Em 2008, nesta reportagem, já tinham passado 13 anos sobre a geração rasca de 1995 , que nasceu da contestação às propinas, e que mostrava o rabo na rua, em manifestações teoricamente de cariz associativo. Na edição especial da REPORTAGEM SIC, falou-se, a semana passada, de educação e desemprego pegando na música "que parva que eu sou", propondo-se uma nova designação para a presente geração: "geração à rasca". Ultrapassando a primeira designação (geração rasca) e uma outra mais actual que já vai circulando, sobretudo na net, geração deolinda, esta nova proposta vem ao encontro da análise que se faz do país e das dificuldades dos jovens.
Na minha geração, ter canudo era garantia de emprego, provavelmente bom. Na presente geração, o canudo continua a ser importante, conforme os números mostram, mas nem todos conseguem o tão ambicionado emprego "na área". Todos conhecemos jovens formados desempregados. Mas certamente que conhecemos mais jovens desempregados entre o grupo dos que não têm formação. A reportagem da Sic foi algo contraditória: os níveis de desemprego apresentados são dramáticos, assim como os casos apresentados, no entanto, vimos, por exemplo, o reitor da Universidade Técnica de Lisboa assegurar que todos os seus licenciados encontram emprego, a maior parte deles no espaço de 6 meses após a conclusão do curso. Destacou que tal facto se deve à qualidade da formação e da boa comunicação e protocolos que a universidade encetou com as empresas.
Na minha geração, ter canudo era garantia de emprego, provavelmente bom. Na presente geração, o canudo continua a ser importante, conforme os números mostram, mas nem todos conseguem o tão ambicionado emprego "na área". Todos conhecemos jovens formados desempregados. Mas certamente que conhecemos mais jovens desempregados entre o grupo dos que não têm formação. A reportagem da Sic foi algo contraditória: os níveis de desemprego apresentados são dramáticos, assim como os casos apresentados, no entanto, vimos, por exemplo, o reitor da Universidade Técnica de Lisboa assegurar que todos os seus licenciados encontram emprego, a maior parte deles no espaço de 6 meses após a conclusão do curso. Destacou que tal facto se deve à qualidade da formação e da boa comunicação e protocolos que a universidade encetou com as empresas.
É também preciso ter sorte, é verdade. Mas concluo que é essencial ser-se bom. E só se pode ser bom com uma escolha certa do tipo de formação e curso. De que interessa ter feito um curso superior com média de 10 ou 11? Não será, nestes casos, melhor uma formação profissional onde o aluno pode mostrar outras competências e valências?
Estudar, sim. Sempre. E ao longo da vida. Mas com boas escolhas que nos ajudem no futuro. Não sejamos líricos. Sobretudo nos tempos que correm, há que ser bom e fazer escolhas inteligentes.
Ana Soares
QUAL SERA A MELHOR ESCOLHA?E QUAL SERA O FUTURO?
ResponderEliminarConcordo plenamente com o facto que é necessário ser-se bom :)
ResponderEliminarE cada vez mais temos de trabalhar para a excelência.
Mas não nos iludamos... a situação precária que os inúmeros recém licenciados encaram, não conduz à excelência, mas à desilusão, não só deles, mas como dos seus pais, e em redor de toda uma sociedade, que não sabe valorizar, nem a excelência, nem a formação adquirida e vamos ser sinceros o IST tem uma taxa de empregabilidade de 100%? O Sr. reitor devia ter explicado quantos os nºs de estágios e de bolseiros? Talvez assim percebêssemos os 100%!
A excelência mão deve somente ser exigida aos alunos, deve ser desenvolvida por todos os parceiros responsáveis pela educação e formação.