terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Conselho das Escolas quer mais tempo para Português no 12.º ano

Corroboro totalmente a notícia que abaixo transcrevo. Além disso, constato no terreno que, com a extensão e grau de profundidade exigido no domínio da análise literária pelo atual programa de 12º ano, o treino de competências fica claramente comprometido.
"O Conselho das Escolas (CE) quer aumentar a carga horária de Português em 45 minutos no 12.º ano, devido à extensão e exigência do programa e aos resultados “cada vez mais baixos” nos exames nacionais.

A posição deste órgão consultivo do Ministério da Educação está espelhada no parecer que entregou na segunda-feira ao secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida e a que a agência Lusa teve hoje acesso.

No documento, aprovado pelos conselheiros na sexta-feira, a propósito da revisão da estrutura curricular do ensino básico e secundário, sustenta-se ainda que a necessidade de reforço se deve também à “complexidade conceptual dos conteúdos literários” e à falta de tempo para desenvolver actividades necessárias para se atingir a eficácia de expressão escrita e oral exigida neste nível de escolaridade.

O CE diz ainda que a actual carga horária é inferior à das demais disciplinas sujeitas a exame nacional."
in Público

1 comentário:

  1. A disciplina de Português é a única da estrutura curricular que, sendo objecto de exame nacional no 12.º ano de escolaridade, é leccionada apenas em dois blocos semanais de 90 minutos. Este facto tem contribuído, de forma significativa, para os resultados menos bons alcançados, a nível nacional, pelos estudantes na prova de exame. Identificado este problema, referenciado pelos mais variados agentes educativos, não se compreende que não se aposte no reforço da carga horária da única disciplina a que são sujeitos a exame nacional TODOS os alunos do ensino secundário. Face à extensão dos programas da disciplina e à enorme variedade de conceitos e de competências em constante avaliação, a carga horária de dois blocos semanais continuará a ser insuficiente. Haja coragem para mudar!

    João Pereira

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