quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Que os nossos desejos para 2010...
Votos de um feliz ano de 2010!
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
ME e sindicatos terminam o ano sem acordo
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Jogos para aprender a ler II
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Negociações em tempo de Natal
domingo, 27 de dezembro de 2009
Jogos para aprender a ler
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Então é Natal
O mundo precisa de Natal.
Que o espírito do Natal renasça nas nossas famílias e em cada um de nós.
Desejamos, a todos, um Bom Natal, com paz, amor e alegria.
Quando um homem quiser - Ary dos Santos
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Ary dos Santos
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Os Operários do Natal
A letra desta e de outras canções da colectânea Os Operários do Natal é de Ary dos Santos e Joaquim Pessoa, a música de Carlos Mendes, Fernando Tordo e Paulo de Carvalho e aprendi-a tinha seis ou sete anos. Fazia parte da peça de Natal do colégio, mas estava proibida de a cantar em casa.
Volta e meia, lembrava-me e cantava nas viagens de carro. Pelo canto do olho via a minha mãe franzir o sobrolho, respirar fundo e explicar-me que aquela letra pretendia dessacralizar o Natal e a figura do Menino Jesus, que é Deus. Nem era bem por estas palavras, mas era esta a mensagem!
Obediente, parava e cantava outra: "Quem faz o Natal para todos nós? São os amigos! Quem nos dá prazer e dá calor? São os amigos! A quem é que damos a ternura? É aos amigos! A quem é que damos o melhor? É aos amigos!(...)" E, no banco da frente, a minha mãe voltava a suspirar, contrariada, mas contra aquela não havia argumento válido, senão o de não gostar de comunistas!
Daqui a uma hora, as crianças estarão a cantar estas mesmas músicas, inseridas na peça que escrevemos em conjunto, que lembra o presépio e o nascimento do Menino Jesus.
Feliz Natal!
BW
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Música no Coração
A camara sobrevoa os Alpes e a música também, até que aparece Maria (Julie Andrews), de braços abertos: "The hills are alive with the sound of music. With songs they have sung for a thousand years..." E eu canto com(o) ela!
Desde pequena que os musicais me fazem sonhar. Eu queria ser todas aquelas personagens.
A noviça Maria que vai trabalhar para a família Von Trapp; a hispânica Maria (Natalie Wood) de West Side Story, que se apaixona pelo tipo errado: "I feel pretty, Oh, so pretty, I feel pretty and witty and bright!". Ou a orfã de cabelos ruivos Annie, de sorriso aberto, a cantar "Tomorrow! Tomorrow! I love ya tomorrow!".
Mas também sonhava nadar como Esther Williams ou dançar como Ginger Rogers. Hoje já não se vêem esses filmes aos domingos à tarde e é uma pena.
Em casa obrigava os meus irmãos a fazer coreografias. "I'm singin'in the rain", com chapéus de chuva e tudo! E a cantar para a família, na noite de Natal.
Amanhã, estarei ocupada com o programa do serão, a ensaiar com filhos e sobrinhos. Nos próximos anos, quem sabe, faremos verdadeiros musicais!
Festas felizes!
BW
Menos disciplinas para alunos do Básico
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Aprender a programar com o Scratch
O Scratch pode ser descarregado aqui e só para ter uma ideia mais concreta pode ver este video !
BW
Avaliação dos professores: a caminho de um acordo??
domingo, 20 de dezembro de 2009
Eles é que mandam?
Como nunca fomos de levar as crianças ao hipermercado, ao centro comercial, nem a fazer listas de Natal, preocupam-me mais os resultados de avaliação do 1.º período que já sabemos ou que vamos confirmar nos próximos dias. Provavelmente vai ser preciso sentarmo-nos com eles a "esmiuçar" o que se passou e a traçar estratégias para que no próximo período corra tudo melhor!
BW
Deus e o Homem
e o homem o grito que dá sentido a esse silêncio”.
PS - Para entender o contexto destas palavras na voz de Saramago, clique aqui.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Viagem ao Mundo dos Sonhos e Copenhaga
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Os 30 anos de livros de Alice Vieira
Uma paixão de 40 anos. "Mas paixão mesmo", diz Alice quando fala do jornalista e escritor. Tinham 23 anos de diferença de idades e só se conheceram "ao vivo" depois de muitos telefonemas e cartas, quando a escritora foi trabalhar, como jornalista, para o Diário de Lisboa. Pouco depois, iria para o Diário Popular. "As pessoas, quando têm um relacionamento, não devem trabalhar no mesmo sítio. Seja marido e mulher, pai e filho. Por isso, atravessei a rua e fui para o Diário Popular." "
De certeza que vai querer ler mais aqui .
