sexta-feira, 30 de novembro de 2012

La luna

 Quando fomos ver o filme Brave, fomos brindados no início com esta maravilhosa animação. É sobre sonhos, afetos, encontros entre gerações e magia. A não perder.São 6 minutos que, no nosso dia a dia, correrias e desencontros, nos lembram do que é verdadeiramente importante .


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Passos Coelho e as taxas no secundário

A leviandade com que Pedro Passos Coelho fala das prestações sociais é assustadora.
Para o primeiro-ministro, o peso da Segurança Social, Saúde e Educação na despesa do Estado resolvem-se com uma de duas maneiras: ou se privatiza ou se pede ao cidadão que pague.
Passos Coelho esqueceu-se do óbvio? Que todos pagamos e pagamos cada vez mais e ainda vamos pagar mais em Janeiro? Esqueceu-se daquela coisa chamada impostos que, repito, pagamos e pagamos cada vez mais? Pagamos como os nórdicos, mas somos tratados como se estivessemos sempre em dívida, ou então como se fossemos uns esbanjadores.
As prestações sociais são um dever do Estado e um direito dos cidadãos.
Atenção que eu não me importo de pagar a escola pública, o hospital público e fazer PPR se deixar de pagar impostos. Mas dêem-me essa opção! Agora não me peçam para pagar impostos e pagar taxas moderadoras na escola e no hospital.
O que mais me preocupa é a falta de visão. Se actualmente menos pessoas vão ao hospital por causa das taxas, o que é que Pedro Passos Coelho pensa que vai acontecer se taxar a escola? Se estão a chegar à escola 13 mil crianças com fome, o que vai acontecer quando os pais tiverem de pagar uma propina? Se há alunos do ensino superior a desistir, o que vai acontecer no secundário? É desinvestindo na Educação que vamos sair da crise?
O que é que se passa com esta gente? Porque estão tão apostados no retrocesso civilizacional?
BW

É já hoje!



Aqui, Carlos Vaz Marques apresenta o novo livro de poesia de Tolentino Mendonça.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Amar um livro é pedir-lhe que seja sempre nosso, assim, como um amor que se conserva para repetir ou reaprender. Como poderemos jurar fidelidade a um texto que se desliga? Valter Hugo MãeLeia a crónica integralmente aqui 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Valter Hugo Mãe

Valter Hugo Mãe é o grande vencedor da 10.ª edição do Prémio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa.Leia a notícia aqui.
Recorde a nossa opinião sobre o livro O filho de mil homens ou o episódio em que o autor comoveu os nossos irmãos brasileiros.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Pais coragem ou pais loucos?

É-se mais corajoso em 2012 ou em 1975 ou em 1997? É preciso sempre ter uma grande dose de coragem e de loucura para se decidir e ter um filho, seja qual for o ano. O PÚBLICO lançou o desafio e chegou quase uma centena de respostas de pais entusiasmados, felizes, mas também assustados com a decisão que tomaram. Fosse o primeiro filho, o segundo ou o quarto.
Há pais que se atormentam porque nem sempre podem comprar o que desejam; há pais que contam os cêntimos, que recuperaram as toalhitas mesmo de pano e não têm dodots. Há pais coragem que fazem das tripas coração, alguns têm medo, mas não se arrependem, nunca, quando olham para os rostos dos seus filhos.
BW

domingo, 25 de novembro de 2012

O som da cores

 um livro onde as crianças surdas vêem e as crianças cegas ouvem.

Um projeto inédito no mercado editorial português, que vale a pena descobrir aqui:



MÃOS DE ENCANTAR é o nome escolhido para a coleção de livros infantis assinada por Paula Teixeira.
"O Som das Cores" é a primeira história desta coleção, e é ela própria um hino à inclusão. Um livro onde os personagens das ilustrações fazem língua gestual portuguesa (LGP) e que contém os abecedários em LGP e em Braile, para as crianças aprenderem a falar com as mãos e a escrever picotando numa língua diferente. Inclui ainda um DVD lúdico-pedagógico, com o videoclip da música original feita a partir da história. O DVD é também audiobook, pois a história é contada em LGP e sonorizada.


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Porque devem os pais pôr os filhos a chorar?

