segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Assim se vê a força dos pais

"SOS" foi o grito de guerra, que abafou a voz dos apoiantes que chamavam por "Cavaco". No ar, cartazes de protesto. "Queremos trabalhar, porque é que promulgaste", gritou um professor que, garantiu, tinha o seu emprego em risco devido aos cortes aprovados pelo executivo. O candidato não conseguiu andar mais de cem metros, entre as pessoas, e, amparando Maria Cavaco Silva que se mostrava assustada, acabou por encurtar a visita à cidade.
Aconteceu ontem, em Braga. A semana passada foi no Vimeiro, antes em Fátima. Por onde quer que passem os candidatos a PR, os professores, pais e alunos dos colégios com contratos de associação lá estão, a manifestar-se contra a portaria do ME que já está a ter efeitos na vida dos professores e dos funcionários não docentes, bem como na vida dos alunos que vêem cortadas várias actividades, para não falar do clima que se vive nas salas de aula. Os pais já anunciaram que vão fechar as escolas por tempo indeterminado, até a situação ser resolvida. A data ainda não foi avançada, mas será para depois das eleições presidenciais.
Face à instabilidade vivida nestas escolas, a Fenprof já veio anunciar que vai fazer queixa do Grupo GPS (que detém cerca de 20 escolas privadas, a maioria com contrato de associação ou com contrato de patrocínio - as que são profissionais) junto da Autoridade para as Condições de Trabalho. Para muitos professores que têm vindo a denunciar problemas laborais nas escolas deste grupo, esta é uma boa notícia.
E o Governo, vai ceder às pressões?
BW

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