terça-feira, 29 de junho de 2010

Os jogadores religiosos

Ontem via o jogo do Brasil e lembrei-me desta crónica da Aura Miguel, jornalista especializada em Igreja Católica, da Rádio Renascença. A vaticanista (assim se chamam os jornalistas que acompanham o Papa) exorta os exemplos de Kaka e de Rooney por serem católicos assumidos, por se benzerem e fazerem aqueles gestos que a grande maioria dos jogadores fazem em campo: deitar os olhos ao céu, tocarem na relva e benzerem-se, etc.
Os jogadores são supersticiosos e não acredito que Aura Miguel não o saiba e confunda aqueles gestos de superstição com o ser "católicos assumidos". Ser católico não é fazer umas benzeduras, umas orações antes e depois do jogo, é mais do que isso. Ser católico não é andar de cabeção e de fato preto a condenar quem não segue a Igreja ou quem segue mas não exactamente com o rigor que essas pessoas pretendem.
Ser católico é ser caridoso para com os outros, é ser livre, é ser universal e se Kaka e Rooney forem assim, então sim, são católicos, eles e todos os outros jogadores que se benzem (ou não) antes do jogo!
BW
PS: Mais do que o catolicismo dos jogadores, preocupa-me o seu futuro, mais concretamente o futuro dos norte-coreanos.

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