Convidado por associações que defendem a família, Gordon Neufeld – psicólogo clínico canadiano e autor do livro Hold on to your kids – só podia fazer uma coisa: defender a família. Mas o discurso de o Estado querer substituir a família e querer educar os nossos filhos parece-me ultrapassado e pouco verdadeiro.
Na vida de todos os dias, sabemos que o Estado está, cada vez menos, preocupado connosco, sejamos crianças, pais, avós ou bisavós; sejamos pobres ou ricos. O Estado quer é ter cada vez menos preocupações connosco. Por isso, Neufeld e todas as associações de família podem descansar porque o Estado não quer os nossos filhos, só quer o nosso dinheiro!
Extraindo o discurso político ouvido, fica o essencial e esse é importante e, como dizia o orador, não é nada que nós não saibamos, só está mais estruturado!
BW

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ainda o lançamento do volume "No mundo dos mortos"

A Bárbara já fez um resumo perfeito da emoção que foi estar junto aos nossos leitores, ouvir as suas opiniões, responder às suas curiosidades. Por isso, deixo em lugar de palavras algumas imagens do lançamento do volume três da coleção Olimpvs.net, No Mundo dos Mortos, que decorreu no Colégio do Sagrado Coração de Maria de Lisboa, que tão bem nos acolheu.

da esquerda para a direita:
Sara Gomes, editora; Patrícia Furtado, ilustradora; Cristina Pimentel, da Faculdade de Letras; Daniela Santos, do Colégio do Sagrado Coração de Maria; Bárbara e Ana

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

É fantástico falar com os leitores!

O lançamento do volume três do Olimpvs.net correu muitíssimo bem!
Aconteceu esta tarde no Colégio do Sagrado Coração de Maria, em Lisboa.
O grande auditório estava cheio, cerca de 300 alunos dos 4.º, 5.º e 6.º anos.
Depois de a directora Margarida Marrucho nos dar as boas vindas e falar sobre a importância da leitura, de como os livros podem ser mágicos, foi a vez da editora Sara Gomes lembrar como tem sido fantástica esta aventura de escrevermos para os mais novos e de apresentar a ilustradora Patrícia Furtado - momento em que a plateia delirou por ver ali a pessoa que FAZ os desenhos!
De seguida, foi a vez de Cristina Pimentel, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, falar sobre a importância de duas heranças culturais - a Bíblia e a mitologia clássica. E, perante aquela plateia de rapazes e raparigas dos 9 aos 11 anos, que a ouvia muito calada, explicou-lhes que "Nike", a marca das sapatilhas é a deusa Vitória - e os olhinhos deles brilhavam com a 'descoberta' -, depois falou dos esquentadores "Vulcano", das sapatarias "Hera", dos nomes dos planetas e de como tudo à nossa volta tem génese na mitologia grega e romana!
E, por fim, eu e a Ana apresentámos a colecção. E é impressionante como eles estavam calados e atentos! E sabem coisas fantásticas quando lhes são perguntadas - que a cidade de Ulisses é Ítaca, que o "v" se lê "u" em latim...
Houve lugar a uma surpresa que os fez levantar do lugar e virar as cadeiras e, por momentos, parecia que passava por ali um tornado!  Imaginam 300 alunos a levantarem-se e a revirar as cadeiras ao mesmo tempo?
As perguntas, os comentários, a necessidade de sentirem uma ligação connosco é fabulosa!
"Conheces o M...?", pergunta uma miúda para a outra, enquanto espera que eu termine a dedicatória. O M. é meu sobrinho. "Acho que é a tia da E." Sim, eu sou a tia da E.
"Como se chama?", pergunto a uma garota de olhos grandes. "Bárbara", diz-me abrindo ainda mais os olhos, como quem diz "temos algo em comum". "Que nome tão raro, nunca tinha ouvido!" e ela felicíssima.
"Já leste o 1 e o 2?", pergunto a um miúdo que me apresenta o 3 para assinar. "O 1 já li duas vezes, o 2 só uma... Nunca mais chegava o 3", justifica. Minutos depois, regressa: "Já escreveram o 4? Como é que se vai chamar?"
Já no final, depois de 50 minutos a assinar livros, aparecem três alunas, debruçam-se sobre a mesa e ficam a olhar para nós. Ali estão as autoras, tão perto delas. Trocamos meia dúzia de palavras e, segundos depois, abandonam o seu posto e vão às suas vidas, felizes.
Maravilhoso.
BW
PS: Obrigada ao CSCM, ao seu corpo docente e não docente dedicadíssimo, à professora Cristina Pimentel e à Alfaguara para acreditarem neste projecto!
 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Estou indecisa quanto a este rapaz...

