A Internet é a "mãe de todas as bibliotecas". As palavras não são nossas. São de Umberto Eco em entrevista no La Stampa e fizeram-me pensar no texto que uma aluna minha escreveu sobre o possível fim do cinema. Dizia ela, pensando nas novas tecnologias e em tudo o que aí vem (e que nem somos capazes de imaginar), que a arte tem de redescobrir e reinventar caminhos. Adaptar-se e não render-se. Eu, que não me imagino sem o livro de papel, admito que gerações vindouras consigam encarar os livros de outra forma, ainda que estimando e valorizando o livro de papel (desejo eu, secretamente). Diz também Eco que os principais inimigos dos livros são "os homens, que os queimam, censuram, encerram em bibliotecas inacessíveis e condenam à morte os seus autores.".
Ana Soares
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