domingo, 17 de maio de 2009

Provas de aferição não são exames

Parece que nem todos entendem da mesma forma a expressão aferição, pelo que alguns se "dedicam" excessivamente a preparar algo que não é para preparar. Ou melhor, não é para preparar da forma que se vai, ano após ano, repetindo: resolver o maior número de provas nas vésperas das provas de aferição. Se elas são importantes, claro que sim. Indicam às escolas e aos seus docentes não apenas como vão numa perspectiva de comparação externa como interna também, avaliando semelhanças e diferenças entre turmas. É que às vezes as diferenças decorrem do grupo-turma, noutros casos nem por isso...

Diz o Público que o ME escreve as frases que os professores têm de dizer nas provas de aferição. É verdade. E faz sentido. É evidente que a forma mais ou menos pormenorizada com que as instruções são dadas podem condicionar as prestações, indicando caminhos ou induzindo em erro. Esta é uma forma, legítima, de tentar colocar todos os alunos em circunstâncias iguais, sabendo que as assimetrias a outos niveis não são possíveis de eliminar...

Começam amanhã as provas. Bom trabalho para todos!

Ana Soares

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