O corpo, os olhos, o cabelo revelam que é um miúdo. Talvez seja aquele que, esta manhã a jornalista da SIC Noticias dizia ser um menor que fará 16 anos daqui a uns dias. Não sei.
Sei que ontem à tarde, em frente à Assembleia da República, era dos mais activos. Apanhava as pedras, corria para a frente dos polícias e atirava-as e repetia, repetia, mostravam as imagens televisivas.
Nas redes sociais, o rapaz é condenado. Na mochila que traz às costas deve trazer um Ipad, um Iphone, um Iqualquer coisa – dizia alguém. Tem a cara tapada para a mãezinha não o ver, descansada que está ao pensar que ele está na escola – dizia outro alguém.
E eu olho para ele e sim, parece-me um miúdo de bem, daqueles que vão ao futebol e estão nas claques, e vão a concertos. Provavelmente esquecido e mal amado por pais licenciados, quadros superiores, demasiado ocupados a trabalhar para lhe oferecer os Itodos e férias na neve. Mas será?
E eu olho para ele e penso: o que leva um miúdo a pegar em pedras e a atirá-las contra polícias? Será que não sabe que deve respeitar os mais velhos e/ou a autoridade? Porque ninguém lhe deu limites, os estabeleceu? Porque foi deixado demasiado 'à-vontade' pelos pais, convencidos de que é um rapaz responsável? Porque a escola não o ensinou? Será que insulta os professores? Adormece nas aulas porque esteve toda a noite a jogar computador?
Será que as atira porque acredita realmente no anarquismo? Porque é um miúdo envolvido politicamente, interventivo, que acha que esta é a única maneira de lutar?
Ou, será que atira pedras porque sente que não há futuro?
BW

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ainda Isabel Jonet: quando queremos ser donos da partilha

No final da década de 1980, início da de 1990, os meus pais compravam bilhetes para a temporada de ópera no São Carlos. De vestido azul escuro com gola de renda guipure azul clara, lá ía eu e a minha irmã do meio; a mais nova tinha um exactamente igual mas de cor camelo e gola bege. Aqueles eram os vestido de ir à ópera, comprados para o efeito e caros porque financiados pela nossa avó.
Um dia, o vestido deixou de servir à mais nova, o do meio passou para ela e o meu para a do meio. Eu tive direito a nova farda. Um vestido tão bom e tão bonito era mal empregue para por na mala que se fazia para entregar na Cruz Vermelha, disse a minha avó, que decidiu oferecê-lo à irmã de uma amiga minha da escola.
Chegada a casa da minha amiga, falei com a mãe dela, instruida pela minha avó: "É um vestido muito bom. É só para ir à missa". Qual não foi o meu choque quando, um dia, cheguei a casa da minha amiga e a irmã andava com o vestido por casa todo riscado de caneta de filtro, como se fosse um bibe.
Quando contei o que vira à minha avó, esta ficou furiosa com "esses pobres que não sabem distinguir o bom do mau, mais valia o vestido ter ido na mala da Cruz Vermelha, assim não sabíamos o seu destino". Quando a minha amiga lá foi a casa, a minha avó deu-lhe um raspanete e ela respondeu-lhe, igualmente zangada, mas sem ser mal-educada: "O vestido é nosso e fazemos o que quisermos com ele!".
A minha avó engoliu aquelas palavras e reconheceu: "Tens razão, menina. O vestido é vosso" e não se falou mais do assunto.
A partilha tem este lado que, por vezes, temos dificuldade em reconhecer - quando partilhamos, deixa de ser nosso, é do outro e o outro é livre de fazer o que quiser. Portanto, se o outro quiser comer bifes, come; se quiser ir a concertos, vai; porque é livre de fazer as suas opções (além de estar a fazer bem à economia).
BW

Bom dia, Sra Merkel!

domingo, 11 de novembro de 2012

Volume 3 da coleção Olimpvs.net

O lançamento do volume 3 da coleção Olimpvs.net  é já esta semana!













