segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A educação na 1.ª República

O sonho dos republicanos era a instrução. "O homem vale sobretudo pela educação que possui", diziam.
Por isso, a 1.ª República apostou nas reformas no ensino criando a génese do pré-escolar, o ensino infantil dos quatro aos sete anos; e tornando o ensino primário obrigatório e gratuito, dos sete aos dez anos. Foram construídas novas escolas (liceus e escolas técnicas) e as universidades de Lisboa e do Porto.
Apesar de todo este esforço, em 1930 quase 70 por cento da população continuava mergulhada no analfabetismo. E continuamos a pagar a factura da falta de investimento, anterior e posterior, na educação e se a história tivesse sido escrita de maneira diferente, se durante a Monarquia a aposta na educação tivesse sido maior, hoje não haveria espaço para programas como o Novas Oportunidades, nem RVCC.
BW

2 comentários:

  1. Ridículo é que amanhã se passe o dia a inaugurar escolas e a celebrar as maravilhas da República e da educação, quando a 30 km de Lisboa, em Quinta do Anjo, há meninos com aulas de apoio, porque o ministério não é capaz de dizer se dá uma permuta.

    Este é o país que temos, governado por gente incompetente, que desrespeita as famílias e as crianças. Que bela república.

    Mandasse eu na imprensa e os jornais de amanhã mostrariam estes contrastes.

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  2. Não é preciso mandar na imprensa é só fazer chegar essas queixas às redacções. Contudo, os jornais, as rádios e as televisões têm mostrado, desde o início do ano lectivo, esses contrastes de que fala: a falta de professores, a falta de funcionários, as obras das escolas, as queixas dos autarcas, o problema dos transportes, os atrasos nos concursos e na publicação de legislação necessária ao trabalho dos professores. A comunicação social está cheia de notícias de educação, pelas piores razões. BW

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