terça-feira, 9 de junho de 2009

Camões e os Os Lusíadas para todos

A obra Os Lusíadas é, de facto, um marco incontornável não apenas da nossa história da literatura mas da nossa própria História, pelo que todos, dos graúdos aos mais pequenos, devem poder a ela aceder. Reconhecendo a dificuldade formal da obra, existem no mercado adaptações várias que se adequam a públicos de diferentes idades.

Para os mais pequenos, entre os 5 e os 8 anos, temos, por exemplo, a excelente e divertida adaptação de Alexandre Honrado, com ilustrações de Maria João Lopes, das edições Ambar. Estes "Os Lusíadas" para os mais pequenos introduzem os mais jovens nas maravilhosas aventuras do povo português aqui exaltadas:

"Camões, poeta: com um olho tapado e o seu maior poema na mão. Salvou-o das águas, quando naufragou (...). O seu maior poema chama-se "Os Lusíadas" - a história dos portugueses (...)".







Para os alunos do 3º ciclo, sugerimos Era uma Vez um Rei que Teve um Sonho: Os Lusíadas Contado às Crianças de Leonoreta Leitão, Dinalivro.



Este, parte do Plano Nacional de Leitura, e com um registo acessível, conta de forma mais sequencial os pricipais momentos da obra original.











Depois existe ainda a versão adaptada por João de Barros: Os Lusíadas Contados às Crianças e Lembrados ao Povo.


Esta é, geralmente, a adoptada pelas escolas para leitura extensiva no 8º ano. No entanto, deixamos esta versão como uma sugestão a todos aqueles que se queiram aproximar pela primeira vez da obra, pelo rigor, fidelidade ao original, mas, simultaneamente, simplicidade.


Na edição mais recente, surge com as fantásticas ilustrações de André Letria. Mais um motivo para querermos este livro nas nossas casas!




Para os professores ou apaixonados por literatura temos ainda a obra da professora Vitalina Leal de Matos, Tópicos para a Leitura de Os Lusíadas. No meu caso, uma boa maneira de relembrar os tempos da licenciatura e a cadeira de Introdução aos Estudos Literários da Faculdade de Letras.











Por último, e a pensar nos cibernautas, o texto está também disponível aqui.

Ana Soares

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