Desta vez, Alice e Mel estão em Inglaterra.
Zé, António e Pedro em Évora.
Enquanto elas visitam Stonhenge, eles exploram o Cromeleque dos Almendres.
De repente, Mel desaparece e o sol quente de verão dá lugar a um dia frio de inverno e começa a nevar.
Os deuses da nova era, nesta aventura, têm de enfrentar o senhor do Mundo Inferior, Hades, e o seu terrível companheiro, Cérbero.

Uma aventura a  não perder!

Já à venda no Wook e na Fnac.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Não aprendam gramática com Sophia!

"Vamos ler Sophia!", propus a uns 'amigos' mais novos, a convite da Porto Editora, e assim foi. A Marta, a Leonor e o Vasco, de 14, 13 e 12 anos, respectivamente, juntaram-se aos nomes que escrevem para as crianças e jovens – Ana Maria Magalhães, co-autora de centenas de títulos e que ainda esta semana publicou o primeiro volume da sua autobiografia; Maria Inês Almeira que aspira a chegar aos 30 anos de sucesso das autoras de Uma Aventura; e Pedro Sousa Tavares o jornalista de Educação do DN que completou o início de um conto da sua avó, Sophia de Mello Breyner Andresen, Os Ciganos.
Anabela Mota Ribeiro convidou os autores a falar sobre a sua relação com a obra de Sophia, sobre a escrita para crianças e jovens e houve um pequeno espectador que fez a pergunta que deixa todos curiosos: "Como é que se escreve uma história?"
Engraçado foi ouvir uma professora de Português com 39 anos de serviço, Ana Maria Magalhães, a dizer que em tantos anos teve uma única turma que gostava de Gramática e que não se deve pegar em textos de grandes autores, como Sophia, e parti-lo em sujeito, predicado e complemento...
Pedro Sousa Tavares reforçou que os livros servem para ler com prazer, são uma porta que se abre e que se pode fechar quando não se gosta e não para dar cabo deles com a Gramática. Ana Maria Magalhães voltou à carga e lembrou que um dos netos de Isabel Alçada tinha estado 11 aulas a explorar um texto de um grande autor português. "Isso não se faz a um grande autor..."
E a Marta, a Leonor e o Vasco brilharam! Estiveram praticamente à altura dos autores – falaram sobre as suas personagens preferidas do mundo de Sophia, do quanto tinham aprendido, do que é ouvir ler quando se é pequeno e ler quando se é grande, do quanto é diferente voltar a reler, à medida que os anos vão passando e que, mesmo os adultos podem ler os livros que Sophia escreveu a pensar nos seus filhos – e encantaram-nos, aos autores e à plateia.
No final, todos lhes deram os parabéns pelas suas intervenções  – são leitores de Sophia, são leitores ponto final, são 'aspirantes' a escritores, têm caderninhos onde escrevem as suas histórias, onde começam 'livros', mas não acabam ou recomeçam e fazem upgrade, confessava a Leonor. E Ana Maria Magalhães encorajou-os a continuar, a fazer, refazer, deitar fora e recomeçar – um óptimo conselho para quem quiser escrever. Não há nada pior do que aqueles que estão convencidos que terminaram uma grande obra, disse-lhes. Aos espectadores já tinha dito o quanto amava a simplicidade de Sophia.
BW

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Isabel Jonet, o copo de dentes e como aprender a viver com menos

Isabel Jonet acredita que vamos empobrecer cada vez mais e que assim é que deve ser. Talvez porque assim os Bancos Alimentares podem crescer? E o seu poder de presidente dos Bancos Alimentares se alarga ao mundo inteiro? Mas se todos empobrecermos, quem vai encher o saquinho e entregá-lo à saída do supermercado? Quem poderá fazer boas acções e ficar de consciência tranquila com a pobreza à sua volta?
"Nós vivemos de uma maneira completamente idiota", diz a senhora e o exemplo que dá é o da falta de educação dos seus próprios filhos. Diz Isabel Jonet que no seu tempo foi ensinada a lavar os dentes com um copo e que os filhos os lavam com a água a correr.
Mas não foram à escola? Não aprenderam nada sobre educação ambiental? Faltaram às aulas de Educação para a Cidadania, Estudo do Meio ou Ciências da Natureza? É que, no caso dos meus filhos, não só aprenderam em casa a lavar os dentes com o apoio de um copo com água, como vieram da escola completamente catequizados sobre o facto de a água ser um recurso finito e, como tal, deve ser poupado.
A sua intervenção foi uma boa oportunidade para não ofender os mais pobres e não revelar que, em sua casa, as torneiras estão todas abertas, pelo menos, enquanto os seus filhos lavam os dentes, talvez depois de terem comido bifes e essas coisas que os pobres também querem comer, mas não podem.
BW

