quinta-feira, 27 de maio de 2010

Versos que pegam e despegam

O pai que ensinou o miúdo a não ter medo do mar está agora a ensinar os netos a pescar tainhas. Pegam, despegam. E quando ficam, os netos batem palmas.
Antes que me perguntem, eu respondo: assim é a pesca, assim a vida e assim a escrita. Surpresa e dúvida. Às vezes parece que um verso vem e afinal não. Ou vem?



Manuel Alegre, O miúdo que pregava pregos numa tábua, p. 79

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