"Vem aí uma geração de rapazes frustrados", alerta o PÚBLICO na edição de hoje. São eles os mais penalizados pelo actual modelo de avaliação que promove as raparigas, dizem as estatísticas por toda a Europa. Elas têm melhores resultados escolares.
Eles não são mais estúpidos, são mais irrequietos, precisam de mais acção e a avaliação contínua onde conta o comportamento e valores acaba por penalizá-los. Entre os rapazes, aqueles que têm características semelhantes às raparigas são os que têm mais sucesso escolar.
As consequências imediatas são as más notas, o desinteresse pela escola, o abandono no final da escolaridade obrigatória; a longo prazo eles poderão ser "uma nova classe baixa", alertam os especialistas, já que terão os piores trabalhos.
Serão precisas quotas para os rapazes? Penso que não, é só preciso que os professores tenham em consideração o género do aluno.
BW
"Serão precisas quotas para os rapazes? Penso que não, é só preciso que os professores tenham em consideração o género do aluno."
ResponderEliminarUm sistema de avaliação que tenha em conta o género do aluno, é isso que quer dizer?
Cristina Lopes.
Não, professores que tenham em conta que à sua frente têm rapazes e raparigas e que não são iguais. Quantos professores perante testes com o mesmo resultado, no final do período decidem dar quatro (numa escala de zero a cinco) à rapariga e três ao rapaz? Tenho uma amiga que foi expulsa do liceu (quando as secundárias ainda se chamavam liceus), por mau comportamento, por ter opinião política, mas as suas notas, excelentes, não foram tocadas. O que o texto diz é que no Reino Unido quando rapazes e raparigas eram só avaliados pelos resultados dos exames as diferenças eram menores. BW
ResponderEliminarEu sou professor e quero lá saber se são rapazes ou raparigas. Para mim serão sempre raparigos :) Mais uma parvoíce do eduquês. Não é possível enforcar estes abortos todos?
ResponderEliminarPor acaso não acho que seja "uma parvoíce do eduquês", parece que se baseiam em factos e parece-me também que nas salas de aulas há distinções claras entre rapazes e raparigas. Eu que não dou aulas mas convivo com muitos rapazes e raparigas noto claramente as diferenças: elas mais centradas e calmas, eles mais ausentes e inquietos. Portanto essas diferenças hão-de reflectir-se na sala de aula ou não? BW
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