Não há empregos para a vida. Os trabalhadores do privado já o descobriram há muito, os do público começam a descobrir agora.
Mas as dificuldades que são colocadas aos professores são preocupantes. Como vão ensinar pessoas que estão deslocadas centenas de quilómetros, longe de sua casa, da sua família? Que motivação têm para trabalhar? Terão sequer dinheiro para se deslocarem?
Vamos apostar na emigração e no desemprego como oportunidades, como diz o primeiro-ministro? Parece que sim, que a aposta é mesmo no investimento na formação das pessoas para depois fazerem bem lá fora e quem fica, fica a minguar, a sufocar.
E a desculpa de Nuno Crato é lamentável: "Vivemos no mundo em que vivemos". Pois e se a minha avó não tivesse morrido ainda hoje era viva, apetece dizer. Desespera-me a resignação e a falta de uma política que pense nas pessoas.
Pertinente a reflexão de Maria de Lurdes Rodrigues no PÚBLICO Online.
BW
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