"Juro ter os meus filhos penteados, limpos, bem vestidos, unhas cortadas, vacinas a tempo.
Juro brincar com eles, ser uma mãe divertida, não andar em cima deles, ter vida própria.
Juro garantir que aprendem e fazem os trabalhos de casa."
As juras continuam por aí fora, em busca da perfeição. Parece que às mães portuguesas, segundo a psicóloga clínica Marta Gautier, é-lhes exigido que sejam o suprasumo.
Não há famílias perfeitas é um livro de confissões, cada texto tem o nome fictício de uma doente de Marta Gautier e uma história aparentemente real.
Li-o num ápice mas soube-me a pouco. É verdade que qualquer mulher, mãe e profissional se revê em alguns dilemas colocados, mas depois falta a solução, falta a resposta da especialista em competências parentais, falta a receita para sair daquele emaranho de dúvidas. E, por isso, este é um livro pobre, porque não dá respostas. São só desabafos e nada mais. É pena.
BW
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