Vivam as escolas conversadoras! (I)
Notícias sobre o Acordo Ortográfico
Mecanismo Matemático
Ana Soares
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
O dia da saia
Não vi, esteve nos cinemas em Outubro, infelizmente são muitos os filmes que ficam por ver... Mas quero ver!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Mensagem de F. Pessoa: fac-símile
Para comemorar o 75º aniversário da Mensagem, a Guimarães lançou um fac-símile do dactiloscrito que Pessoa entregou nas oficinas tipográficas da Editorial Império, onde o livro foi impresso. Luís Vilaça, da Guimarães, chama-lhe "edição clonada" para acentuar que o objectivo da editora foi criar um objecto virtualmente indistinguível do original hoje conservado na Biblioteca Nacional. Desde a encadernação em tecido que Pessoa mandou fazer do dactiloscrito até à qualidade do papel, tudo foi minuciosamente reproduzido. Tal como no original, a palavra Mensagem aparece redigida a lápis, na folha de rosto, sob o título Portugal (que Pessoa só abandonou no último momento), escrito à máquina e riscado por cima. " Pedro Cunha
domingo, 13 de dezembro de 2009
O que será o futuro?
a rádio precisou de 38 anos,
a tv levou 13 anos,
a internet gastou 4 anos,
o i-pod demorou 3 anos.
Em menos de 9 meses o facebook atingiu os 100 milhões de utilizadores.
O que será que vem a seguir?
Mais números e dados no vídeo. Espreitem e deixem-se surpreender.
Ana Soares
sábado, 12 de dezembro de 2009
Há uma miúda de caracóis que no Natal vai receber...
É um livro lindissimo, as imagens lêem-se como um poema e trazem-nos saudades dos dias quentes, à beira-mar, das conversas, dos amigos, do não fazer nada, de jogar às cartas, de entreter os mais pequenos com brincadeiras na areia.
A ilustradora é a coreana Suzy Lee (descobri-o porque o site é em coreano e não me peçam para explicar como sei identificar caracteres chineses, japoneses e coreanos, mas sei! Só tenho pena de não saber ler nem uma só palavra...) e a editora é a Gatafunho. Descobri-o na Pó dos Livros, em Lisboa. Voltei a vê-lo, escondidinho, noutras livrarias que preferem destacar o Noddy e a Hannah Montana!
BW
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Alice Vieira comemora 30 anos de carreira
16 DEZ 2009, 17h
O Jardim de Inverno do Teatro Municipal de São Luiz, em Lisboa, será o palco da comemoração dos 30 anos de carreira da escritora Alice Vieira. A festa, que terá apresentação de Manuel Luís Goucha, está marcada para o próximo dia 16 de Dezembro, às 17h, e é uma iniciativa do grupo Leya, no qual se integram as quatro editoras com as quais a Alice Vieira edita os seus livros – a Caminho, a Oficina do Livro, a Texto e a Dom Quixote.
Meninos ponham os olhos na Finlândia!
Portugal é também dos países onde a camada jovem da população tem um vínculo mais precário no trabalho. Entre os 15 e os 24 anos, mais de 54 por cento dos jovens estão com um contrato de trabalho temporário e entre os 25 e os 29 este número ainda se situa nos 38,3 por cento, o segundo mais elevado na UE. Dados que são agravados pelo número de desempregados entre os 25 e os 34 anos: Portugal tem 7,7 por cento dos jovens com qualificações elevadas sem emprego, quando na UE a média é de 5,9." Continue a ler aqui .
Museu da Língua Portuguesa
Para conhecer o Museu da Língua Portuguesa inaugurado em 2006 em São Paulo, clique aqui. Conheça as exposições, o espaço e objectivos do mesmo navegando por aqui.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Por cá, a moda já começou nos privados...
Têm sido muitas as vozes que se ouvem a defender cortes nos salários e por cá já se começou a sentir, não na função pública, mas nas empresas privadas e os trabalhadores preferem isso a ficar sem trabalho. E lá vão fazendo o sacrifício, sabendo que os seus chefes saem com grossas indemnizações ou que ganham chorudos prémios no final do ano.
Em contraparida, esta parece ser uma boa notícia: "A França vai seguir o exemplo do Reino Unido e taxar em 50 por cento os bónus dos quadros superiores da banca acima dos 27 mil euros, segundo o jornal Les Echos, uma informação hoje parcialmente confirmada pela presidência francesa que sublinha que "a forma ainda não foi encontrada"".
