Dia de exame nacional. O habitual nervosismo deles e nosso.
Sabíamos que algo ia mudar. E mudou. E não gostei particularmente. Refiro-me à diminuição dos itens de escolha múltipla de gramática. As habituais 10 questões, a valer 5 pontos, deram lugar a 7 com uma maior ponderação. Ou seja, qualquer erro na gramática implica perder 8 ponto.
Além disso, para avaliar a capacidade de leitura, interpretação e escrita não são necessárias 7 perguntas na parte I, parecendo-me este número de questões (mais duas do que nos anos anteriores) excessivo.
Por outro lado, destaco muito positivamente a escolha do tema do (novo) texto C - Mensagem e Os Lusíadas, numa leitura intertextual, cumprindo o que a informação de exame destacava (privilegiar itens comuns aos dois programas). Deste modo, a escolha das obras referidas "serve" o antigo programa - que pressupunha a sua análise comparativa - e está de acordo com o preconizado no novo programa, quando o mesmo dá ênfase às leituras intertextuais. Em falta neste exercício, a extensão. Nem que fosse uma orientação de mínimos e máximos.
O poema, o excerto da obra Frei Luís de Sousa, o tema do grupo III, todo o exame, excluindo os aspetos por onde comecei a reflexão, me pareceram ajustados e equilibrados.
As opiniões dos alunos parecem ir ao encontro desta leitura.
Critérios e prova disponíveis no site do IAVE e aqui.
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