"Três ou quatro exames nacionais realizados numa única semana. Esta é a consequência de todos os candidatos a exame no ensino secundário terem de os fazer na 1.ª fase."
Esta frase pode ser lida aqui, na notícia do Público, e decorre das afirmações de um representante da Delegação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Básico e Secundário.
Mas, bem vistas as coisas, isto não é exatamente assim.
Este ano, os meus alunos do 11º ano de ciências, por exemplo, irão fazer apenas dois exames: Física e Química A (terça-feira, dia 19) e Biologia Geologia A (segunda-feira, dia 25). E, como se pode verificar, estes exames têm quase uma semana de intervalo entre si.
Os alunos do 12º irão fazer exame de Português e de Matemática. Um na segunda e outro na quinta-feira (neste caso, da mesma semana).
A situação a que o aluno se reporta, na notícia, só poderá acontecer no 12º ano e no caso dos alunos que decidam fazer, para além dos exames obrigatórios, várias melhorias dos exames do ano anterior ou disciplinas que não fazem parte do seu curso.
Ana Soares
Observação oportuna que deveria ter sido em conta na publicação da notícia nos jornais. O alarmismo do costume numa situação perfeitamente normal. Quem não está dentro do sistema de ensino é demasiadas vezes iludido por notícias mal fundamentadas.
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