domingo, 24 de outubro de 2010
O Elemento, de Ken Robinson
É de 2006 e já conhecia... Na verdade, andei à procura no blogue e não encontrei mas provavelmente já o partilhei aqui... Se sim, peço desculpa e... Revejam!
Lembrei-me deste video porque vi Ken Robinson em Portugal há uns anos e gostei. Voltei a encontrá-lo nas livrarias, desta vez em forma de livro. Foi lançado, pela Porto Editora, O Elemento que fala de educação, das escolas matarem a criatividade dos mais novos, dos diferentes tipos de inteligência, do futuro da educação e da necessidade de cada um de nós (sobretudo os filhos), descobrirmos "o elemento", o que adoramos fazer e a possibilidade de conseguirmos conciliar o que gostamos com o que fazemos!
Este video é um bom resumo dos primeiros capítulos do livro (que ainda estou a ler) e conta a história de Gillian Lynn, a menina que na década de 1930 não parava quieta na sala de aula, que a escola queria por numa turma para crianças com necessidades educativas especiais (o rótulo ainda não era conhecido) e cuja mãe a levou a um psiquiatra. O médico não diagnosticou hiperactividade, nem lhe deu ritalina (também ainda não tinham sido inventadas) mas aconselhou-a a pôr a menina numa escola de dança.
Gillian foi bailarina e criadora das coreografias de Cats ou do Fantasma da Ópera. Mas há outros exemplos como Mick Fleetwood, baterista e fundador da banda Fleetwood Mac, o prémio Nobel da Economia Paul Samuelson (quem não tem a sua bíblia em casa?) e muitos outros.
Não sei se fala de Michael Phelps, o nadador norte-americano mais medalhado em Pequim, mas ainda não me esqueci de uma das primeiras declarações que fez, pós-ganhar tantas medalhas, foi para lembrar a professora que lhe disse que ele nunca ia fazer nada na vida. De uma forma ou de outra, os professores marcam-nos para sempre!
Às vezes, os pais e a escola têm dificuldade em descobrir o que é que os filhos e alunos têm de melhor e potenciá-lo.
É preciso estarmos atentos. Até porque, aparentemente, a sociedade está a deixar de formar para o emprego seguro e duradouro, mas para o emprego criativo, para o próprio emprego!
BW
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eu também já conhecia o video, não sabia que entretanto tínhamos uma tradução em português, que bom, vou procurar... é mesmo-mesmo importante e é o exemplo de que a mudança de paradigma na educação pode fazer crianças e futuros adultos bem mais felizes.
ResponderEliminarobrigada pela partilha!
Como se diz em inglês, Great minds think alike! ;)
ResponderEliminarDescobri este blog há muito pouco tempo e tenho-o já na minha lista de blogs. Sou portuguesa mas estou na Suécia desde 1996 a dar aulas. Tirei o curso de professora Montessori há uns anos mas tenho trabalhado mais em escolas que não utilizam esse método. Estou neste momento a tirar uns cursos de educacão para ter as habilitacões suecas para dar aulas.
Ontem descobri as palestras do Ken Robinson e vim aqui para vos deixar os links. E qual não é o meu espanto que ontem mesmo publicaram vocês aqui um link do mesmo professor! Eu concordo plenamente com o que ele diz e apeasr de a Suécia ser um pouco progressiva no ensino, está a agora a implementar-se exames nacionais cada vez mais cedo e a dar notas pelo comportamento. O que é comum noutros países. No semestre que vem acabo o meu curso e escrevo a minha tese. As palavras do Sir Ken Robinson vão de certeza ecoar no meu trabalho.
Obrigada pelo elogio e pela preferência!Boa sorte para o trabalho!
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