"O Plano Nacional de Leitura (PNL) vai apostar nos próximos anos na consolidação dos resultados conseguidos, alargar a intervenção a níveis de escolaridade mais elevados e privilegiar a aprendizagem do ato de ler."
Leia as declarações de Fernando Pinto de Amaral ao jornal Público a propósito do futuro do PNL aqui e de onde destacamos a intenção de investir na formação de professores e de reforçar a intervenção junto dos alunos do 3º ciclo e ensino secundário.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Amanhã, em Bragança
No auditório da sede do Sindicato dos Professores do Norte
10h30 - A relação COMUNICAÇÂO SOCIAL/ESCOLA
Bárbara Wong, jornalista do PÚBLICO
António Baldaia, jornalista de A Página da Educação
António Rodrigues, jornalista da Rádio Brigantia e ´do PÚBLICO
12:30h - Apresentação do livro A minha sala de aula é uma trincheira
A pensar no público do Norte!
BW
10h30 - A relação COMUNICAÇÂO SOCIAL/ESCOLA
Bárbara Wong, jornalista do PÚBLICO
António Baldaia, jornalista de A Página da Educação
António Rodrigues, jornalista da Rádio Brigantia e ´do PÚBLICO
12:30h - Apresentação do livro A minha sala de aula é uma trincheira
A pensar no público do Norte!
BW
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livro
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Pensámos em nada.
Jorge Palma canta poema de José Luís Peixoto.
domingo, 20 de novembro de 2011
Às vezes, em dias de luz perfeita e exacta
Às vezes, em dias de luz perfeita e exacta,
Em que as coisas têm toda a realidade que podem ter,
Pergunto a mim próprio devagar
Por que sequer atribuo eu
Beleza às cousas.
Uma flor acaso tem beleza?
Tem beleza acaso um fruto?
Não: têm cor e forma
E existência apenas.
A beleza é o nome de qualquer coisa que não existe
Que eu dou às coisas em troca do agrado que me dão.
Não significa nada.
Então porque digo eu das coisas: são belas?
Sim, mesmo a mim, que vivo só de viver,
Invisíveis, vêm ter comigo as mentiras dos homens
Perante as cousas,
Perante as cousas que simplesmente existem.
Que difícil ser próprio e não ser senão o visível!
Alberto Caeiro
Em que as coisas têm toda a realidade que podem ter,
Pergunto a mim próprio devagar
Por que sequer atribuo eu
Beleza às cousas.
Uma flor acaso tem beleza?
Tem beleza acaso um fruto?
Não: têm cor e forma
E existência apenas.
A beleza é o nome de qualquer coisa que não existe
Que eu dou às coisas em troca do agrado que me dão.
Não significa nada.
Então porque digo eu das coisas: são belas?
Sim, mesmo a mim, que vivo só de viver,
Invisíveis, vêm ter comigo as mentiras dos homens
Perante as cousas,
Perante as cousas que simplesmente existem.
Que difícil ser próprio e não ser senão o visível!
Alberto Caeiro
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poesia
Professores descartados contam como a crise lhes mudou a vida
Hoje, no PÚBLICO quatro histórias contadas na primeira pessoa.
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professores
sábado, 19 de novembro de 2011
Alors on danse
Qui dit étude dit travail,
Qui dit taf te dit les thunes,
Qui dit argent dit dépenses,
Qui dit crédit dit créance,
Qui dit dette te dit huissier,
Oui dit assis dans la merde.
Qui dit Amour dit les gosses,
Dit toujours et dit divorce.
Qui dit proches te dis deuils car les problèmes ne viennent pas seul.
Qui dit crise te dis monde dit famine dit tiers- monde.
Qui dit fatigue dit réveille encore sourd de la veille,
Alors on sort pour oublier tous les problèmes.
Alors on danse… (X9)
Et la tu t'dis que c'est fini car pire que ça ce serait la mort.