Esperemos que o Governo português siga o exemplo francês e não o irlandês!
Entretanto, os sindicatos dos professores e o Ministério da Educação continuam a negociar alterações ao estatuto, avaliação e progressões nas carreiras. Se a tutela mantiver os pontos com os quais os sindicatos estão em desacordo, parece-me que os professores não voltarão a ter o apoio da opinião pública que conseguiram na legislatura anterior.
BW
Conversas sobre Educação
São cerca de 50 minutos e sabemos que nem todos têm disponibilidade (nem interesse!) para estar - agora - a ver Plano INCLINADO de Mário Crespo na SIC Notícias. Mas o programa de sábado passado era sobre o ensino básico e secundário e a convidada foi a professora de secundário Maria do Céu Vieira (MCV), para conversar com Nuno Crato e Henrique Medina Carreira. Propomos reproduzir algumas das frases ditas e comentá-las:
1. Quem faz os PROGRAMAS DE PORTUGUÊS trai-se porque põe em evidência uma grande “ignorância e falta de amor pela língua, cultura” e literatura portuguesa. (Maria do Céu Vieira)
AS: admitindo fragilidades nos programas, parece-me de uma absoluta injustiça falar assim de quem elaborou os novos programas. As críticas devem fazer-se nos momentos e órgãos próprios, com propostas concretas e positivas de melhoria. Não desta forma. Além disso, afirmar que o discurso dos novos programas não entra nas suas aulas é apresentar um retrato dos professores de português que não corresponde à realidade e que em nada valoriza a imagem dos docentes.
BW: MCV ficou mediaticamente conhecida por mostrar que os manuais escolares traziam coisas tão aberrantes quanto o concurso do Big Brother. Ignora que o problema dos alunos portugueses é a iliteracia funcional. Eles sabem ler e até podem interpretar Camões, o problema é não saberem preencher um impresso, não saber interpretar uma lei... E isso também tem que se aprender na escola e é nas aulas de Português.
2. Erros nos novos programas
Quando MCV exemplifica estes erros referindo-se ao facto das OBRAS DE LEITURA RECOMENDADAS pelos programas serem do Plano Nacional de Leitura (PNL), "que, apesar de ter bons objectivos, tem muito LIXO”. Defende ainda que tem de existir na escola um CÂNONE DE AUTORES. Quanto a este mesmo assunto, Nuno Crato comenta que em Inglaterra todos os alunos conhecem Shakespeare e que “deve haver um cânone mínimo”.
AS: Bem sabemos que o PNL procura integrar obras para todos, o que significa ter obras para graus de leitura/interpretação distintos. Mas daí até se poder afirmar que há muito lixo, parece-me que vai uma longa distância.
Só quem não conhece os programas de Português pode afirmar que os nossos alunos não têm os "clássicos" nos programas. Dou o exemplo de Camões. Neste momento, obrigatoriamente, os alunos estudam este autor três vezes: Os Lusíadas no 9.º ano; poesia Lírica de Camões no 10.º e, novamente, Os Lusíadas no 12.º. Nalguns casos, estudam o autor quatro vezes, no caso das escolas que no 8.º ano adoptam como leitura extensiva Os Lusíadas contados aos mais pequenos de João de Barros.
BW: É um facto o PNL procura agradar a gregos e a troianos. Mais uma vez, temos um país a muitas velocidades e se Sophia parece ser fundamental para todos, a verdade é que nem todos lá chegam ou querem lá chegar! Ainda ontem, numa livraria, uma menina de nove anos tinha O Cavaleiro da Dinamarca na mão e a mãe disse-lhe: "Leva antes este que é mais engraçado! Olha as imagens" - era um livro com 365 anedotas...
Como me dizia, há semanas, a responsável da rede de bibliotecas escolares Teresa Calçada, há livros muito bons com ilustrações média-baixa e vice-versa e a imagem também faz parte da leitura, por isso - digo eu: quase tudo cabe no PNL! Quanto ao Shakespeare, a experiência inglesa mostra que muitos meninos começam a ler biografias de jogadores de futebol como o Beckham para, talvez, chegarem ao autor...
3. Quanto à MATEMÁTICA, Nuno Crato refere como principal problema dos novos programas este desejo de modernidade que se concretiza em opções, na sua perspectiva, erradas e perigosas.
AS: Percebo e concordo. Ora vejamos. Abolir do ensino o treino de algoritmos (por exemplo, memorização da tabuada, de cálculos ou fórmulas) não apenas contraria as recentes tendências que defendem de que a memória deve ser treinada como cria dificuldades aos alunos.
