É frequente ouvir estas perguntas e respostas. Em nada me identifico com elas. Bem sei que cada criança é única e são os pais que têm de a conhecer para saber até onde podem ir. Mas também creio firmemente que adiar um problema não é nunca uma solução. Por isso, acredito que é de evitar adiar a conversa da morte e falar de política, que são dois problemas da existência humana.
Abreviando o tema da morte, recordo apenas a naturalidade com que a minha filha disse que queria acompanhar-nos ao funeral de alguém particularmente querido aos primos. Sentiu e quis ir, pois sabia que era um momento importante. Daqueles em que temos de estar com quem amamos. Mesmo que seja só para estar.
Ele, nem pensar! Só a notícia o deixou com dores de barriga e mal disposto, sem perceber porquê, e ainda a achar que o leite estava estragado (se calhar é com ele que tenho de falar mais!).

Para isso, deixo aqui algumas sugestões, que podem ser vir de ponto de partida para estas conversas de política: o livro Vamos a votos, do José Jorge Letria, e O meu livro de política, do ex-Presidente da República Jorge Sampaio. Não resisto ainda a incluir nesta lista o original livro de ilustrações Capital, do Afonso Cruz e editado pela Pato Lógico.
Por fim, o P3 traz-nos ainda umas sugestões em português do Brasil bem divertidas. E a Rita Pimenta conversou com Clovis Levi que é o autor brasileiro que escreve sobre a morte, a sexualidade e a ditadura.
Boas conversas!
AS
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