Qu'en tu crois enfin que tu t'en sors
quand y en a plus et ben y en a encore!
Ecstasy dis problème les problèmes ou bien la musique.
Ca t'prends les trips
ca te prends la tête
et puis tu prie pour que ça s'arrête.
Mais c'est ton corps c’est pas le ciel alors tu t’bouche plus les oreilles.
Et là tu cries encore plus fort et ca persiste...
Alors on chante
Lalalalalala, Lalalalalala,
Alors on chante
Lalalalalala, Lalalalalala
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musica
Só por cima do cadáver de Nuno Crato...
Segundo o jornal Público, ministro da Educação, Nuno Crato, garante que o Governo não vai acabar com as disciplinas de História e Geografia no 3º ciclo do ensino básico.
"Só por cima do meu cadáver. Do nosso cadáver. Do vosso [deputados] cadáver", afirmou Nuno Crato durante o debate na especialidade do orçamento do Ministério para 2012, referindo-se a especulações vindas a público sobre a fusão das duas disciplinas numa só, que reproduz o modelo seguido no segundo ciclo.
"Ainda não estamos a anunciar medidas. Temos falado muito pouco. Os outros é que especulam muito", acrescentou, adiantando que na altura própria serão anunciadas as decisões sobre a reforma curricular, depois de serem ouvidas as associações representativas do sector.
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reforma do ensino básico
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
A ignorância dos nossos universitários
O trabalho da SÁBADO está bem feito. Os jornalistas partem daquela menina da Casa dos Segredos que não sabe o que é um alpendre ou que diz que África é um país da América do Sul, e foram para a rua, para a porta de universidades públicas (consegui identificar a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, o Técnico da UTL, a FCSH da Nova de Lisboa) e privadas (Lusófona e ISPA) e concordatária (Católica) perguntar aos alunos coisas básicas.
Ontem, à noite, fizemos a experiência com os nossos filhos, que estão no 3.º ciclo, com 12 e 14 anos, pusemos o video a correr e quando surgiam as perguntas, pediamos-lhes as respostas. Ela não sabia quem era Manoel de Oliveira, nem quem tinha escrito o Evangelho Segundo Jesus Cristo; ele só não sabia esta última (José Saramago). Riram-se até não poder com o Leonardo DiCaprio, o pintor de Mona Lisa (Leonardo da Vinci). "Porque é que eles dizem Picasso? Picasso é moderno...", dizia ela; e com o Miguel Arcanjo, o pintor da Capela Sistina (Michelangelo). Esbugalharam os olhos com o "PH0", o símbolo químico da água (H2O).
É confrangedor. É esta a geração que acredita que é a mais qualificada (com três anos de ensino superior são licenciados, com quatro são mestres), porque andou mais tempo na escola do que os pais, mas falta-lhes o que os pais não lhes deram e, pelos vistos a escola também não - como aquela menina que no final diz: "Cultura geral não é comigo" -, falta-lhes ter estado com atenção nas aulas de História, de Geografia, de FQ, de Português... É ainda mais triste do que a menina da Casa dos Segredos que é auxiliar de acção médica e está a fazer o secundário através das Novas Oportunidades, estes rapazes e raparigas conseguiram chegar ao ensino superior.
Se calhar, falta a Prova Geral de Acesso (PGA) do Roberto Carneiro. Entretanto, Nuno Crato devia ver este video com olhos de ver e repensar a reorganização curricular: nada de cortar na "cultura geral"!
BW
Ontem, à noite, fizemos a experiência com os nossos filhos, que estão no 3.º ciclo, com 12 e 14 anos, pusemos o video a correr e quando surgiam as perguntas, pediamos-lhes as respostas. Ela não sabia quem era Manoel de Oliveira, nem quem tinha escrito o Evangelho Segundo Jesus Cristo; ele só não sabia esta última (José Saramago). Riram-se até não poder com o Leonardo DiCaprio, o pintor de Mona Lisa (Leonardo da Vinci). "Porque é que eles dizem Picasso? Picasso é moderno...", dizia ela; e com o Miguel Arcanjo, o pintor da Capela Sistina (Michelangelo). Esbugalharam os olhos com o "PH0", o símbolo químico da água (H2O).
