Estranho os parcos e antagónicos comentários às provas finais de ciclo.
Quanto à do 4.º ano, houve quem a classificasse como fácil, outros como desadequada à faixa etária e metas. Atendendo a que, ao contrário de anos anteriores, o texto informativo não continha linguagem particularmente técnica, por se tratar de um excerto de um livro adequado ao 1.º ciclo ("A minha primeira enciclopédia") e o texto literário fazia parte do corpus proposto pelas metas, parece-me que a escolha textual foi acertada. Quanto ao questionário, também este se me afigura como grau de dificuldade adequado ao 4.º ano.
Relativamente à prova de hoje, 6.º ano, poucos ou nenhuns comentários. E o padrão repete-se: texto informativo de complexidade adequada (Enciclopédia Fleurus Juvenil) e excerto de Ali Babá e os quarenta ladrões, obra também recomendada pelas metas. De igual modo, as perguntas de interpretação tinham formulação e grau de complexidade adequados. Quanto à gramática, as perguntas foram inócuas, sem oblíquos, quantificadores ou modificadores.
Resumindo, um clima de harmonia "textual" com as metas, mas sem levantar celeumas ou discussões. Claro! Qualquer mau resultado nestas provas condenaria os novos programas e metas. O sucesso das classificações, que se conhecerão em junho, será motivo para reiterar a sua validade. Alegrar-me-ei, futuramente, com o sucesso dos alunos. Questiono agora o que se anda a fazer no ensino. Aguardemos pelas provas de matemática e vejamos o que as mesmas nos dizem.
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