quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Sindicatos e nova ministra

A reunião entre o Ministério da Educação e sindicatos deu já frutos: a confirmação do fim da divisão da carreira docente entre professores titulares e não titulares.

Todavia, na proposta hoje apresentada, o Ministério continua a defender a existência de uma prova de ingresso na profissão - uma medida consagrada no Estatuto da Carreira Docente aprovado em 2007 - e a existência de vagas para a progressão dos docentes para o 3º, 5º e 7º escalão da carreira, pelo que a progressão, para além de ser ditada pela antiguidade e pela avaliação do docente, passa a estar também dependente da abertura de vagas.
A FNE vai avaliar a proposta. A Fenprof tem desde já uma ideia clara quanto às referidas vagas e o que elas representam: "Pode até ser um recuo face ao que existe actualmente", referiu hoje ao jornal PÚBLICO Mário Nogueira.

Ana Soares

1 comentário:

  1. Já se sabe que nem tudo poderemos conseguir. A luta continuará. Por certo, nunca desistirei de ver a justiça sobrepor-se à fraude do governo socialista queis impor aos professores. A minha luta prosseguirá até que o Govenro volte a dar aos professores a dignidade que merecem. Não me sinto melhor que os demais. Cheguei incompetentemente a Titular. Finalmente voltará a justiça à classe!
    Sou professor. Sempre gostei de ser professor. Hoje vejo ao fundo do túnel uma luz. Desde o último congresso da fne que reitero o que ali afirmei: "tenho vergonha de ser titular". De facto, nem eu sei mesmo como cheguei a titular. Posso confessar que tenho mais de 22 anos de serviço e um curriculum invejável. Mas nem por isso me sinto mais nem melhor professor que muitos que têm menos de 10 anos de serviço. Para se chegar a deputado ministro nunca exigiram nenhum ano de deputado. É o caso da incompetente que veio exigir que, par se ser professor titular se tivesse de ter 18 anos de serviço. Se a anterior ministra conhecesse um pouco de educação sabia que contribuiu para que muitos entrassem antecipadamente no período de desinvestimento profissional. Para além de ter antecipado o período do desencanto, da desilusão, a ex-ministra criou uma clivagem entre os professores que parece poder vir a ser sanada. A guerra, a caça ao "excelente" promoveu o individualismo, arruinou o trabalho de equipa pois a educação necessita de trabalho cooperativo e não de trabalho egoísta. Sim, egoísta mas compreensível dadas as quotas para o excelente o exigiu. Afinal, que seria de esperar se apenas o que mete golo fosse o herói da equipa? A eleiçao de Sócrates apenas revela a quem o Povo Português (a maioria sem grandes estudos!) entrega o leme das políticas governativas. Pagaremos caro, seguramente. Mas enquanto houver energias, havea esperança. Eu creio na mudança. Mais Tarde ou Mais Cedo, a água vai acabar por separar-se do azeite. Quando o povo abir os ohos (como os cidadãos de Felgueiras!) o azeite vai separar-se da água e virá à superfície. No blog "Não Calarei a Minha Voz... Até Que o Teclado se Rompa!" continuarei a denunciar a vergonha das propostas de um Sócrates incompetente... "José Sócrates com 15 anos de Atraso" é a prova disso. Visitem, leiam e... comentem.

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