Ontem, um professor escrevia no Facebook que uma escola estava a dispensar colegas por SMS. Portanto, um director a enviar SMS aos seus colegas a dizer-lhes que para o ano não havia horários para eles. Um homem corajoso que pega os touros pelos cornos!
Esta manhã, um professor conversava comigo e apelava para o PÚBLICO escrever sobre o tema. Tanto destaque que demos à greve dos médicos ou à greve dos pilotos e os professores a serem dispensados e ninguém escreve sobre o assunto, queixa-se. Mas o PÚBLICO tem escrito sobre o tema! O que fazemos quando escrevemos sobre mega-agrupamentos e ouvimos directores e sindicatos a dizer que vêm aí despedimentos em massa? O que fazemos quando escrevemos sobre as turmas de 30 alunos e as mudanças de horário e ouvimos quem está no terreno a dizer que milhares de professores serão dispensados?
Agora, à tarde, uma professora envia-me um email a dizer que na sua escola foram 35 professores, a maioria dos quadros. Porque não escrevemos?
E eu pergunto: Onde estavam todos no dia da manifestação? O professor do Facebook estava lá e os outros? Onde estavam os professores contratados que para o ano não terão sequer um contratozinho de dois meses? Onde estavam os professores dos quadros?
Há muito que os professores perderam a guerra, deixaram vencer-se, estão desunidos. As federações e sindicatos que se juntaram contra Maria de Lurdes Rodrigues, onde estão?
BW
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