Miguel Esteves Cardoso (MEC) enchia-nos as medidas quando éramos jovens estudantes de jornalismo e, quando crescessemos, queriamos ser como ele (excepto aquela parte da gaguez e dos tiques com a boca).
MEC escreve como ninguém. Diariamente, no PÚBLICO tem uma crónica de dois parágrafos, às vezes menos, pequenas e right to the point. Umas vezes lindíssimas de irmos às lágrimas, outras divertidas de chorarmos a rir. É esse o efeito que a escrita de MEC tem sobre mim!
Gosto das crónicas em que fala da sua vidinha, da saúde da sua mulher, Maria João Pinheiro, do que comeu ontem, coisas simples, de todos os dias, do esforço e da alegria que imprime no fazer Maria João feliz, como quando andou feito louco à procura de umas botas para ela, enviava-lhe fotos das botas enquanto a mulher estava internada. Este texto é um hino ao amor e aos casamentos felizes e lembra-nos algo que tendemos a esquecer: que o casamento é o primeiro filho do casal.
BW
E é tão bom reencontrar o MEC nas páginas do Público!
ResponderEliminarÉ que mesmo quem não queria ser jornalista, mas gostava de ler, gostava dos seus livros! Acho que os textos dele fazem parte da história de uma geração. Da nossa greação ;)
bj
AS