4. Nuno Crato apresenta os mais recentes números do PISA. Destaca os fracos resultados de Portugal (comparando-os, por exemplo, com os do Canada). “por cima das questões gerais há questões políticas” que explicam estes resultados.
BW: O problema já identificado pelos professores é que sempre que o Governo muda, ou o ministro da Educação, há novas maneiras de olhar para a Educação, quando devia haver um consenso.
5. QUANTIDADE versus QUALIDADE
Medina Carreira fala de outro ponto de vista e afirma que “ antigamente desprezava-se a quantidade”. “hoje há o desejo de apresentar a quantidade e a qualidade é absolutamente secundária ”.
AS: Nem sempre quantidade e qualidade andam de mãos dadas. A democratização do ensino tem este reverso da medalha. Mas continua a ser obrigação da escola proporcionar a qualidade.
6. Medina Carreira fala da DISCIPLINA nas salas de aula.
AS: É verdade, os professores enfrentam hoje desafios ao nível da disciplina que não se verificavam noutros tempos. O convidado referia a questões dos telemóveis. Eu acrescentava a questão da imagem e autoridade dos professores. O gosto dos alunos pelos saber e pela escola, o consequente respeito pela figura do professor.
BW: Isabel Alçada, nas poucas intervenções que tem feito, tem sublinhado o papel dos pais. A importância destes educarem os filhos não só para o respeito (pelos professores), mas para a responsabilidade (do seu trabalho na escola).
7. Voltando aos PROGRAMAS todos destacaram a necessidade dos programas serem elaborados por especialistas e não apenas por pessoas da educação.
BW: É o medo do "eduquês" de Nuno Crato a vir ao de cima! Mas é também o definir para que serve a escola: só para transmitir conhecimentos ou para preparar para o mercado de trabalho? É que se a segunda opção também for tida em conta, então é preciso chamar outras pessoas para fazer programas que não sejam demasiado teóricos.
8. “Nos RANKINGS, as escolas públicas estão a vir para baixo e as privadas estão a vir para cima”.
BW: Os rankings revelam sempre uma coisa: seja qual for a escola, o que interessa são os alunos que fazem os exames e não os professores! E quais são as escolas que ficam nos primeiros lugares? As privadas e públicas que recebem alunos de classe média, média-alta, filhos de pais com formação superior e que além das aulas têm explicações! Ou seja, os bons resultados devem-se ao trabalho intensivo dos estudantes e às explicações, mas quem fica com a fama são as escolas, situadas em bons bairros das principais cidades do país!
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Está ou não está a aumentar?
Fazem-se notícias com base em "parece-me que...", "tenho a sensação...", "ouvi dizer..."?
Não.
BW
Amigos secretos e prendas originais
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Regras para o Pai Natal do shopping!
desinfectar sistematicamente o espaço por causa da gripe A.
“Em vez de dar beijinhos às crianças, o Pai Natal vai mandar beijos pelo ar, dar apertos de mão e fazer vénias”, explicou à agência Lusa, Susana Silva, gerente
da Bee Action, uma empresa de animação de eventos responsável pelas iniciativas.
Dezenas de actores da Bee Action estão já a trabalhar em 13 centros comerciais de norte a sul do país. Este ano, a ameaça da gripe A obrigou a mudar os hábitos
e o Pai Natal traz,a gora, “um kit antisséptico no saco” e passa o tempo a desinfectar as mãos. “Vai estar permanentemente a trocar de luvas ou a
lavá-las com o desinfectante”, descreve Susana Silva.
Coitadinho do Pai Natal! E das crianças!
BW
Copenhaga: cimeira sobre o clima
"Desde há uma geração que os perigos têm vindo a tornar-se evidentes. Agora os factos já começaram a falar por si próprios: 11 dos últimos 14 anos foram os mais quentes desde que existem registos, a camada de gelo ártico está a derreter-se, e os elevados preços do petróleo e dos alimentos, no ano passado, permitiram-nos ter uma antevisão de futuras catástrofes."
BW
Educação: uma máquina autofágica
Em reacção a esta divergência, diz, a educação, que "é um serviço público", está a ser pensada, sobretudo, em função da carreira dos professores e do preenchimento dos seus horários, o que tem vindo a criar "problemas pedagógicos graves".
"A máquina está a ser autofágica. Está a consumir demasiada energia, recursos e atenção, e com isto a prestação e utilidade da escola estão a ser prejudicadas", adverte o professor.
