"A nossa sociedade tornou-se a sociedade da imagem, a ponto de cada um se preocupar com a sua (...). Queria apenas insistir num último ponto, o da extrema toxicidade das imagens, cuja profusão exige da parte da crinça um considerável dispêndio de energia destinado a classificá-las e a arquivá-las. À força de insistir no tabagismo passivo, conseguimos proibir o fumo em todos os locais públicos. porque é que não havia de haver uma breve mensagem recordando os pais, antes de cada programa, que a televisão não é boa para as crianças? Isso evitar-lhes-ia engolir, passiva e avidamente, imagens cuja toxicidade não é de modo algum uma visão do espírito."
Aldo Naouri, Educar os Filhos - Uma urgência nos dias que correm, p. 256
Sem fundamentalismos, acho que vale a pena pensar na toxicidade das imagens que os miúdos engolem sem nós, por vezes, darmos por isso ou, se damos, sem termos tempo para actuar.
Ana Soares
Sem comentários:
Enviar um comentário