É confrangedor. É esta a geração que acredita que é a mais qualificada (com três anos de ensino superior são licenciados, com quatro são mestres), porque andou mais tempo na escola do que os pais, mas falta-lhes o que os pais não lhes deram e, pelos vistos a escola também não - como aquela menina que no final diz: "Cultura geral não é comigo" -, falta-lhes ter estado com atenção nas aulas de História, de Geografia, de FQ, de Português... É ainda mais triste do que a menina da Casa dos Segredos que é auxiliar de acção médica e está a fazer o secundário através das Novas Oportunidades, estes rapazes e raparigas conseguiram chegar ao ensino superior.
Se calhar, falta a Prova Geral de Acesso (PGA) do Roberto Carneiro. Entretanto, Nuno Crato devia ver este video com olhos de ver e repensar a reorganização curricular: nada de cortar na "cultura geral"!
BW
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casos
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
A classe média que pague a crise
"Os pais fizeram as contas. Com os transportes públicos caros e sem passe social para os filhos, a despesa é incomportável. Sai mais barato irem todos no carro. Levarem e trazerem os filhos à escola. Têm lhes explicado, na televisão (jornais já não podem comprar), que é uma questão de justiça social. Eles não são pobres e o Estado a quem eles entregam uma parte significativa dos seus salários é para pobres (e para os bancos). Isto apesar de saberem que os pobres viram as suas prestações sociais reduzidas e os bancos, pelo contrário, podem sempre contar com dinheiros públicos. Mas adiante. Eles tomam a decisão economicamente racional de deixar de usar os transportes coletivos. Eles e os remediados que ainda optavam por eles. Mais uns milhares de carros na cidade. A poluír. A engarrafar o tráfego. A levar, com o tempo e a energia que se perde, a uma redução da produtividade. A fazer perder tempo. A obrigar a importar mais combustível e a piorar a nossa balança comercial. A degradar as vias públicas, obrigando a maior investimento do Estado em manutenção. A encher passeios, porque não há lugar para estacionar."
Ler todo aqui.
Ler todo aqui.
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citações
A minha sala de aula é uma trincheira na Antena 2
Para ouvir aqui
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livro
Ministério corta 30 milhões na educação especial e 5,7 na acção social
"O Ministério da Educação vai gastar menos 30 milhões de euros com os alunos com necessidades especiais de aprendizagem e menos 5,7 milhões na acção social escolar em 2012."
Leia a notícia aqui.
Leia a notícia aqui.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
O professor pode dizer:
"O menino é um verdadeiro imbecil"?
(não aconteceu com os meus, mas aconteceu)
(não aconteceu com os meus, mas aconteceu)
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professores
A nova reforma curricular...
A seu tempo, diz Nuno Crato, saberemos o que efetivamente vai mudar.
Entretanto, já sabemos que “É necessário concentrar nas disciplinas essenciais”.
O sr. ministro já se pronunciou publicamente sobre o fim das TIC no 9º ano, que podem vir a integrar o currículo do 2º ciclo.
Também já foi anunciado o fim do par pedagógico em Educação Visual e Tecnológica.
A autonomia das disciplinas de História e Geografia é uma incógnita, mas foi notícia no DN.
Da mesma forma, também o futuro incerto da 2ª língua estrangeira (geralmente Espanhol ou Francês) foi anunciado na comunicação social.
Aguardemos por mais (más) notícias acerca da nova reforma curricular.
Entretanto, já sabemos que “É necessário concentrar nas disciplinas essenciais”.
O sr. ministro já se pronunciou publicamente sobre o fim das TIC no 9º ano, que podem vir a integrar o currículo do 2º ciclo.