Notícia de Clara Viana, no PÚBLICO
BW
Museus para crianças
- Os museus são as casas das colecções! Como as colecções não gostam de viver sozinhas, os museus abrem as portas para as pessoas entrarem…"
Escrito e ilustrado pela própria Margarida Botelho, é uma aventura maravilhosa do António Maria. Museus, colecções, letras. Com a qualidade e magia a que a autora nos tem vindo a habituar.
Ana Soares
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Poema sobre a nostalgia da infância
O maestro sacode a batuta,
E lânguida e triste a música rompe...
Lembra-me a minha infância, aquele dia
Em que eu brincava ao pé de um muro de quintal
Atirando-lhe com uma bola que tinha dum lado
O deslizar dum cão verde, e do outro lado
Um cavalo azul a correr com um jockey amarelo...
Prossegue a música, e eis na minha infância
De repente entre mim e o maestro, muro branco,
Vai e vem a bola, ora um cão verde,
Ora um cavalo azul com um jockey amarelo...
Todo o teatro é o meu quintal, a minha infância
Está em todos os lugares, e a bola vem a tocar música,
Uma música triste e vaga que passeia no meu quintal
Vestida de cão tornando-se jockey amarelo...
(Tão rápida gira a bola entre mim e os músicos...)
Atiro-a de encontro à minha infância e ela
Atravessa o teatro todo que está aos meus pés
A brincar com um jockey amarelo e um cão verde
E um cavalo azul que aparece por cima do muro
Do meu quintal... E a música atira com bolas
À minha infância... E o muro do quintal é feito de gestos
De batuta e rotações confusas de cães verdes
E cavalos azuis e jockeys amarelos...
Todo o teatro é um muro branco de música
Por onde um cão verde corre atrás de minha saudade
Da minha infância, cavalo azul com um jockey amarelo...
E dum lado para o outro, da direita para a esquerda,
Donde há arvores e entre os ramos ao pé da copa
Com orquestras a tocar música,
Para onde há filas de bolas na loja onde comprei
E o homem da loja sorri entre as memórias da minha infância...
E a música cessa como um muro que desaba,
A bola rola pelo despenhadeiro dos meus sonhos interrompidos,
E do alto dum cavalo azul, o maestro, jockey amarelo tornando-se preto,
Agradece, pousando a batuta em cima da fuga dum muro,
E curva-se, sorrindo, com uma bola branca em cima da cabeça,
Bola branca que lhe desaparece pelas costas abaixo...
Fernando Pessoa Ortónimo - Chuva Oblíqua
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Literacia e competitividade
E a baixa literacia tem consequências directas na economia e na possibilidade de gerar riqueza. Se não houver uma inversão dos números, a pobreza e a desigualdade social aumenta, assim como o país perde o comboio da competitividade.
Portugal é dos poucos países onde os empregadores não reconhecem a importância de ter trabalhadores com bons níveis de literacia. Dois terços dos empregadores optam por profissionais pouco qualificados. Isso deve-se ao próprio nível de literacia dos empregadores e à oferta de emprego que existe em Portugal (digo eu!)
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Proposta de novo modelo de avaliação - ME
Autores do Programa de Português do Secundário
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Negociações...
Preparar o Natal - II
1 - molduras
Comprei molduras em pinho, lisas, no Ikea. Aos pares, ficam muito económicas. Umas foram simplesmente pintadas com os dedos. A outras foram ainda acrescentados uns botões. Para as meninas, botões cor de rosa ou com forma de flor. Outras molduras tiveram direito a joaninhas dos ramos de flores. Para as dos rapazes, foram escolhidas cores e temas mais discretos.
2 - ganchos e imans
Com uns pedaços de espuma colorida (mas com tecido ou feltro também deve resultar) desenhámos uns corações e uns círculos e aplicámo-los em ganchos de cabelo. Esta foi a prenda das "miúdas".
Para os rapazes, no mesmo material, desenhámos uns carros. Aplicámos triângulos, rectângulos e círculos a fazer de janelas e rodas. Por detrás, colámos uns pedaços de imans de frigorífico.
3 - biscoitos
Com uma simples receita de biscoitos de manteiga ou chocolate e umas forminhas de metal, do género das da plasticina, podem fazer-se fantásticos biscoitos em forma de estrela, flor, árvore de Natal ou, até mesmo, biscoitos anjo. Destes não tenho fotografias. Foram todos comidos!
