes de debate. Há uns anos, reparei que em duas semanas seguidas tinham agarrado em vários temas sobre os quais eu escrevera (fora à procura das histórias, aquelas eram fruto da minha curiosidade, da minha necessidade de procurar trazer algo de novo aos leitores). Mandei um email que chegou ao director da produtora, este mandou-me ir fazer jornalismo para o fundo do mar ou para o espaço, onde as histórias seriam só minhas. Já Fernanda Freitas, a apresentadora e jornalista, foi mais conciliadora e explicou que a equipa de "jornalistas" procura os temas mais interessantes que saem na imprensa. Um elogio?
Este ano, deu-me algum gozo ler o trabalho de uma colega, na Notícias Magazine, sobre um tema com o qual eu tinha ganho um prémio de jornalismo, há uns anos, e ela, nesse mesmo ano, tinha recebido uma menção honrosa. Sei lá, achei divertido!
Em suma, é exigente ser jornalista da impresa escrita. Porque aos outros basta pôr uns sons no ar (no caso da rádio, por exemplo, a TSF dá notícias do PÚBLICO nunca citando) ou umas imagens, nós temos de dar o contexto, temos de saber dos temas sobre os quais escrevemos, temos de procurar novos ângulos, ter novas ideias, etc, porque respeitamos quem nos lê, porque acreditamos que só escrevendo coisas novas é que o leitor vai continuar a procurar-nos nas bancas.
BW
PS1: Conheço bons profissionais na rádio e na televisão. Pessoas que não fazem nada do que acabei de escrever, que procuram histórias novas, que são excelentes jornalistas. Claro que também nós, os da imprensa escrita, podemos "copiar" um tema televisivo ou radiofónico mas, no meu caso, procuro sempre um ângulo novo. Com certeza que também as rádios e as televisões têm "cachas" e aí, é como digo, cito sempre, porque o mérito foi deles e não meu!
PS2: Já não me recordo se já aqui escrevi, se sim, repito-me e desculpem: a trabalhar directamente com estagiários, apercebo-me que fazem plágio sem terem noção da gravidade da coisa, traduzem textos de jornais internacionais ou "picam-nos" das agências e assinam com o seu nome, como se fosse fruto do seu trabalho. Vêm assim habituados da universidade onde parece que os professores não lhes dizem nada.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Resultados da segunda fase dos exames nacionais

Das quatro disciplinas com mais alunos inscritos, só Biologia e Geologia teve média positiva. Português melhorou (pouco), Inglês e Matemática A nem por isso.
O que se passa? São os alunos? São os critérios de correcção? São os professores a ensinar ou a corrigir?
Entretanto, segundo a Fenprof, os professores com horário-zero podem ser milhares, por causa dos cortes previstos nas escolas...
BW

domingo, 7 de agosto de 2011

Notícias de verão?

O verão tem destas coisas... Temas que não são notícia são "repescados" das gavetas. O Público retoma uma questão relacionada com o novo programa de Português que entra em vigor para o 1º, 5º e 7º anos em setembro próximo. Sob o título" Novo programa de Português tem na base documento que Nuno Crato considera inútil", e a propósito  do programa elaborado por uma equipa coordenada por Carlos Reis, ouviu Paulo Guinote, professor de História e LP no 2º ciclo;  entrevistou João Costa, um dos autores da nova terminologia;  conversou com uma colega do secundário. As novidades não são muitas. Retoma-se a ideia de que:
1. vamos ter, finalmente, um novo programa;
1.1. o mesmo está de acordo com o Dicionário Terminológico (que descende da Tlebs, que surge simplificada nesta versão);
1.2. neste, a gramática passa da designação de Funcionamento da Língua para Conhecimento Explícito da Língua (CEL).


Novidade: Nuno Crato não gosta do programa. Também no anterior governo houve quem não gostasse e o tentasse pôr na gaveta. Por isso ainda não entrou em vigor.

Mas o que é verdadeiramente importante é que o ensino da língua materna precisava da mudança (desta ou outra). Os novos programas (ainda que possam não ser perfeitos) são um importante passo nesse sentido, na atualização da nomeclatura, dos textos, das tipologias textuais que devem estar nas aulas de Português do século XXI .

Por outro lado, a Tlebs continua a ser continua a ser culpabilizada pelos desaires do ensino ou pelos maus resultados dos exames (tal foi o trauma pelo qual todos passámos nos avanços e recuos da sua implementação), mas todos sabemos que o problema do nosso ensino é muito mais profundo do que apenas a utilização de uma terminologia que estava caduca.

Ana Soares

sábado, 6 de agosto de 2011

Os pais nunca foram tão bons como agora

Os pais - progenitores masculinos - nunca foram tão bons como agora, constata um estudo elaborado pelas sociólogas Karin Wall, Sofia Aboim e Vanessa Cunha do Instituto de Ciências Sociais (ICS) e que o Público destaca aqui. Não é novidade, mas é sempre bom recordar. Que bom para todos - pais, mães e filhos - que assim seja.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A autoridade dos professores

Afirma David Justino no livro Difícil é Educá-los aquilo que nos parece claro e aqui já comentámos várias vezes:
"Fala-se correntemente da autoridade do professor, mas esquece-se que essa autoridade exige o reconhecimento através do respeito e da disciplina. Se nem a família nem a escola assegurarem o valor da civilidade dificilmente a autoridade do professor poderá prevalecer." p. 101

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

1ª entrevista do Ministro da Educação, Nuno Crato

Posso não concordar com tudo, mas gosto do tom e da postura deste novo ministro.
Dialogante, realista, prático e desburocratizador. Ciente das principais dificuldades sentidas pelos docentes na implementação do modelo de avaliação de desempenho (nomeadamente o excesso de burocracia e a avaliação interpares), interessado em valorizar a imagem do professor e melhorar domínios centrais da aprendizagem, a matemática e a língua portuguesa. 
Nesta primeira entrevista, apresentou algumas das linhas orientadoras do que pode vir a ser o novo modelo de avalição, já no próximo ano letivo:
- ciclos avaliativos com duração correspondente ao número de anos dos escalões (4 anos);
- menos burocracia no processo;
- avaliação docente com aulas assistidas por colegas da mesma área disciplinar, mas de outras escolas e de escalões superiores.
Para os que não tiveram oportunidade de assistir a esta entrevista de Nuno Crato, aqui fica.

Ana Soares