sábado, 2 de abril de 2016

A mitologia grega em Harry Potter



Para que se saiba, sou fã do Harry Potter. Dos livros e dos filmes. Divirto-me em mundos paralelos, com personagens fantásticas e felizes. No entanto, agora, ao revermos em família os vários filmes, esquecida do encanto e surpresas iniciais, constato que muitas das fórmulas de outros filmes e autores se repetem: a célebre luta entre o bem e o mal, tantas vezes recuperada (porque faz parte da essência do ser humano, claro!); as personagens que se assemelham a outras nossas conhecidas, por exemplo, ao Senhor dos Anéis (Prof. Dumbledore e Dobby); o ambiente universitário tipicamente britânico (não esqueçamos que as Universidades de Oxford foram cenário em várias cenas dos filmes) e, era a este ponto que pretendia chegar, a Grécia. Sim, Grécia Antiga! Ora vejam se tenho ou não razão e se a mitologia grega não exerceu forte influência sobre J. K. Rowling.

1. "Half-blooded" ou, em português, os "sangues de lama". Para os menos familiarizados com a linguagem potteriana, esta trata-se da designação atribuída aos filhos de um mágico/bruxo com um simples mortal. Ora, também os deuses gregos tiveram filhos com os mortais humanos! Os semi-deuses.

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2. Fluffy, o cão de três cabeças que guarda a pedra filosofal. Esta criatura é claramente uma recriação de Cérebros, o cão tricéfalo de Hades.




3. Centauro: a criatura meio homem/meio cavalo que surge no primeiro livro/filme e ajuda Harry Potter. Uma personagem fantástica dos gregos, claro.

4.  Fawkes, a fénix do Dumbledore e criatura que dá nome a um dos volumes da saga. Além disso, é uma mesma fénix que une Harry Potter e Voldemort, dado que a sua penugem faz parte das suas duas varinhas mágicas.
 
Estas constatações não retiram o mérito à autora e saga, todavia, creio, provam que as mais mágicas das criaturas foram criadas muito antes de J. K. Rowling.  Pelos gregos, claro!

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