Também já foi anunciado o fim do par pedagógico em Educação Visual e Tecnológica.
A autonomia das disciplinas de História e Geografia é uma incógnita, mas foi notícia no DN.
Da mesma forma, também o futuro incerto da 2ª língua estrangeira (geralmente Espanhol ou Francês) foi anunciado na comunicação social.
Aguardemos por mais (más) notícias acerca da nova reforma curricular.
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reforma do ensino básico
terça-feira, 15 de novembro de 2011
É já para a semana!
A Pais & Filhos continua a promover debates com temas pertinentes para os pais e os melhores especialistas para os desmistificar (ou não). Na quarta-feira, dia 23, no Cinema São Jorge, em Lisboa.
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educar é,
guias para pais
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
A dificuldade de ensinar a escrever
Não é fácil, nada fácil...
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escolas
domingo, 13 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
Crescem
Foi com as amigas ver a Britney ao Pavilhão Atlântico, o que gostou mais foi desta música, do último álbum
Mostrei-lhe o primeiro hit da americana, do ano anterior ao do seu nascimento. Gosta, acha que a cantora tinha melhor voz naquela altura, mas "ela era um bocado bebé, não era?" Era...
Mostrei-lhe o primeiro hit da americana, do ano anterior ao do seu nascimento. Gosta, acha que a cantora tinha melhor voz naquela altura, mas "ela era um bocado bebé, não era?" Era...
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música
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Aprender a escrever bem
"As crianças passam grande parte do seu dia na escola a escrever, ganhando hábitos de postura errados e sendo pouco orientados sobre a forma correcta de pegar no lápis ou na caneta. O que pode ser mais preocupante do que o peso das mochilas, pois o tempo da escrita é mais prolongado."
É importante ensinar a pegar bem no lápis, a colocar bem a folha de papel.
E nem sempre estes aspetos são valorizados, como o texto do jornal Público refere.
É importante ensinar a pegar bem no lápis, a colocar bem a folha de papel.
E nem sempre estes aspetos são valorizados, como o texto do jornal Público refere.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Obra de Fernando Pessoa
Expedições livres para amantes e estudiosos.
Aqui pode consultar livremente a obra de Fernando Pessoa.
Associado a este projeto, está a plataforma MultiPessoa. Nesta, pode ler e ouvir os poemas; os professores podem encontrar sugestões para a realização de trabalho;, pode ainda encontrar informação sobre a vida de Fernando Pessoa, a sua obra, heterónimos e temas pessoanos.
Aqui pode consultar livremente a obra de Fernando Pessoa.
Associado a este projeto, está a plataforma MultiPessoa. Nesta, pode ler e ouvir os poemas; os professores podem encontrar sugestões para a realização de trabalho;, pode ainda encontrar informação sobre a vida de Fernando Pessoa, a sua obra, heterónimos e temas pessoanos.
A água da chuva desce a ladeira.
A água da chuva desce a ladeira.
É uma água ansiosa.
Faz lagos e rios pequenos, e cheira
A terra a ditosa.
Há muito que contar a dor e o pranto
De o amor os não querer...
Mas eu, que também o não tenho, o que canto
É uma coisa qualquer.
Fernando Pessoa
É uma água ansiosa.
Faz lagos e rios pequenos, e cheira
A terra a ditosa.
Há muito que contar a dor e o pranto
De o amor os não querer...
Mas eu, que também o não tenho, o que canto
É uma coisa qualquer.
Fernando Pessoa
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poesia
domingo, 6 de novembro de 2011
José Luís Peixoto e Jorge Palma
PENSÁMOS EM NADA
Pensámos tanto em nada. Despenteados,
caçámos fantasmas de elefantes
na casa desarrumada, de estores fechados,
milionários esbanjadores de instantes,
piratas de tesouros enterrados, ilhas distantes,
sorte parada. Pensámos demasiado em nada.
