Parece que esta é uma das exigências dos Indignados, dos que acamparam nas praças espanholas e não arredam pé. Não querem votar em partidos, mas em pessoas; não querem que políticos com casos a correr na justiça possam recandidatar-se, possam sequer estar em funções. Querem votar em pessoas, um pouco como fazem os ingleses ou os norte-americanos, concluo do que ouço. Querem conhecê-las, escrutiná-las, ouvi-las e depois votar. Querem verdadeiros servidores do Estado e não gente que se serve do Estado para interesse próprio.
Os críticos dizem que os Indignados querem exactamente o mesmo estilo de vida que os seus pais tiveram, não os censuro por isso. Censuro os pais, a geração dos pais que não soube lutar pelo futuro dos filhos, que não pôs travão a uma classe política corrupta, seja em Espanha, seja em Portugal - parece que os políticos são iguais em qualquer parte do mundo, diz uma voz belga. Parece que sim, tendemos todos a concordar.
Desculpem, mas não estamos aqui para falar de educação? Rimo-nos e voltamos à crise...
BW
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