domingo, 16 de maio de 2010

A experiência do museu 2

Li um artigo de opinião de António-Pedro Vasconcelos no Sol (1 Abril de 2010) onde o mesmo afirmava já ter ao Louvre apenas para ver o quadro “Radeau de la Mèduse” ou ao Prado ver alguns quadros do Velázquez, por exemplo.

Dizia ainda: “Quando conheço bem uma cidade (…) escolho sempre um quadro ou, no máximo, um autor para visitar.”

Nem todos nos podemos dar a esse luxo. E nos museus das cidades que não tenho a possibilidade de visitar muitas vezes, procuro “espreitar” tudo, ter uma panorâmica geral do museu, é verdade.

Mas nos museus em Portugal, que vou tendo a possibilidade de visitar e de “repetir” visitas, também gosto de poder saborear melhor alguns quadros ou autores.

A estes últimos, porque não se consegue “beber” ou “saborear” tudo de um só trago, vale sempre a pena voltar.

Ana Soares

1 comentário:

  1. Pois eu faço o mesmo que tu, mas apesar de tentar ver um bocadinho e ter a noção do todo quando estou no estrangeiro, a verdade é que só me fica na memória uma ou outra peça que verdadeiramente me marcaram. Por exemplo, no MoMa (NY) à 3 semanas, o que me marcou foi o quadro de Van Gogh (The Starry Night), os desenhos de William Kentridge, a performance ou instalação com a artista Marina Abramovic e um quadro de uma senhora russa intitulado "Portuguese Market". E havia tanta coisa por lá gira... Dá uma vista de olhos no site deles que é muito bom! Beijos

    ResponderEliminar