Cobertos por farrapos de tempo,
arame farpado de tempo, cheiro a terra
molhada, um momento, outro momento,
a memória inteira emparedada, e nós,
sem desculpas, astronautas, centauros,
entre o sexo e o medo, presos na piscina
vazia e abandonada, no centro de tudo,
pensámos apenas em nada.
poema de José Luís Peixoto musicado por Jorge Palma no seu novo álbum "Com todo o respeito"
Pensámos tanto em nada. Despenteados,
caçámos fantasmas de elefantes
na casa desarrumada, de estores fechados,
milionários esbanjadores de instantes,
piratas de tesouros enterrados, ilhas distantes,
sorte parada. Pensámos demasiado em nada.
Cobertos por farrapos de tempo,
arame farpado de tempo, cheiro a terra
molhada, um momento, outro momento,
a memória inteira emparedada, e nós,
sem desculpas, astronautas, centauros,
entre o sexo e o medo, presos na piscina
vazia e abandonada, no centro de tudo,
pensámos apenas em nada.
poema de José Luís Peixoto musicado por Jorge Palma no seu novo álbum "Com todo o respeito"
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sábado, 5 de novembro de 2011
Depois de Alcácer, Oeiras!
Alcácer foi muito bom! Uma recepção calorosa, autarcas atenciosos e preocupados, professoras, educadoras e auxiliares simpáticas, afectuosas, preocupadas com o seu trabalho. Em resumo, gente boa!
Amanhã, a partir das 11h30, no Palmeiras Shopping, em Oeiras.
BW
Amanhã, a partir das 11h30, no Palmeiras Shopping, em Oeiras.
BW
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Com todo o respeito de Jorge Palma
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sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Hoje, em Alcácer do Sal, às 18h30
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Pilar del Rio a propósito de Clarabóia
"Qual a importância de a dar a conhecer ao público? Faz parte da missão que tomou como presidente da Fundação Saramago?
Pilar del Rio - (...) Pois assim é: é um dos trabalhos que considero meus pela responsabilidade assumida; que toda a obra de Saramago seja conhecida, divulgada, que ninguém fique sem a conhecer. Porque é um bem para todos: para quem lê, para língua, para o país. Não exagero: que cada leitor olhe para dentro de si próprio e veja se depois de ter lido Saramago com atenção não é uma pessoa melhor. Porque reconhecerá o mundo de uma maneira mais profunda e terá mais meios para tomar as suas próprias decisões. Saramago abre-nos os olhos, ao mesmo tempo que nos transmite a beleza mais sublime."
entrevista a Pilar del Rio
Revista Fnac, nº 8, Novembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Manuel António Pina sobre Nuno Crato
No JN do passado dia 31
« O “essencial” e é um pau
A afirmação do actual ministro da Educação de que o “princípio geral” que presidirá à “sua” reforma curricular do ensino básico e secundário é o de que “é necessário concentrar nas disciplinas essenciais” constitui todo um programa ideológico.
Deixando de lado o obsessão de todo o bicho-careta que chega a ministro da Educação em Portugal em “reformar” mais uma vez os curricula escolares, tornando o ensino num laboratório de experiências educativas e os alunos em cobaias que se usam e deitam fora na próxima “reforma”, tudo com os resultados que se conhecem, a opção por um ensino público limitado a “disciplinas essenciais” segue fielmente a rota ideológica do “saber ler, escrever e contar” de Salazar.
Falta apurar o que o ministro entenderá por “essencial”, mas outras medidas que tem tomado, como triplicar o valor dos cortes na Educação pública previsto no acordo com a “troika” enquanto financiava generosamente os colégios privados, levam a crer que o programa de empobrecimento anunciado por Passos Coelho é mais vasto do que parece. E que, além do empobrecimento económico das classes médias e mais desfavorecidas, está simultaneamente em curso o seu empobrecimento educativo.
Para a imensa maioria que não tem meios para pôr os filhos em colégios privados (que, no entanto, financia com os seus impostos), o “essencial” basta. Mão-de-obra menos instruída é mão-de-obra mais barata. E menos problemática.»
