É sempre assim, quando se fala de educação sexual nas escolas vem à baila a distribuição dos preservativos nos estabelecimentos de ensino. Há dez anos, fui em reportagem a uma escola onde já funcionava o gabinete de apoio ao aluno e este passava completamente despercebido no ambiente escolar. Era uma sala igual a tantas outras, onde a psicóloga e professora tinha um horário de atendimento. Os alunos iam ali quando queriam conversar e a professora ali estava, disponível, para os ajudar, precisamente porque nem todos podem falar com os pais ou os familiares mais próximos. E os preservativos lá estavam, dentro de uma caixa, numa prateleira de um armário, ao lado dos livros e das brochuras informativas. Sim, e a professora dava os preservativos a quem os pedia, só que eram muito poucos os que o faziam, admitia. Eles precisavam de conversar, mais do que de preservativos, explicava.
BW
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