sábado, 5 de fevereiro de 2011

Há dias em que as professoras e os professores do meu país se sentem assim...

4 comentários:

  1. Cada vez são mais frequentes, infelizmente.
    Mas logo a seguir esqueço e persisto, convicta de que o meu trabalho de semeadora frutificará. Quando, passados anos, nos reencontramos, sinto-me recompensada com eles e por me ver neles.
    Desta vez deixo pegada, para agradecer o cuidado (que eu própria enderecei a outros) e vos felicitar pelo blogue.
    Elsa Duarte

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  2. O meu filho anda no 11º ano, na Escola Secundária de João de Deus em Faro. A turma dele vai deixar de ter aulas de apoio a Biologia porque o professor vai avaliar os outros professores de Biologia.
    Daqui a meses os alunos farão exame nacional de Biologia e os resultados não costumam ser famosos.
    Isto faz sentido?

    (Declaração de interesses: além de pai, sou professor e defendo a avaliação do desempenho - mas não esta!)

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  3. A esta geração e graças a esta música já começam a chamar-lhe Geração Deolinda. Depois da nossa geração ter sido a Rasca (já tem 20 anos, esta expressão!), esta tem um nome mais bonito, mas está pior do que a anterior. Espreitem: http://cafecomadocante.blogs.sapo.pt/35199.html

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  4. Fica aqui a letra completa, que é para reflectir!...

    Sou da geração sem remuneração
    E não me incomoda esta condição
    Que parva que eu sou
    Porque isto está mal e vai continuar
    Já é uma sorte eu poder estagiar
    Que parva que eu sou
    E fico a pensar
    Que mundo tão parvo
    Onde para ser escravo é preciso estudar

    Sou da geração "casinha dos pais"
    Se já tenho tudo, pra quê querer mais?
    Que parva que eu sou
    Filhos, maridos, estou sempre a adiar
    E ainda me falta o carro pagar
    Que parva que eu sou
    E fico a pensar
    Que mundo tão parvo
    Onde para ser escravo é preciso estudar

    Sou da geração "vou queixar-me pra quê?"
    Há alguém bem pior do que eu na TV
    Que parva que eu sou
    Sou da geração "eu já não posso mais!"
    Que esta situação dura há tempo demais
    E parva não sou
    E fico a pensar,
    Que mundo tão parvo
    Onde para ser escravo é preciso estudar

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