sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Eleições presidenciais

À nossa volta o descrédito na política, nos políticos. Numa "sondagem" feita nas redondezas, em casa, no trabalho, nos transportes públicos, entre os amigos e conhecidos, concluo que a abstenção será vencedora. Há quem diga que vai votar, mas que será em branco.
O tal fosso entre a sociedade e a política de que o PÚBLICO fala hoje, pela voz de 50 personalidades, professores, investigadores, médicos, músicos, etc., é real.
A Comissão Nacional de Eleições alerta para a inutilidade do voto em branco ou do voto nulo. É que nas eleições presidenciais este tipo de votos usados como protesto, como mensagem da exigência de um povo que quer ser bem servido, não serve para nadinha.
No caso das presidenciais, o voto em branco é irrelevante para o apuramento final dos resultados, já que a Lei Eleitoral do Presidente da República estipula que "será eleito o candidato que obtiver mais de metade dos votos validamente expressos, não se considerando como tal os votos em branco".
Portanto, no domingo, quem não está convencido pelos candidatos, pode sempre votar no mal menor.
BW

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