No supermercado vemos uns cegos. Seguem-se as perguntas da praxe: como ficaram cegos? Como se orientam? Como lêem? Dadas as respostas possíveis, ouço: espero que nunca me aconteça nada assim nem nenhuma doença, diz ele. Recomeça a minha resposta à pergunta que leio na sua cabeça de sete anos: o mais importante é ser sempre feliz. Saber aceitar o que a vida nos vai dando e arranjar maneiras de continuarmos a divertirmo-nos, cantar, dançar e rir. É claro que para isso precisamos dos outros. Nunca nos devemos esquecer disso e por isso devemos sempre ajudar e apoiar os outros. Se algum dia ficares doente, deves tentar ser feliz na mesma. Na escada rolante, ao nosso lado, alguém acompanha a conversa e sorri.
Fim da conversa com um sorriso.Ana Soares
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