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Código deontológico

«Apesar de a actividade docente ser uma das que mais levanta questões éticas, os professores não têm um código deontológico, uma falha que é “responsabilidade da própria profissão”.» diz o Público, citando o  coordenador científico da conferência Deontologia e auto-regulação das profissões da educação, que se realiza em Lisboa na próxima sexta-feira e sábado, Reis Monteiro.
Pode consultar o programa aqui. A participação é gratuita.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A escola do século XXI

Heidi Hayes Jacobs esteve em Lisboa, na conferência do MAIS (Mediterranean Association of International Schools). Embora não trabalhe numa escola internacional, tive a sorte de poder participar numa conferência desta importante professora e investigadora Norte Americana. Aqui fica uma amostra do que ouvi e que destaca a necessidade de, na escola do século XXI, valorizar as novas literacias - digital, média e global - e mudar práticas.

domingo, 4 de novembro de 2012

Da Finlândia para a Alemanha

Andámos anos e anos a visitar a Finlâdia, à procura de inspiração para a nossa escola, na tentativa de trazer o modelo de sucesso tão reconhecido pela OCDE. Agora, descobrimos a Alemanha, o sistema educativo alemão vocacionado para o profissional, desde cedo... E fazer avaliações do que se tem experimentado? Não se fazem?
BW

sábado, 3 de novembro de 2012

Professores sem escola, amanhã na SIC

Domingo, dia 4 de novembro, no ‘Jornal da Noite’

‘GRANDE REPORTAGEM’ – “PROFESSORES SEM ESCOLA”

Durante quase uma década, Silvana Lagarto e José Vicente foram professores de EVT, Educação Visual e Tecnológica, o grupo de docentes mais atingido pela reforma liderada pelo Ministro da Educação Nuno Crato. Estes dois professores dificilmente voltarão a ser colocados. Margarida Carvalho e Tiago Galveia, professores de Ciências e de Geologia, também ficaram de fora das listas de colocação pela primeira vez em seis anos. Maria Santana, docente de Filosofia, está ainda à espera de ser colocada, ao fim de 15 anos dedicados ao ensino.
Os cortes no Orçamento da Educação de 2012 deixaram milhares de professores sem trabalho e o ensino mais pobre.
As linhas gerais da re-estruturação foram definidas pela Troika, mas Nuno Crato e Vitor Gaspar levaram mais longe as orientações inscritas no memorando.
O corte no orçamento da Educação em 2012 rondou os 600 milhões de euros, três vezes mais do que os 195 milhões exigidos pela Troika. O orçamento de 2013 prevê ainda mais cortes.
A ‘Grande Reportagem’ deste domingo analisa as reformas na Educação, as consequências no ensino público e na vida de professores que, de um momento para o outro, ficaram desempregados.
Estará em causa o futuro da Escola Pública?
Professores Sem Escola é uma reportagem de Sofia Arêde, com imagem de Rodrigo Lobo e edição de Imagem de Ricardo Tenreiro.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A morte

A morte não é a maior perda da vida.
A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.
Pablo Picasso

Para cantar o pão-por-deus...

... visite aqui o link com as canções do CD e livros "Canta o Galo Gordo."

Pão-por-Deus,
Ou um bolinho,
P`ra levar neste saquinho.
Bolinhos
Ou bolinhós,
P`ra levarmos aos avós. 

Se nos der
Algum Bolinho,
É porque é um bom vizinho.
Se não der
Mesmo nadinha,
Cheira mal esta cozinha!

Não é preciso dar muito,
O que conta é a intenção!
Pão-por-Deus, é hoje o dia...
Abra a porta e o coração!