Ana Soares
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Preparar o Natal - I
Ana Soares
domingo, 29 de novembro de 2009
Uma esfregona como prenda de Natal
A minha filha nunca gostou de brincar com pratinhos e servicinhos de chá talvez porque sempre menorizamos esses brinquedos, oferecidos pelas avós. Nunca teve uma bancada de cozinha com fogão e frigorífico, porque o lugar das mulheres não é na cozinha; mas teve uma banca de mercearia com frutas, vegetais, queijos e salsichas para vender, com máquina registradora e moedas, para perceber o valor do dinheiro e a importância da matemática. Era dos brinquedos que mais gostava quando tinha quatro e cinco anos.
Sempre optamos pelos jogos didácticos, pelos de tabuleiro para jogar em família, pelos livros, pela música, como prendas de Natal.
O mimetizar a vida real ficou a cargo da educadora e do pré-escolar com os seus cantinhos da casa, da oficina e essas definições de género que ainda perduram nos jardins-de-infância portugueses. Por isso, para nós seria impensável oferecer um kit com esfregona e balde a qualquer criança, é daqueles brinquedos que não lembram a ninguém mas que estão em qualquer catálogo de brinquedos. Mas tenho a certeza que se o tivesse recebido quando era pequena, teria adorado sujar o chão só para poder usar a esfregona!
BW
sábado, 28 de novembro de 2009
Solidariedade: postais e prendas de Natal
Este ano penso oferecer uma cabra, um painel solar, leite e uma cadeira.
São os postais/presentes solidários da Fundação Evangelização e Culturas.
Um dois em um: uma prenda para aquelas pessoas a quem, felizmente, nada de especial faz falta e a quem já não sabemos o que oferecer e, por outro lado, um gesto de solidariedade.
Depois de escolhermos o presente é emitido um postal (em papel ou digital) que podemos personalizar e fazer chegar à pessoa a quem o dedicamos. O postal apresenta o presente escolhido assim como país a que se destina.
O ano passado optei pelos postais em papel. Eram muito bonitos, a encomenda on-line foi muito simples, os prazos de entrega foram cumpridos, mas mais importante...as pessoas a quem os ofereci gostaram deles e acredito que as pessoas que receberam a placa de zinco, o kit para grávida, as latas de leite e as mantas de lã também gostaram.
Aqui fica a sugestão.
Visitem o site!
Ana Soares
Convite para Projecto de educação ambiental e cidadania
Dia da acção: 29 de Novembro de 2009 (Domingo)
Duração da Actividade: 9h – 13h
Ponto de Encontro: Parque de Merendas da Brigada Fiscal da GNR da Fonte da
Telha.
Esta actividade não tem limite de idades nem limite de participantes, mas necessita de inscrições por uma questão de controlo da quantidade de pessoas que querem participar e de materiais (luvas e ferramentas) a serem disponibilizados pela organização.
Levar reforço alimentar
Levar vestuário confortável para actividade ao ar livre
Não há seguro de actividade para os participantes.
Mais informações sobre "Os Pequenos Florestadores" www.grupoflamingo.org
Informações sobre a Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica www.icnb.pt
Informações sobre Plantas Invasoras http://www1.ci.uc.pt/invasoras/
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Ser o líder da matilha
Retoma de roupa
Todos ficam a ganhar! Interessante, não é?
Leia mais aqui.
Máquinas de livros
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Sindicatos e nova ministra
Ana Soares
Ainda o filme "Uma Aventura na Casa Assombrada"
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Porque todos querem o melhor para os filhos
Por cá, o CDS-PP defende a liberdade de escolha para os pais, mas está isolado, o medo é que as escolas consideradas piores fiquem desertas e as outras sobrelotadas. Há sempre quem defenda que as leis de mercado devem funcionar mesmo na educação.
Acho preferível que TODAS as escolas melhorem os seus desempenhos, não com facilitismos, mas com trabalho, com investimento.
É certo que há escolas em bairros complicadissimos, com miúdos que não sabem estar na escola, mas os cursos que têm sido introduzidos como os CEF ou os profissionais e tecnológicos podem vir a cativar esses jovens. Assim como todas as outras ofertas que estas escolas têm - por vezes têm actividades invejáveis que seriam tão bem aproveitadas por alunos aplicados.
Com os novos cursos, há mais escolha porque já não é obrigatório ficar na escola do bairro onde se vive ou onde se trabalha. Por isso, vai havendo esperança!
A mãe galinha fala da sua experiência numa escola de "má fama". Leiam o post de 4 de Novembro.
Entretanto, quem pode continua a pagar a escola privada e diz aos quatro ventos que se pudesse tinha os filhos na pública. Ou então faz tudo, até mentir, para que a criança entre na pública daquele lindo bairro da alta burguesia da cidade, que funciona tal e qual como um colégio.
