A ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues (MLR) em entrevista ao Diário Económico (DE)
DE- A gripe A é uma preocupação neste ano lectivo?
MLR- É. As escolas são um espaço muito central na vida das famílias e dos alunos e portanto é crítico o que se passar na escola em relação a todo o processo. As escolas já estão a elaborar os seus planos de contingência. A maior parte já o tem elaborado. Estão a chegar os materiais às escolas, chegou já um reforço do orçamento para comprar os materiais necessários. Os orçamentos das escolas foram reforçados em cerca de 700 a 2.000 euros num total de un milhão de euros. O ministério acompanhará todas as situações e se se justificar, haverá novos reforços do orçamento.
DE- Tem alguma perspectiva de quantas escolas poderão vir a fechar?
MLR- Não. A atitude tem que ser a contrária. É muito importante que a escola se mantenha como um espaço aberto. A autorização de encerramento será decididaada pelas autoridades de saúde, como acontece agora em situações de epidemia ou de transtorno organizacional ou de saúde pública. Mas a orientação dada é no sentido de que a escola possa ser um espaço de protecção da contaminação e é para isso que as escolas estão a trabalhar. É muito importante continuar a garantir as refeições e o apoio às famílias. Se à menor perturbação a escola fechar, serão uma série de crianças e famílias afectadas, bem como todo o tecido económico. O trabalho que se está a fazer com as escolas é o contrário, é no sentido de garantir que será um espaço de protecção, mas não por encerramento. Ao contrário, mantendo-se aberta, evitando os contágios.
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