quinta-feira, 31 de março de 2011
Todas as palavras que mudam com o novo acordo
quarta-feira, 30 de março de 2011
Um poema por semana
segunda-feira, 28 de março de 2011
Alterações aos horários dos professores
Todas as outras reduções ( coordenador de departamento, coordenador de ciclo, clubes e projectos, desporto escolar, apoio ao professor bibliotecário) passam a ser feitas na componente não lectiva, conforme se pode observar no quadro do anexo III.
Decisões
No entanto, 90% das decisões têm de ser tomadas na hora.
Sozinhos.
Na sala de aula.
Em frente aos alunos.
Fingir que não se viu um aluno mexer no telemóvel?
Responder ou não ao comentário que o aluno fez ao vizinho do lado?
Repensar a aula quando um recurso falha, o computador ou internet, por exemplo. Quando uma fotocópia não tem o verso. Quando os alunos que iam apresentar trabalho adoeceram todos naquele dia. Ou não trouxeram o material. Quando não conseguimos dar a aula de pé pois não nos sentimos bem. Quando eles ou nós tivemos uma má notícia. Quando mil e uma coisas acontecem.
Estamos em constante processo de adaptação. Não há monotonia na nossa profissão. Não há rotina na sala de aula. É bom? Claro. Desafiante? Sem dúvida. Estimulante? Ninguém duvida.
Agora não me venham dizer que isto não cansa. Que temos férias para dar e vender. E não insistam em dizer que aos 65 anos vou ter a mesma energia ou capacidade de decisão que tinha aos 25. Não me venham dizer que as decisões são fáceis. "São só miúdos." Não é simples. Uma palavra errada pode estragar tudo. Todos nós sabemos a importância que tem a palavra certa, do professor certo, na hora certa. Imaginem o contrário.
Ana Soares
domingo, 27 de março de 2011
Vox populi no cabeleireiro
Cabeleireira - Estou muito preocupada com a avaliação dos professores
Cliente - ...
Cabeleireira - Sim, estou muito preocupada com a educação da minha filha. É que os professores não querem, mas têm que ser avaliados.
Cliente - Sem dúvida!
A profissional começa a queixar-se da professora A e do professor B, a primeira não quer saber, o segundo só prejudica a miúda. "Ora, eles têm que ser avaliados para não porem o pé em ramo verde", sentencia. A cliente concorda.
Cabeleireira - De maneira que, o senhor Passos Coelho julga que assim conquista os professores e que estes vão votar nele. Pode ser que sim... Mas a mim não me engana ele, nem a mim, nem aos outros pais, que sabem muito bem que os professores precisam de ser avaliados.
E agora? O que acontece a partir de amanhã? Os professores continuam a avaliar-se uns aos outros? Tudo o que fizeram até sexta-feira não tem qualquer valor? Mas não foi o PSD que permitiu passar a lei do actual modelo de avaliação?
BW
MST e os professores que corrigem exames
Lá vai MST receber mais um "blitz organizado de cartas de professores contendo um rol nojento de calúnias, ofensas pessoais e ódio larvar". Mas como diz, "já está habituado". Certamente porque não é só com os professores que MST erra, mas com outras profissões, casos políticos e afins.
Que credibilidade têm os nossos opinion makers? Nenhuma.
Eu, sempre que tenho uma dúvida, pergunto. São muitos os professores e sindicalistas a quem recorro quando não sei quantos dias têm os docentes de férias, por exemplo. Às vezes digo-lhes: "Desculpe, não percebo, explique-me como se tivesse cinco anos" e ali estou, até perceber - não o caso dos dias de férias, outras questões que envolvem legislação mais complexa.
Esse deve ser o trabalho do jornalista: perguntar, cruzar fontes, investigar, ler diplomas (chato..., mas necessário), esclarecer quando não se percebe. Antes de MST ser opinion maker, foi jornalista. Não devia ter perdido o hábito.
BW
Abreviaturas como LOL entram em dicionários ingleses
sábado, 26 de março de 2011
A única livraria infantil de lisboa
sexta-feira, 25 de março de 2011
Avaliação dos Professores foi revogada
quinta-feira, 24 de março de 2011
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
NEVOEIRO
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo - fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer,
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a hora!