BW
Os e-books são uma ameaça?
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
A minha infância é melhor do que a tua?
De uma geração diferente e na capital, também fiz tudo e mais ainda do que o que foi enumerado por Viegas e também tive uma avó e uma criada velha (sim, é pós-25 de Abril mas em casa da minha avó as empregadas eram criadas, lamento) que adoravam contar histórias de família, tradicionais e populares, além dos romances de cordel. E, no Verão, tinha horas intermináveis de preguiça, deitada debaixo ou em cima de uma árvore, escondida no sotão da casa da terra dos meus bisavós, a ler livros antigos, daqueles que ficam nos sotãos porque já ninguém os quer ler, os Eça, os Júlio Diniz, os Dumas.
E os miúdos de hoje também têm tudo o que Viegas teve, que eu tive e ainda mais! Porque hoje há mais, mais desafios, mais ofertas, mais escolhas, mais livros, mais, mais, mais... Por isso, as suas infâncias também têm muita coisa lá dentro! Talvez tenham menos preguiça e essa sim, faz muita falta!
"A preguiça é grande factor de desenvolvimento das sociedades", rematou.
BW
Francisco José Viegas elogia professores
E passou a explicar: os professores têm de cuidar dos alunos que não tomam o pequeno-almoço, dos que têm problemas com a Língua Portuguesa, dos que têm problemas com o namoro.
É verdade, digo eu, os verdadeiros professores são os que tomam o aluno como um todo; que se preocupam com todo o seu ser e não apenas com o ser aprendente; mas esses são os verdadeiros professores, os de excepção; aqueles de que nos lembramos em adultos, aqueles que fizeram a diferença na nossa vida e foram tão poucos.
Acho que entre as novas gerações serão ainda menos os que ficarão com boas lembranças dos seus professores, essencialmente porque são pessoas que estão na profissão porque sim e não por vocação; que olham para os miúdos com ar de enfado, que procuram fazer tudo bem em sala de aula mas que não interagem com as crianças, não se envolvem porque ninguém lhes paga para isso, por outra ideia mais mesquinha ou apenas por inabilidade.
Hoje o auditório 1 da Gulbenkian estava repleto de futuras professoras, alunas do ensino superior que ganham uns créditos por assistir a conferências (é assim Bolonha) e aflige perceber que daqui por um ano ou dois estarão frente a crianças a sério, quando ainda têm ar de crianças e, pior, comportamentos que não admitimos aos nossos filhos: chegar tarde, falar com o parceiro do lado, jogar com o telemóvel ou mandar mensagens, abrir rebuçados e caixas de pastilhas enquanto os conferencistas estão a falar.
Tenho a certeza que quando forem senhoras professoras hão-de ficar enxofradas com esses comportamentos em sala de aula, hão-de reprimi-los (ainda bem, é o seu dever) e comentá-los na sala dos professores com o habitual: "Não lhes dão educação em casa".
BW
O Céu em forma de Poesia
O astrónomo
E olhar o céu por meio de lentes,
Podia até ser um vizinho meu
Que gosta de estrelas cadentes.
Podia ser isso e muito mais
Mas é apenas um homem
Que além das coisas banais
Vê outras mais longínquas
que se torrnam principais
E de que nem sequer há notícias
Nas páginas dos jornais.
E nisto salta da cama o astrónomo
E pergunta: «Onde está a minha caneta?
Vou dar nome a um novo planeta!»
sábado, 21 de novembro de 2009
Porque gosto de ser jornalista
Esta foi uma semana boa! Obrigada a todos os que me fazem crescer, abrir horizontes, perceber outros pontos de vista, ter outras perspectivas sobre um mesmo tema, ser mais tolerante e mais aberta ao mundo. Tudo isto sem saberem!
BW
Casa com Jardim em Almada
A Casa com Jardim é um livro de Emília Ferreira com ilustrações de Fernanda Fragateiro, a pensar no público dos cinco aos dez anos e conta a história da criação da Casa da Cerca enquanto centro de arte contemporânea. Faz ainda uma incursão pela história de Almada, desde os tempos da ocupação árabe até aos dias de hoje.
O livro revela ainda as actividades que se fazem no centro bem como alguns aspectos da arte contenporânea
Quanto ao "Herbário Criativo" é uma exposição de um projecto educativo da autoria de Mário Campos e Isabel Rainha com trabalhos de pequenos artistas.