« O “essencial” e é um pau
A afirmação do actual ministro da Educação de que o “princípio geral” que presidirá à “sua” reforma curricular do ensino básico e secundário é o de que “é necessário concentrar nas disciplinas essenciais” constitui todo um programa ideológico.
Deixando de lado o obsessão de todo o bicho-careta que chega a ministro da Educação em Portugal em “reformar” mais uma vez os curricula escolares, tornando o ensino num laboratório de experiências educativas e os alunos em cobaias que se usam e deitam fora na próxima “reforma”, tudo com os resultados que se conhecem, a opção por um ensino público limitado a “disciplinas essenciais” segue fielmente a rota ideológica do “saber ler, escrever e contar” de Salazar.
Falta apurar o que o ministro entenderá por “essencial”, mas outras medidas que tem tomado, como triplicar o valor dos cortes na Educação pública previsto no acordo com a “troika” enquanto financiava generosamente os colégios privados, levam a crer que o programa de empobrecimento anunciado por Passos Coelho é mais vasto do que parece. E que, além do empobrecimento económico das classes médias e mais desfavorecidas, está simultaneamente em curso o seu empobrecimento educativo.
Para a imensa maioria que não tem meios para pôr os filhos em colégios privados (que, no entanto, financia com os seus impostos), o “essencial” basta. Mão-de-obra menos instruída é mão-de-obra mais barata. E menos problemática.»
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Tweenies. Sabe o que são?
"O termo deriva da palavra inglesa between. É tweenie quem já não é criança mas ainda não é adolescente. É tweenie quem está nessa confusa terra de ninguém, um campo minado de estímulos alimentado a música e a Internet. "
Leia o excelente texto de Susana Almeida Ribeiro, no Público, para descobrir mais.
Do texto, destaco o seguinte parágrafo com as palavras de Mário Cordeiro, onde ele distingue os rapazes e as raparigas desta nova etapa, ensanduichada entre a infância e a adolescência.
“Elas são mais responsáveis, plurifuncionais, fisicamente mais calmas, organizam-se à volta do ‘ser’ e do ‘parecer’ e expressam-se em mais palavras, tendo mais tendência para comentar e ‘intrigar’.
Eles são mais básicos, irresponsáveis, bons rapazes mas cabeça no ar, organizam-se à volta do ‘ter’, numa afirmação fálica, são monofuncionais, distraindo-se facilmente, são mais lacónicos e não tendem a ser muito profundos. Mas isto é no geral, não visa cada caso em particular”
Leia o excelente texto de Susana Almeida Ribeiro, no Público, para descobrir mais.
Do texto, destaco o seguinte parágrafo com as palavras de Mário Cordeiro, onde ele distingue os rapazes e as raparigas desta nova etapa, ensanduichada entre a infância e a adolescência.
“Elas são mais responsáveis, plurifuncionais, fisicamente mais calmas, organizam-se à volta do ‘ser’ e do ‘parecer’ e expressam-se em mais palavras, tendo mais tendência para comentar e ‘intrigar’.
Eles são mais básicos, irresponsáveis, bons rapazes mas cabeça no ar, organizam-se à volta do ‘ter’, numa afirmação fálica, são monofuncionais, distraindo-se facilmente, são mais lacónicos e não tendem a ser muito profundos. Mas isto é no geral, não visa cada caso em particular”
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terça-feira, 1 de novembro de 2011
No Dar é que está o ganho!
Ontem, dia Mundial da Poupança, foi inaugurado o dou.pt, noticiam diversos jornais, entre eles o Público. Trata-se de uma espécie de eBay gratuito. Desde suspensórios a computadores portáteis, tudo pode ser dado aqui. Uma maneira simples de diminuir o consumo.Uma forma solidária de nos desfazermos dos objetos que já não nos são úteis.
Por favor, visite e divulge.
Por favor, visite e divulge.
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