Quanto ao Português, alunos e colegas professores de escolas diversas tiveram algumas surpresas. Não é novidade. Há sempre alunos que se vão abaixo no dia do exame e outros que, por outro lado, fazem contas à vida e dão o "tudo por tudo", conseguindo subir resultados. No entanto, também registei alguns casos de "surpresas amargas". Alunos que, inexplicavelmente (até se ver o exame, claro!), baixaram muito a sua classificação. Por mais espartilhados que sejam os critérios, a "lei do bom senso" tem imensa influência na árdua tarefa de classificação. A vontade e
boa vontade com que se faz este trabalho condiciona a forma como se olha para um exame.
Estas situações de injustiça podem levar a um apertar dos critérios. Mas também esta estratégia nem sempre consegue ser justa. Dou-vos um exemplo que me relataram e que diz respeito ao exame do 9º ano. Contou-me uma colega que um aluno que troque as letras de "garça" (escrevendo "graça") tem a cotação numa resposta do exame nacional do 9º ano. Aquele que leu BEM o texto e percebeu que o texto era sobre um tipo particular de garça e escreveu "garça vermelha" (designação presente no texto em questão) não terá a classificação... Não sei se esta história é verdadeira. Mas onde há fumo há fogo.
Ana Soares
É mentira, de facto.
ResponderEliminaraceitava-se «graça vermelha», mas esperava-se que se dissesse «garça vermelha». assim é que é.
ResponderEliminar