"A Casa da Cerca prossegue assim o objectivo de desenvolver um Serviço Educativo baseado em princípios de sensibilização, motivação e interpretação da arte contemporânea, através da realização de actividades em torno das exposições, explorando também a ligação das Artes Plásticas à Natureza e à Ciência.", diz em comunicado a autarquia.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Mais 30 dias.
Numa semana quatro mulheres foram mortas pelos namorados
Carla, 28 anos, mestre em Biologia ia começar o doutoramento, foi morta na segunda-feira pelo ex-namorado à porta da casa dos pais em Castelo Branco. O casal conheceu-se na universidade. O agressor está em prisão preventiva.
Joana, 20 anos, namorava há cinco com David, 22 anos, eram alunos do politécnico de Viseu. Joana foi morta pelo namorado na quarta-feira, em Mangualde. O rapaz é hoje ouvido em tribunal.
Lembro-me de um estudo da Universidade do Minho, divulgado há um ano que dizia que 25 por cento dos jovens entre os 15 e os 25 anos já foram vítimas de violência do namorado ou namorada. A investigação dizia que as novas gerações começam a agredir-se cada vez mais cedo e chegam a tolerar a violência sexual. Na altura foram inquiridos 4730 jovens dos ensinos secundário, profissional e universitário, e que abandonaram a escolaridade.
Como é que estamos a educar os nossos filhos?
Que exemplo é que damos em casa?
Como falamos com o pai/a mãe dos nossos filhos?
Que imagem têm eles do sexo oposto?
Os nossos rapazes respeitam as raparigas? E vice-versa?
Mostramos que amar é respeitar, sempre?
Ensinamos que a vida humana é única e inviolável?
BW
Testes, fichas e companhia
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Plano Nacional de Leitura
Ana Soares
Bernardo faz birra
Conheci Bernardo faz birra (de Hiawyn Oram e com ilustrações de Satoshi Kitamura, da Caminho) em ambiente de trabalho, numa ida a um jardim de infância público, num sítio menos bom da cidade de Lisboa, onde os meninos tinham uma biblioteca maravilhosa graças a uma educadora de infância que apostava na leitura, no contacto com os pais através dos livros, quando ainda não havia Plano Nacional de Leitura. Era uma profissional fabulosa, numa sala com poucos recursos mas cheia de livros e de meninos que brincavam com os livros, sem estragá-los.
Comprei-o nesse dia ou um dia depois.
Bernardo faz birra ajudou as crianças lá de casa a crescer; enquanto pais ajudou-nos a não entrar nas birras e a relativizá-las. Confesso que quando estou quase, quase a fazer uma birra lembro-me do Bernardo e tento controlar-me... Nem sempre consigo!
BW
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Eles e a Internet
"De que falamos hoje quando falamos de novas tecnologias de informação e comunicação? Quais os seus efeitos na escola, na família, no relacionamento com os amigos?"
Nos próximos dias 23 e 24, na Fundação Caloute Gulbenkian, em Lisboa, o tema é discutido numa conferência internacional, onde se esperam respostas a estas questões!
Mais informação: aqui .
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Deixem as crianças descansar
Compreendo que existam anos escolares em que pode ser mais stressante ficar sete dias sem ir à escola, há exames no final do ano lectivo ou estão neste preciso momento a decorrer provas escritas nas salas de aula. Mas, para a maioria dos meninos, o melhor mesmo é aproveitar e recuperar bem a saúde. Como dizia um leitor do PÚBLICO, se os pais estiverem doentes não querem levar trabalho para casa, pois não? Por isso, descansem, todos!
BW
Os clássicos para crianças
Vamos Cantar os Clássicos, uma boa sugestão para ir começando a pensar no Natal.
Ana Soares
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
O Luís quer ir a Paris
Os clássicos da Ana Faria
sábado, 14 de novembro de 2009
Não há famílias perfeitas
Juro brincar com eles, ser uma mãe divertida, não andar em cima deles, ter vida própria.
Juro garantir que aprendem e fazem os trabalhos de casa."
As juras continuam por aí fora, em busca da perfeição. Parece que às mães portuguesas, segundo a psicóloga clínica Marta Gautier, é-lhes exigido que sejam o suprasumo.
Não há famílias perfeitas é um livro de confissões, cada texto tem o nome fictício de uma doente de Marta Gautier e uma história aparentemente real.
Li-o num ápice mas soube-me a pouco. É verdade que qualquer mulher, mãe e profissional se revê em alguns dilemas colocados, mas depois falta a solução, falta a resposta da especialista em competências parentais, falta a receita para sair daquele emaranho de dúvidas. E, por isso, este é um livro pobre, porque não dá respostas. São só desabafos e nada mais. É pena.
BW