terça-feira, 17 de junho de 2014

Exame nacional de Português - 12º ano

As apostas correram nos corredores ao longo deste terceiro período. À frente, esteve quase sempre Memorial do Convento (porque vai estar, em breve, retirado do programa, por obra e graça das novas metas curriculares) e Felizmente Há Luar! (que vai mesmo desaparecer de cena).
Especulou-se quanto à matéria do 11.º ano que será, pela primeira vez, incluída. Apostou-se no estilo queirosiano (já que das obras específicas não se esperam questões, pois diferentes escolas podem ter selecionado obras distintas). Alguns rezaram por Cesário (por terem estudado poesia este ano um período quase inteiro). Não valorizaram o nosso estimado Pe António Vieira, mas, ao mesmo tempo, pareciam estar confiantes, pois «com aquilo dos peixes é fácil de perceber onde é que ele quer chegar». Frei Luís de Sousa seria bom, diziam outros. Não gostaram da «lamechice», mas foi fácil. «O *romanticismo é canja». [Urge intervir na conversa e corrigir: é romantismo!] A questão mais importante é perceber que nesta peça, o sebastianismo, afinal, é visto negativamente: em Os Lusíadas, D. Sebastião é o rei, o homem a quem o poeta dedica o poema e a quem, ao mesmo tempo, apela. Em Mensagem, representa a esperança e é, por isso, simbólico. «No Frei», como dizem os alunos, que tudo tendem a simplificar, Maria e Telmo esperam por D. Sebastião. Mas a chegada do "desejado" traz, afinal, a desgraça da família.
Esperemos que a chegada, amanhã, do exame, não traga também desgraças. À hora do almoço, já todos saberemos o que saiu....


A prova e critérios aparecerão aqui.

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