A notícia do Público dá voz a uma preocupação dos professores de uma maneira geral e dos professores-correctores em particular, nomeadamente quando, por vezes, se vêem confrontados com situações de injustiça criadas pelas circunstâncias a que a notícia se refere: ajustes nos critérios de classificação aos quais os alunos não têm acesso e aos quais os correctores têm acesso tardiamente ou, ao que parece, nem sequer chegam a ter acesso. Num processo que se pretende transparente, é inadmissível que tais situações se possam dar. Repito o que já defendi: a necessidade de provas e critérios bem feitos, justos, criados atempadamente, de forma a que tais "ajustes" não se tenham de dar, pois, em boa verdade, alguns dos problemas verificados e que levaram à mudança "em curso" dos critérios eram previsíveis.
Ana Soares
O problema é que, como foi dito ontem na SIC notícias, o Público ainda não foi capaz de provar que a notícia é verdadeira.
ResponderEliminarÉ apenas mais um caso de má informação por parte de um jornal sensacionalista!
Caro leitor,
ResponderEliminarA notícia do Público decorre do depoimento de uma professora. Além disso, a experiência como correctora mostra que nem sempre todos os correctores recebem ao mesmo tempo informações que o Gave envia para as escolas ou agrupamentos após as primeiras reuniões de supervisão.
Aqui fica o link para outra notícia, sobre a mesma situação, que naturalmente não foi inventada pelos jornalistas...
ResponderEliminarhttp://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1391689
"A notícia do Público decorre do depoimento de uma professora".
ResponderEliminarDecorre? Mas as notícias decorrem? Que coisa estranha. Eu ainda sou do tempo em que as notícias tinham de se basear em fontes mais credíveis que não fosse o "disseram-me que".
Mas isso era no tempo em que os jornais serviam para informar e não para fazer lobby político.
"Aqui fica o link para outra notícia (...) que naturalmente não foi inventada pelos jornalistas"
Naturalmente? Porquê naturalmente? Temos uma primeira notícia baseada em num depoimento que ninguém se deu ao trabalho de verificar se era verdadeiro ou falso. Temos uma segunda notícia que confunde correctores com classificadores, cenários de resposta com exemplos de respostas e com critérios de correcção. Temos a notícia dada num jornal que fez um editorial jocoso sobre a prova dos surdos ridicularizando os alunos com deficiências.
Porquê naturalmente? Onde está a seriedade dos jornalistas deste jornal?
Eu fui classificadora e não confirmo nenhuma das notícias saídas neste jornal.
O "editorial jocoso" foi um engano do director que foi corrigido pelo mesmo. Não ridicularizava os alunos surdos, mas dava conta de palavras que são explicadas nos exames e que, no entender do director, não deveriam ser explicadas. O engano do director foi dar exemplos que vinham na prova dos alunos surdos e não na prova dos outros examinandos. No entanto, a prova de Português que a maioria dos estudantes realizou também tinha um glossário com explicações, por exemplo, de o que é PIDE. O jornal PÚBLICO pode ser acusado de tudo menos de sensacionalismo... Os jornalistas do PÚBLICO não são melhores do que os outros e confirmam todas as notícias que escrevem, por vezes erram e quando o fazem pedem sempre desculpa aos leitores. Portanto, senhora professora, causa-me alguns arrepios que não sabendo ler um jornal, nem interpretar um editorial - ainda que com erros - tenha classificado exames.BW
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