segunda-feira, 13 de julho de 2009

Resultados do exame nacional de Língua Portuguesa 9º ano- o orgulho nacional

“Gostava de sublinhar que a larga maioria dos alunos teve nota positiva tanto a Português como a Matemática. Isso deve-nos encher de orgulho. É muito positivo e muito bom para o país”, afirmou hoje Maria de Lurdes Rodrigues. No entanto, a Associação de Professores de Português já se manifestou e lamentou não ter acesso às respostas pergunta a pergunta, o que podia explicar o motivo pelo qual os resultados negativos duplicaram este ano, passando de perto de 15% para 30% de níveis negativos. Claro que está que esta informação poderia revelar as fragilidades de alguns critérios de correcção. Talvez seja por isto que os ditos resultados não são dados a conhecer...
Ana Soares

3 comentários:

  1. A conversa de jornais, professores e bloguistas é incompreensível.
    No dia do exame, saltou tudo a dizer que era para atrasados mentais, que era elementar, fácil, básico. O Público vomitou edições e editoriais sobre o facilitismo. A APP disse que o exame tinha estratégias para tornar as respostas fáceis e subir as notas.
    Agora, afinal as notas desceram e os critérios é que não eram bons?
    Para mim, que estou de fora, há uma versão mais simples: quando os alunos estudam, tiram boas notas. Quando os professores ensinam, os alunos aprendem.
    Virem os professores "exigir" que o Ministério explique por que motivo os alunos não conseguem ter boas notas ou dizer que os meninos têm más notas por causa dos critérios parece-me mesmo desculpa de mau pagador.

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  2. Esclarecer uma coisa: "a conversa dos jornais" não é conversa de jornalistas. Ou seja, os jornalistas pedem comentários e pareceres às associações de professores e sociedades científicas, pedem ainda aos serviços do Ministério da Educação que comente os mesmos e reproduzem essa informação que me parece que é importante para todos os envolvidos nos exames. Portanto, as "conversas" são de quem as tem, incluindo os directores de jornais e outros meios de comunicação e dos "opinion makers" e não dos jornalistas. BW

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  3. concordo em parte com o que o António disse,pois quando não há vontade por parte dos alunos em aprender, não há nada a fazer senão mudar a estratégia de ensino(os alunos de há 20 30 anos não são os alunos de hoje!). Mas reconheça-se que os professores são um impoortante/essencial veículo de ensino, e quando estes entram na escola ou numa sala de aula desmotivados por problemas relativos à política de avaliação imposta pelo ministério, que não interessa muito aos jovens que se sentem ainda mais desmotivados por terem que assistir a mais uma aula, a coisa piora!
    E eu como aluna sei o que é "perder" cerca de 30 a 40 minutos de aula porque um professor sente a necessidade de explicar ou justificar a sua indesposição ou desmotivação para leccionar. Muitos foram os professores que anteciparam as suas reformas por isso, e verdade seja dita assim...o ensino só tem a seu favor o pior!

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