Fernando Pessoa
quarta-feira, 23 de março de 2011
Lançamento do livro EVA
O primeiro destes encontros teve lugar em Moçambique em 2009/2010, com o apoio da Dgartes, da Unesco e do Centro Nacional de Cultura. E assim nasceu o primeiro livro da colecção: Eva, entre a vivência num campo de refugiados e numa ilha de espíritos, a de Moçambique.
terça-feira, 22 de março de 2011
Um poema por semana
segunda-feira, 21 de março de 2011
Chegou a Primavera!
sábado, 19 de março de 2011
GAVE, professores correctores e MST
A verdade é que quando os exames foram introduzidos, o seu pagamento foi decidido por quem governava. Faz sentido, porque os exames até então não existiam, logo, a sua correcção não podia fazer parte da função dos professores. Além disso, nem todos os docentes corrigem exames. Por isso, deve premiar-se quem o faz.
Depois de o Governo decidir que os exames deixam de ser pagos mas continuam a ser corrigidos, decidiu dar formação aos seis mil professores correctores seleccionados. Estipulou os dias e as horas, dois dias, um sábado incluído - MST estará contente porque os professores, esses malandros gananciosos que querem ser pagos, vão ter de dar um dia ao Estado, um sábado uma solução óptima, deste modo, os mandriões não faltam às aulas -. Não interessa se a acção de formação fica perto ou longe de casa, o que interessa é que os professores não podem faltar e, no final, serão avaliados. Faz sentido, os alunos também são avaliados depois da matéria dada. Nada a opôr.
O que parece ridículo é os professores terem sido seleccionados para serem correctores, sem se terem candidatado para a função e serem obrigados a fazer a acção de formação.
O que parece ridículo é, na acção de formação, os professores estarem a corrigir exames do ano passado, exames que já corrigiram em Julho... Não havia nada de novo a ensinar na acção de formação? Os exames e as suas correcções no final deste ano, são exactamente iguais aos do ano passado?
O que parece ridículo é os professores serem avaliados e a sua classificação ser usada para a efeitos da avaliação do seu desempenho, "desde que concluída com aproveitamento". É uma espécie de prémio de compensação por não serem pagos para corrigir?
O que parece ridículo é os professores terem de assinar um contrato que os prende à função de correctores por quatro anos.
O que parece ridículo é as correcções dos exames, este ano, poderem entrar por Agosto a dentro...
Mas se os professores se queixarem, já sabem, terão MST a escrever sobre uns malandros, que não querem trabalhar em Agosto...
BW
sexta-feira, 18 de março de 2011
A honra e o Japão
Os japoneses são diferentes, senão vejam.
BW
A preparar um Feliz Dia do Pai...
Always.
Eles estão sempre a ver-nos. E eles aprendem mais com as nossas acções do que com as nossas palavras.
Veja e ouça este vídeo. É uma excelente lição.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Como se faz um jornal?
Ana Soares
terça-feira, 15 de março de 2011
Férias dos professores classificadores dos exames nacionais
Ana Soares
segunda-feira, 14 de março de 2011
Latim de novo nas escolas?
Family Coaching
domingo, 13 de março de 2011
Perfect Day
Gosta mais desta!
sábado, 12 de março de 2011
Professores fazem avaliação do desempenho do ME
Manifestação Geração à rasca
sexta-feira, 11 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
o nosso mundo interior é uma cebola ou uma batata?
quarta-feira, 9 de março de 2011
Biblioteca Infantil Rosa Lobato Faria
terça-feira, 8 de março de 2011
segunda-feira, 7 de março de 2011
O Canteiro dos Livros
domingo, 6 de março de 2011
A Luta é Alegria!
Parece que foi um escândalo, eles cantam mal que se farta, mas foi o povo que escolheu! São Os Homens da Luta e hão-de representar Portugal na Eurovisão! A ver se até lá afinam as vozes.
Actualização a 07/03/2011, às 11:50. A primeira versao foi retirada pelo YouTube.
Não será a primeira vez que a Eurovisão recebe canções de intervenção, para não falar das nossas, do passado, deixo a ucraniana de 2007 que tem batida de discoteca (talvez fosse nesta figura que Lady Gaga se inspirou...).
Sugestões de cinema
sábado, 5 de março de 2011
PÚBLICO de parabéns!
