quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Vivam as escolas conversadoras! (I)

Depois da lei da rolha imposta pela ministra da Educação Manuela Ferreira Leite, no período de Marçal Grilo, as escolas e os professores disponibilizavam-se para falar com os jornalistas quando antes não o faziam, ou faziam em "off" ou como "fontes anónimas".
Este clima de abertura durou até à chegada de David Justino (PSD) ao ministério e as escolas passaram a falar só depois de pedirem autorização à assessora do ministro. Com Maria de Lurdes Rodrigues as coisas não mudaram e as escolas escudavam-se atrás de um despacho que nunca vi, apesar de o ter pedido ao ministério e às escolas que o citavam.
Quando na segunda-feira me sentei junto ao telefone para começar uma ronda pelas escolas por causa do Magalhães, suspirei com a árdua tarefa que tinha pela frente, mentalizada para ouvir dizer que a direcção não podia falar, estava em reunião ou não podia falar por causa do despacho... Eis senão quando, escola a escola, fui ouvindo directores, sub-directores, adjuntos de directores. Uma alegria! Para mim e para eles!
Os professores gostam de falar, gostam de contar o que fazem, orgulham-se das suas escolas, partilham as suas dificuldades e têm opiniões formadas sobre o sistema educativo e tudo isso é bom que se saiba!
BW

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