terça-feira, 26 de março de 2013

O desacordo ortográfico

Não uso o Acordo Ortográfico (AO). No PÚBLICO é ponto de honra não usá-lo até ao momento em que for, de facto, obrigatório. E esta é uma decisão que não é consensual. Os leitores mais velhos agradecem mas os novos, aqueles que já lêem e escrevem segundo o AO podem não achar piada. Assim como os "novíssimos" leitores, os que ainda estudam e usam manuais escolares com o AO. Não é consensual quando os outros meios de comunicação já o utilizam e quando temos colunistas que usam e outros não.
O AO irrita-me pelos seus disparates.
Estou a escrever o Olimpvs.net e quero dizer: "Pedro pára", como segundo o AO o "pára" perdeu o acento, para não escrever "Pedro para", opto por "Pedro trava", não é bem a mesma coisa, mas serve o efeito. Agora tenho um helicóptero que "pára" por cima das águas e, depois de estar à frente do texto durante uns bons dez minutos, parada, encontro uma saída rebuscada "o helicóptero interrompe o seu voo e fica estático sob as águas"... Socorro!
Senhores, voltem a acentuar o "pára", por favor... Até porque se confunde com o "para"...
BW

4 comentários:

  1. já vi o livro novo da olimpvs! ainda não aparece aqui,mas na bertrand já está à venda e a capa é da capital! ainda não li, está embrulhado para a páscoa!

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  2. Isto é de loucos! O que mais me está a custar é o meu filho na 1ª classe a aprender a escrever assim e eu a ver...

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    1. Carla, aos miúdos o AO não faz confusão, a nós é que faz! BW

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