As celebrações há muito que começaram porque há bastante tempo que a redacção está a trabalhar para estes dias, além de trabalhar para o dia-a-dia porque este é um jornal diário.
* Ontem, o Ipsilon, o suplemento de cultura, falava com jovens com 20 anos sobre os seus hábitos culturais.
* Hoje, o P2, o suplemento diário que sai com o jornal, tem 21 ideias "fora da caixa", pessoas com ideias diferentes que podem mudar Portugal.
* No PÚBLICO, em papel, o nosso destaque, das páginas 2 à 12, foi construido com base numa sondagem PÚBLICO/Intercampus sobre a família - que é a base de tudo (ou não). E descobrimos o que é que os portugueses pensam sobre o amor, o casamento, a infidelidade e a adopção por casais do mesmo sexo.
* E conhecemos várias famílias que estão dispostas a que os leitores do PÚBLICO as acompanhem durante um ano. Vamos saber como é que todas vão fazer face à crise.
* António Câmara, o CEO da YDreams e director por um dia envolveu-se inteiramente na idealização deste jornal e está, neste momento, a conversar com os leitores no PÚBLICO Online.
* Ontem, quando soprámos as velas do bolo de aniversário, António Câmara confessava que não fazia ideia de como era fazer um jornal e que, quando quisessemos descansar, que fossemos trabalhar para a YDreams...
* Hoje, Miguel Esteves Cardoso diz na sua crónica (pág. 63): "As coisas são de graça, incluindo uma boa parte do que nos custa a fazer". Resumindo nesta frase o trabalho dos jornalistas desta e de outras casas.
Apesar da quebra de vendas, do aumento do número de leitores no Online, de todos os meios da imprensa escrita (excepto o Correio da Manhã) andarem à procura da solução para não desaparecerem, o PÚBLICO está de parabéns!
BW
Strangers no more
Strangers No More é um documentário sobre uma escola em Telavive, Israel, que recebe alunos de 48 países, filhos de imigrantes, com histórias de vida nada fáceis.
O filme acompanha a vida de três estudantes.
Ganhou três Emmies e um Óscar.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Guerra de gerações?
Irritam-me que digam, como diz Helena Matos, Pedro Lomba (de resto um jovem da geração de 1970) e outros, que estes jovens querem as mesmas condições de trabalho que os pais e que o mundo não está para isso. Qual é o mal?, alguém me responde?
Porque é que um jovem não pode sonhar com um trabalho estável, com dignidade, de preferência na área em que estudou? Porque é que um jovem não pode ambicionar um trabalho digno, que lhe permita ser feliz, constituir família e cumprir o seu plano de vida?
Ah! Porque a geração de Helena Matos e as que a antecederam não pensaram nas gerações seguintes! Pronto, está explicado, e por isso, olham para estes jovens como uns "malandros", que querem o mesmo que os pais tiveram, imagine-se a ousadia!
Eu, que só seria jovem se fosse agricultora, também gostava de chegar à idade da reforma e ter reforma e não vou ter. Não vou ter, não porque a ideia do Estado Social esteja errada mas porque quem a pôs em prática não foi honesto, abusou, esquecendo as gerações seguintes.
Mas quando eu chegar à idade da reforma e tiver que trabalhar para continuar a sustentar Helena Matos e afins já sei o que é que a senhora me vai dizer: "Paciência! A Bárbara queria reforma? Só há esta, é para mim! Onde é que já se viu, querer reforma, como os seus pais! O mundo mudou, a economia mudou, a demografia mudou..."
Entretanto, vou continuar a descontar 35,5 por cento para os senhores das gerações ancestrais continuarem a desbaratar, a acumular reformas, a aposentar pessoas aos 50 anos de idade para manter os lucros das empresas.
Apesar de não ser jovem, de ter o trabalho que gosto, que me preenche e me enche os dias, se estivesse em Lisboa no dia 12, iria para a rua. Pelos meus filhos que daqui a dez/15 anos querem estar no mercado de trabalho, querem ter um trabalho digno que os preencha e os faça felizes, querem ter projectos de vida e de futuro. Pelos meus filhos e com os meus filhos, de maneira a que compreendessem a importância de lutar pelas coisas em que se acredita, mesmo que alguém lhes diga: "Pfff! Não é possível terem as mesmas condições que os vossos avós!".
BW