Na próxima quinta-feira, a ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues lança o livro A escola pública pode fazer a diferença, que será editado pela Almedina.
Este será certamente um best-seller, lançado numa altura tão especial como a que se vive actualmente. Há mesmo quem diga que o momento do lançamento não é inocente.
O livro é sobre as políticas que Maria de Lurdes Rodrigues lançou durante o seu mandato. Lá pelos corredores do ministério corre que foram muitos os documentos pedidos pela ex-ministra para coligir a obra.
Ao todo são abordadas 24 medidas, para as quais é apresentado um diagnóstico, o modo como foram postas em prática e os seus resultados. Diz a Lusa que o livro está dividido em três partes: equidade e diminuição das desigualdades, qualidade e eficiência e modernização.
Já se sabe, há temas que serão incontornáveis como as actividades extra-curriculares e o inglês no 1.º ciclo, a modernização do parque escolar e as novas tecnologias, as novas oportunidades, o alargamento dos cursos profissionais e tecnológicos. Será que a avaliação e o ECD também estarão entre os capítulos deste livro?
Depois de tão contestada, também já há quem suspire pela ex-governante... É sempre assim!
BW
Faltou-lhe falar da segurança. Ainda hoje soubemos que em 47 dias foram apreendidas 11 armas dentro das escolas! E nós pais estamos limitados à morada, não podemos escolher a escola dos nossos filhos. Gostava de poder confiar e acreditar na eficiência do ensino público, mas não posso sujeitar o meu filho à escola que lhe pertence, não posso andar todos os dias com o coração apertado, quero que os meus filhos cresçam no conhecimento e como pessoas de uma forma saudável, sem medo sem violência e sem silêncios reveladores de que tudo está mal. A igualdade passa por nos deixar escolher a escola mediante os seus projectos e resultados! Quando é que nos vão dar essa igualdade?
ResponderEliminarNão sei se o livro fala da segurança, porque o que foi feito durante o mandato de MLR não foi significativo nesse área - criou um observatório, de resto o programa escola segura já vinha detrás (inclusivé as camaras de vigilância). Concordo! Não há verdadeira liberdade de escolha da escola, nem pública, nem privada, enquanto não se puder escolher... Mas pode sempre optar pela escola da zona onde trabalha. BW
ResponderEliminarSim, de alguma forma havemos conseguir o melhor, no país em que vivemos temos que nos habituar a contornar estas questões pena é que seja tudo tão complicado podia ser tudo naturalmente fácil. O vosso blog é óptimo útil e poético, é uma grande ajuda!
ResponderEliminarObrigada!
ResponderEliminarA educação no nosso pais devia ser repensada. Com tantas mudanças sempre a acontecer não há estabilidade para a formação e consolidação de uma politica educativa coesa. Para os governadores alunos são apenas números. As escolas já não são o que eram.
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