Espera-se que a arquitectura dê resposta às necessidades humanas e não basta saber fazer umas linhas elegantes, desenhar bem ou ter muita imaginação, é preciso ter uma ideia do que o cliente precisa e de que maneira se pode ir mais além da necessidade do cliente.
Para o arquitecto holandês Herman Hertzberger a escola deve ser uma learning street, onde se aprende fora da sala de aula. Por exemplo, os corredores podem ser como que museus para os alunos aprenderem qualquer coisa entre intervalos; também há espaços aparentemente informais, debaixo de um vão de escadas, nos degraus ou um recanto, etc, que podem ser usados por professores e alunos para trabalhar, para fazer projectos.
É este conceito que está por detrás das propostas que a Parque Escolar tem vindo a fazer aos arquitectos e que estes têm procurado aplicar nas escolas portuguesas, um conceito que Hertzberger tem usado na Holanda, nos colégios ligados ao projecto educativo Montessori (cujos alunos são incentivados a trabalhar por objectivos).
Sobre o que está a mudar nas escolas portuguesas pode ler aqui o trabalho da Alexandra Prado Coelho.
BW
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