domingo, 27 de março de 2011

MST e os professores que corrigem exames

Depois de, na semana passada, Miguel Sousa Tavares (MST) se ter enganado a escrever a quantia que os professores recebem por corrigir exames nacionais - eu tinha razão, o cronista trocou-se com as contas em escudos e em euros -, ontem, no Expresso, MST corrige o erro, mas dá mais um! Diz que os professores correctores estão dispensados de dar aulas e são comnpensados com mais dias de dispensa do que os gastos com a correcção...
Lá vai MST receber mais um "blitz organizado de cartas de professores contendo um rol nojento de calúnias, ofensas pessoais e ódio larvar". Mas como diz, "já está habituado". Certamente porque não é só com os professores que MST erra, mas com outras profissões, casos políticos e afins.
Que credibilidade têm os nossos opinion makers? Nenhuma.
Eu, sempre que tenho uma dúvida, pergunto. São muitos os professores e sindicalistas a quem recorro quando não sei quantos dias têm os docentes de férias, por exemplo. Às vezes digo-lhes: "Desculpe, não percebo, explique-me como se tivesse cinco anos" e ali estou, até perceber - não o caso dos dias de férias, outras questões que envolvem legislação mais complexa.
Esse deve ser o trabalho do jornalista: perguntar, cruzar fontes, investigar, ler diplomas (chato..., mas necessário), esclarecer quando não se percebe. Antes de MST ser opinion maker, foi jornalista. Não devia ter perdido o hábito.
BW

3 comentários:

  1. Dizer o quê?

    Lamentar que ainda continuem a pagar-lhe para, sucessivamente, e não apenas relativamente aos professores, continuar a destilar os seus ódios e a expor as suas fraquezas enquanto «Vencido da Vida», leia-se, acomodado e aburguesado, alguém que já não se dá ao trabalho de se informar. E será que alguma vez o fez???

    «Perdoa-lhe, Senhor, porque ele sabe o que faz!»

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  2. A MST faltam tanto a vontade de trabalhar, documentando-se sobre os assuntos de que fala, como a humildade para perguntar aquilo que desconhece.

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