Constantino tem doze anos e, a nós, pais, faz-nos voltar a um tempo que não foi o nosso mas que reconhecemos. A ida aos ninhos, as brincadeiras no rio, as lavadeiras, as palavras antigas e sábias das avós, a vida na aldeia.
Para os filhos, assim com a idade do Constantino, é a descoberta de um mundo que não é o deles, é a entrada num tempo antigo, real mas também de sonho. Melhor que qualquer Harry Potter!
Alves Redol é o autor deste livro, uma incursão pelo neo-realismo português, pelo Portugal pobrezinho mas honrado. (Se fosse vivo, o escritor ia odiar esta última frase!)
BW
Tive a sorte de ter lido este livro na altura certa - teria uns 12 ou 13 anos.
ResponderEliminarA viagem de Constantino, Tejo abaixo numa jangada, povoou-me os sonhos durante muito tempo.
Aconselho a todos.