Deve ter uns nove anos, na biblioteca lá de casa, e volta e meia voltamos a ele.
Conheci Bernardo faz birra (de Hiawyn Oram e com ilustrações de Satoshi Kitamura, da Caminho) em ambiente de trabalho, numa ida a um jardim de infância público, num sítio menos bom da cidade de Lisboa, onde os meninos tinham uma biblioteca maravilhosa graças a uma educadora de infância que apostava na leitura, no contacto com os pais através dos livros, quando ainda não havia Plano Nacional de Leitura. Era uma profissional fabulosa, numa sala com poucos recursos mas cheia de livros e de meninos que brincavam com os livros, sem estragá-los.
Comprei-o nesse dia ou um dia depois.
Bernardo faz birra ajudou as crianças lá de casa a crescer; enquanto pais ajudou-nos a não entrar nas birras e a relativizá-las. Confesso que quando estou quase, quase a fazer uma birra lembro-me do Bernardo e tento controlar-me... Nem sempre consigo!
BW
Também o encontrámos por acaso e achámos graça porque o nosso mais velho se chama Bernardo e, claro, faz birras!! É realmente uma boas ajuda no relativizar das birras... nem sempre é fácil!
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